Comentários


Comentários de Joel da Rosa Ferreira
Em 02/10/2009 22h52
A Folha deve tomar mais cuidado com as palavras. Se não, perde credibilidade, já que se fica com a impressão de que ela pode usar qualquer qualificação para identificar realidades completamente opostas, excludentes ou antagônicas, contrárias mesmo. Se a Constituição diz que o golpe é atentar contra sua cláusula pétrea que impede a reeleição, que tipo de critério Folha usa para "resolver" chamar de "golpista", justamente todas as instituições democráticas que o (o golpe) evitaram, instituições - todas, aliás - todas, que a própria Folha tanto conhece que até cita: Tribunal Eleitora, Congresso, Suprema Corte (e até a Igreja) ? O que seria, então, o "não-golpe" ou o conceito de democracia da Folha ? A não existência dos três poderes e o o não-equilíbrio ou contra-balanceamento de forças ? Um presidente, que, no caso, poderia, então, ser, simplesmente um imperador ou ditador, já que não o seu poder ou suas decisões não podem ser moderados ou limitados por ninguém instituição alguma ? Um só poder ? Se é isto, deve dizer, como todas as letras. Aí, ao menos, nós, seus leitores, podemos saber o que ela, Folha, quer dizer, com as palavras que usa e estarão avisados do uso mui particular - e diferente - de termos que para o leigo ou o cidadão comum e minimamente informado tem significação exatamente contrária a isso. É importante porque, como se nem nesta situação, com a qual, como brasileiros, nada temos a ver e logo nenhuma preferência, podemos crer na imparcialidade da imprensa...

Em Honduras
sem opinião
avalie fechar
Em 02/10/2009 22h37
Ué, como assim ? Se Toffoli, durante sua sabatina no Senado, prometeu obedecer ou respeitar a Constituição o normal não seria alguém do governo levantar, indignado, e gritar: golpista ! ? Afinal, o governo brasileiro - o mesmo Brasil que tirou Collor do poder apenas com o voto do Senado que, aliás, depois que ele já tinha saído foi considerado pelo próprio Senado, sem valor - não considera golpista o governo de todos os que querem apenas cumprir a Constituição de honduras ? E não defende aquele que àquela Constituição considera golpista, indo ao ponto de intervir na política externa daquele país ? E olha que lá, não foi só Senado, mas, nem a própria lei que assim já o definia, mas, a Procuradoria do Estado, o Tribunal Eleitoral, as duas Câmaras (a baixa e a alta) do Congresso e até, pasmem, a Suprema Corte (Supremo Tribunal Federal) a quem cabe a úlltima palavra em termos de intepretação da Constituição. Se isto, não é democracia, então, eu não sei o que seria ? Quem sabe, em vez desta repartição de autoridades entre os três poderes, um presidente - que, no caso, poderia até ser simplesmente um imperador, ou ditador, com poderes absolutos e sobre todos os demais e sem limites ?Se a gente se acha no direito de apor reparos às instituiçoes ou leis dos outros países, poderiamos ao menos nos manifestar quando a Constituição ou a lei fossem feitas, né ? Não só quando fossem obedecidas. E abrimos um precedente perigoso para que também interveiam ou opinem aqui. A toda hora !

Em Judiciário
sem opinião
avalie fechar
Em 25/09/2009 19h39
Se a Procuradoria do Estado, o Tribunal Eleitoral, o Congresso e até a Suprema Corte do país, que é a guardiã da Constituição dizem, por ela, a Constituição democrática do país, o presidente está deposto por que atentou contra o artigo 239 da Carta Magna, que descreve, inclusive a punição a este delito, que é cosiderado, por ela, um golpe, como é que o Brasil, vai considerar que golpistas são este povo todo, incluindo aí, o próprio partido através do qual Zelaya foi eleito e dizer que ele é que está sendo vítima de um golpe ? Mesmo que o governo brasileiro se achasse no direito de julgar ou não aceitar as regras ou normas democráticas de outro país, deveria se manifestar ou denunciá-las quando elas são feitas e não, anos depois ou quando de sua aplicação circunstancial ! Uma democracia não se faz só com um presidente ou um imperador, com um ditador. Ela se constitui e configura examente pelo equilíbro ou combinação dos poderes e não no poder ou direito absoluto do presidente. Se um país soberano e independente e com instituições (várias ou todas) democráticas não puder promover eleições limpas só porque está sendo ameaçada de golpe por um presidente deposto por seu próprio povo, imagina nações que nem soberania têm, como as que estão sobre intervenção e invadidas por exércitos estrangeiros !! O Brasil tem que respeitar a democracia dos outros e se abster de se meter onde não é chamado. Muito menos apoiando golpistas !

