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Comentários de Jaques Zancco
Em 29/09/2008 23h25
Não conseguimos enxergar o que está, desde muito, extremamente claro. Temos um problema chamado capitalismo. Um sistema que foi útil para promover a concorrência e estimular o desenvolvimento tecnológico, mas que começou a tropeçar. Criamos um sociedade consumidora, estimulamos o acúmulo de capital a qualquer custo. Fizemos da moeda a razão de nossa felicidade. Como a própria história nos revela, nada é pra sempre, populações aumentam, tecnologias avançam e empregos diminuem, campos silvestres são devastados para exploração que não cessará jamais. Já inventamos combustíveis alternativos para poluir menos o meio ambiente, mas não podemos usufruí-lo principalmente porque o não uso de petróleo refletiria na bolsa mundial gerando uma crise sem proporções. A mais de dois mil anos alguém veio ao mundo lutar contra a futura instalação do capitalismo e a mudança da forma de pensar, este homem morreu e sua mensagem foi deturpada pelas religiões inventadas. A mensagem era simples, "amor e comunhão", mas não pode ser entendida. Alguns observadores atentos poderiam, observando um formigueiro, concluir que poderiamos viver num mesmo planeta buscando a felicidade geral e não o lucro. O importante deveria ser sempre a colônia e jamais o indivíduo. Mas se não entendemos a mensagem daquele homem que morreu a mais de dois mil anos, talvez possamos entende-la agora, ou em breve quando as crises mundiais começarem a sucumbir o capitalismo ou capetalismo.

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