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Correr entre dois opostos... Mas não só!
Criticar os EUA por tentarem (ou, de fato) se assenhorar do Haiti é uma atitude louvável, desde que as condições dessa crítica sejam "normais". O que se vê no Haiti é tudo, menos a normalidade. Tantos países, tantos voluntár5ios que, infelizmente, vivem em um mundo humano. Mundo humano que se desmorona em situações de caos. E quem tem experiência em trabalhar em meio ao caos? Aqueles que tanto trabalharam e trabalham como promovem o caos. No caso, o pioneirismo cabe aos EUA.
Em uma situação trágica, onde se veem gangues começarem a tentar dominar o dia a dia dos haitianos, o remédio não é "cavar poços artesianos" cujo empreendimento levaria dias, mas impedir que os grupos organizados (e sempre são os "marginais" que se organizam primeiro") se apossem daquilo que é coletivo.
O problema não são os EUA, ou quem quer que seja. Infelizmente, são os "voluntários" que se instalam no território e, quando for iniciada a reconstrução do país, algumas podem começar a cobrar seu quinhão de participação. Dentre essas, empresas multinacionais e até algumas brasileiras que estão sendo investigadas aqui por corrupção estão dando sua ajuda lá. Se foram as primeiras a ajudar, por que não seriam as primeiras a serem convidadas ou permitidas a atuar no trablho de reconstrução. É o mesmo princípio que alimenta os mensalões e mensalinhos. Menos ingenuidade e mais realismo. Infelizmente, leiam "Capitalismo de desastre".
Em Terremoto no Haiti
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Em seguida, sempre um pedido de desculpas. Deslavado, como se resolvesse o problema.
O Grupo Capital Inicial tem uma música (de Dinho e Alvin), intitulada Quatro vezes você, em que interpela: "O que você faz quando ninguém te vê fazendo... Ou o que queria fazer se ninguém pudesse te ver?"
Algo semelhante seria: O que você diz quando ninguém te ouve... Ou o que queria dizer se ninguém pudesse te ouvir?
Não é preciso psicanálise para justificar "atos falhos" ou "lapsos de linguagem", porque no caso do Bóris não foi nem um nem outro; o que ele fez foi dar vazão ao que pensa, pura e simplesmente. Falou o que tinha vontade, quando julgou que não haveria outras testemunhas inidôneas, além dos seus companheiros de trabalho, que já devem ter ouvido outras semelhantes ao longo da carreira desse - "ainda" - âncora. Alguém que brada que deslizes éticos e morais são uma VERGONHA.
Que sirva de alerta: quando alguém se posta de paladino da justiça, defensor da populacha... Sempre tem rabo de palha. São moralistas, não sujeitos morais e éticos.
Bóris, simplesmente, mostrou o lado - do qual faz parte e tenta mostrar distância, quando não está distante dos demais.
Em Gafe de Boris Casoy
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Uma dessas formas é alterar o status do agente da ação tida por criminosa. Outra, desqualificar o processo que determina o crime. Em ambos os casos pode ocorrer o viés político. Afinal, a vida é política, e os governantes são políticos, vinculados a PARTIDOS. Quer dizer: agem e decidem em função dos interesses dessas organizações e, não, do POVO.
Em Extradição
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Biggs tinha contas a acertar com seu país, mas tinha filho brasileiro, o que lhe garantiu, entre outras coisas, a permanência nas praias brasileiras.
Pode-se argumentar que um regime político, sobretudo se injusto e violentador dos direitos e intolerante, pode ser tratado com tolerância. Se as regras são rompidas (e corrompidas), não há porque seguir regras no relacionamento. Esse o argumento que justifica a resistência, o levante, o enfrentamento político e armado. Todo aquele que age, porém, tem consciência do que faz e que deverá responder - positiva ou negativamente - ante um ordenamento jurídico. Esse ordenamento estará, não raras vezes, em íntima vinculação com o grupo que assumir o poder. Assim, se um governo vinculado aos guerrilheiros assume o poder, os guerrilheiros serão ministros ou chefes de governo e estado. Se um governo contrarevolucionário assume o poder, os guerrilheiros terão de buscar outros ares ou responder por suas ações de guerrilha.
Se alguém encontrar outra fórmula "real", que indique; pois sob o epíteto de democracia faz-se qualquer coisa, cometem-se muitos crimes.
Motivações políticas movem as ações humanas, animais políticos. Motivações "apenas" políticas destróem-no e aos seus iguais.
Em Extradição
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Sequer se apresenta a ocasiao de citar Heloisa Helena, Marina e tantos outros que se convertem, agora, apenas em outros.
Fiquei profundamente chocado quando assisti a cena de Suplicy apresentando "cartao vermelho". Pensei: se "ele" chegou a esse ponto, que mais resta?
Infelizmente eh isso: estamos no ponto em que os ateus passam a ser os maiores devotos. A cena da Dilma de maos postas eh ridicula...!! Mas com esse grupo naum da para dialogar, ainda que exijam dialogo. Naum eh hipocrisia... Simplesmente, eh pragmatismo - e que tem um foco: ganhar as eleicoes.
Eh hora de ficar assustado quando os mais criticos comecam a pensar em termos de resultados - sinal de que a ideologia chegou a seu termo, indicando que as intencoes verdadeiras estao despontando, ou naum eh possivel mais oculta-las.
[Ps: o teclado naum esta configurado para portugues... por isso, a redacao em internetes...]
Em Senado
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É o caso de resgatar um político histórico do país que escreveu, há cerca de um século: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." Sem dúvida, senhor Rui Barbosa. Quando o mar de lama avança, nada mais resta do que deixar o espaço para os porcos (com todo o respeito aos suínos): com tanta bagunça e politicagem, os honestos e honrados é que tem de sair de seus cargos, renunciar a seus mandatos, pedirem o chapéu e dizerem "Basta, adeus!"