Em Honduras
2 opiniões
avalie fechar
Em 06/08/2009 20h09
A lei é boa, mas, muito tímida, insuficiente. O fumo ou qualquer coisa de que outra pessoa não precise mas possa escolher fazer ou não fazer e que prejudique a saúde ou até ofereça risco a vida de terceiros deve ser proibido não apenas em lugares fechados, mas, em todo e qualquer lugar onde este prejuízo ou risco possam acontecer. O fumo, portanto, deve ser proibido em todas as instalações e lugares de uso coletivo e não apens nas "fechadas". Até porque não é apenas nas fechadas que ele prejudica. O fígado e os pulmções do bebê de dois dias que está no colo da mãe durante toda a meia hora em que ela espera um ônibus numa fila por exemplo, vai ter de trabalhar para retirar oxigênio da fumaça e das centenas de produtos químicos e até radiotivos que saem da fumaça do cigarro de quem está atrás dele e vão até a sua cara. Se ele estivesse dentro de uma Igreja e a fumaça fosse para outro lado (que não a cara da criança) o prejuizo seria menor. Então, o que não pode haver é o prejuizo. Se o lugar é fechado ou aberto não faz diferença. O que se quer evitar é a imposição do e o próprio prejuizo e não que as pessoas fiquem em lugares abertos ou fechados. O que não pode é as pessoas, muias mais fracas ou indefesas, como o bebê citado, terem de bater boca ou brigar aos socos com quem nem conhece só para ter o direito de respeira (normalmente) e poder escolher se quer (ele, e não o outro) fumar ou não ! Se quer, vai fumar ele, não obrigar o outro a fazê-lo. Pior, sem o filtro.

Em Lei Antifumo
2 opiniões
avalie fechar
Em 21/08/2008 09h47
Mais uma vez, o STF faz um julgamento político, para a torcida (ignorante) ver e não, técnico. As regras constitucionais (impessoalidade) ou são válidas ou não são válidas. "Vale para todo mundo", disse a própria ministra Cármen Lúcia. Ninguém deixa de ser cidadão por ser ou não parente (todos são) de alguém. Logo, o que o STF tinha que ver e não viu (nunca vê) é se contratar alguém por critérios não objetivos ou coletivos, que atendam ao todo (sociais), impessoais (por que é jovem e boa, em troca de favores sexuais, pode; por que é mãe, é honesta, tem formação e trabalha ou é irmã e não vai trair, não ?) vale ou não. Se vale, vale para todos. Se vale fazer concurso, o parente ou não, tem que ter ao menos a chance de fazer concurso (e não ser excluído, como se não fosse cidadão ou fosse um cidadão de segunda classe). Se vale ser contratado por apadrinhamento, o parente, como todos os outros, tem que ter o direito de concorrer às mesmas vagas e dentro dos mesmos pré-requisitos. Ou os critérios subjetivos valem, ou não valem. Para todos, como disse a ministra. Então acabem com os cargos, todos, cuja contratação se dá por critérios subjetivos (e, aí, os parentes irão embora junto, mas, poderão, como todo e qualquer cidadão,se submeterem aos critérios que o Supremo diz que eles devem cumprir). Ou, aí, opa, para isso não valem os princípios constitucionais, só para o que gente quer (jeitinho) ?Obs.Nuncaocupei ou tive qualquer parente, em grau algum, ocupando cargo de confiança.

Em Nepotismo
49 opiniões
avalie fechar
Termos e condições


FolhaShop

Digite produto
ou marca