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PRÁ QUE SERVE O SENADO?
de João Ramos Lopes Ramos.
Excelente a sua análise.
A sua idéia de "cassar todos de uma só vez" é interessante, mas perigosa: servirá de protesto, mas não de solução. Pois, para ser eleito, o candidato precisa de maioria simples. No limite, alguém poderia ser eleito até com 2 (dois) votos, ou mesmo 1 (um).
O ideal seria selecionar entre os candidatos (novatos) aqueles que se comprometessem a legislar para o povo, com o povo. Esses seriam eleitos por uma campanha de âmbito nacional, mediante compromisso formalizado e firmado.
A idéia está apenas esboçada: precisa ser mais bem elaborada.
Em Senado
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'Grajew pediu um minuto de silêncio em homenagem ao "falecimento" da política nacional. "É um minuto de silêncio pelo falecimento ético e moral do sistema político. Esse cadáver insepulto tem significado uma opressão à democracia", disse.'
' "O problema é o sistema que viabiliza a ascensão ao poder de pessoas que representam o continuísmo", afirmou.'
E logo sugere um caminho que reputo auspicioso: a realização de uma Assembléia Constituinte já em 2011.
E quem estaria no comando desse evento?
Como garantir que não sejam os mesmos que emporcalharam a práxis política, desfigurando-a para atender quase que exclusivamente aos seus interesses pessoais mesquinhos?
Isso tudo está a exigir um debate que envolva cidadãos de bem realmente preocupados com os rumos essencialmente antidemocráticos que tomaram não só o legislativo, como também o executivo.
E um locus ótimo para isso é a ambiência da comunicação imparcial não comprometida com grupelhos de pseudopolíticos. E nesse âmbito se impôe já, por sua própria natureza, o amplo e libertário campo da internáutica.
E a hora é agora!
Em Senado
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O senado precisa com urgência ser alçado à classificação de Senado. Para isso, necessária uma defenestração total, ampla e irrestrita.
Para os que vierem, novatos, cartão amarelo.
Cartão verde só para aqueles que forem dignos dessa conquista.
Em Senado
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"A mulher não tem apenas de ser honesta: tem de parecer honesta."
Parece que os políticos, em sua maioria, não se lixam para esse preceito.
Em Senado
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A fogueira da indignação não pode se apagar, e Suplicy contribuiu com lenha (ou boa ou má) para manter o sarn... na berlinda.
E a Imprensa precisa de alguma maneira contribuir para isso, através do seu papel investigativo: aproveitar cada fato (ou mesmo factóide) para que haja Movimento, cada vez mais movimento em torno desse foco podre, até que seja extirpado.
E tenho uma preocupação em relação a este momento tão rico de potencialidades e possibilidades de nossa história política: o eleitor terá memória até o momento azado da tão necessária defenestração geral?
"Já foi? Então não será mais!"
"É? Então não será mais!"
E que os novos que porventura o sejam, tenham bem em mente o significado da retaliação pela qual passaram os seus antecessores, que nunca mais serão!
Isso o que falta no jogo, para que se atinja ou se aproxime de um ponto de equilíbrio. O eleito será realmente um empregado daquele que o elegeu.
No povo, só no povo, a possibilidade de redenção!
Em Senado
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Obrigado pela oportunidade!
Atenciosamente,
Romero
Em Senado
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