Mesmo que enfronhado em política, o ato dos servidores da Receita tem algo de emblemático, que vai, claro, ser destorcido. E, logo, logo, pelos descaminhos das "vacatio legis", outros ex-futuros-indiciados serão absolvidos, processos arquivados "and so on".
De fato, já está passando da hora de darmos um basta!!
Em Dilma Rousseff
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Já não é de hoje que a Record é utilizada para veicular os princípios da igreja encabeçada por Edir Macedo - os processos contra os ataques e mal uso de imagens que afrontam religiões afrobrasileiras é uma prova.
O problema, então, é o seguinte: ganância que se traveste de imparcialidade, de um lado, e abusa da fé, de outro. Quem quer dar dinheiro que dê, mas o problema é o argumento de que se utilizam aqueles que instigam a doação.
Esse o problema: fé, crença, são coisas que temos de discutir com cautela; mas RELIGIÃO deve ser uma forma de se vivenciar a fé e, não, suplantá-la e tornar nebulosa a consciência e a capacidade humana de agir.
Em nome da fé, religiões barbarizaram e barbarizam o mundo (perdoem-me os bárbaros).
Mesmo limitado quando ao argumento, uma boa demonstração dos problemas que a religião pode acarretar, quando utilizada contra a fé, encontra-se nos slides/vídeo disponível em http://www.mapsofwar.com/ind/history-of-religion.html
Enquanto as pessoas de fé verdadeira se lamentam, os líderes se locupletam.
Em Edir Macedo
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Fala-se do aumento da criminalidade, mas ela é apenas o reflexo, sujo, sim, mas reflexo, da impunidade. O dinheiro do Senado poderia ser direcionado para a melhoria do sistema carcerário, onde pessoas são amontoadas como em situação pior do que a de animais irracionais (bichos). Como exigir recuperação? Ainda mais de pessoas que estão presas há anos sem terem sido sequer julgadas?
Dois pesos e tantas medidas... Ou alguém tem dúvida de que aquele que desvia dinheiro de remédio e ambulâncias deixando pessoas à morte por falta de cuidados médicos não é um homicida? Pela extensão do que desviam, roubam, sobretudo dos mais pobres, poder-se-ia falar em genocídio. Alguns políticos são, em verdade, sociopatas, "serial killers", dizimando os excedentes do sistema.
E não são jovens, aturdidos pelo deslumbramento... São "senhores", avôs, bisavôs... Sim, a raposa troca o pelo, mas não os costumes. E, como afirma o ditado, os canalhas também envelhecem!
Senado, senatum, sanatorium!!
Em Eleições no congresso
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Era um tempo em que foram colocados em lados opostos da disputa um nobre - parece que ministro da economia - e um plebeu - parece que caseiro.
Claro, se o plebeu se manifestou contra o nobre ele devia estar recebendo "algum" por isso. O nobre, então, elevado por nobres (também) princípios, solicitou que seus vassalos abreviassem o sofrimento do Reino. O resto não está muito claro nas sombras desse passado que, não se pode afirmar com certeza, tenha existido.
Mas depois, bem depois, ainda é possível se assistir a valorosos cavaleiros que, ao redor da Távola Retangular, terçam suas espadas em defesa da honra, da moralidade, da justiça... Dedos em riste (talvez sujos), investem contra os desmandos e opressão sobre o meeiro, o pobre, o sem-terra, o sem-teto, o sem-razão. São nobres, representantes daqueles que não conhecem e que, não poucos, representam sem passarem pelo crivo da validação de sua representatividade. Daí não terem compromisso efetivo com aquilo que falam, sobre quem falam e para quem falam, a não ser o jogo de cena que os nobres encenam entre si e cuja finalidade é tão-somente essa: perpetuarem-se como senhores, nobres, longe do cheiro acre que se desprende do corpo dos eternos súditos...
A mudança está em não fecharmos os olhos aos erros dos próprios aliados/amigos.
Em Senado
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Todo mundo conhece todo mundo que é famoso. Também eu, por felicidade (ou infelicidade) CONHECI ALGUNS. Dormi em sede de sindicatos para auxiliar nas greves de fins de '80, participei de caminhadas, passeatas, "cursos de verão" (quem se lembra de mim entenderá, espero)...
Ainda continua acreditando em um projeto de país diferente; tenho de acreditar, porém, em um projeto de ética. Mudar o país, mas sem mudar os valores que me levaram a querer mudar o país.
Talvez tenha nascido tarde demais, depois de uma época de repressão - na verdade, nasci NA época.
Também fui fundador de diretórios de estudantes - o que me custou muito, em função da condição em que me encontrava...
Hoje, o que vislumbro, é o pragmatismo, doutrina que afirmam ser norteamericana, mas que, de fato, todos os que estão no poder, utilizam.
Acusar ou defender políticos por problemas na vida pessoal não é ético nem moral, desde que esses sujeitos não sejam promíscuos com a coisa púbica, utilizando-a em favor de sua vida privada.
Infelizmente, alguns daqueles que vi, nos idos de '80-'90, atacando essa prática, agora argumentam com propósito diferente. Fui um idiota, por acreditar em valores??
Então, desculpem-me aqueles contra os quais agi.
Em Senado
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Falta experiência, por outro lado, para a população, que deve exigir que as cadeiras do senado sejam ocupadas, ao menos, por quem teve um mísero voto. Quando assistimos pessoas afirmarem que defendem o povo e se verifica que foram guindados aos cargos como suplentes... Dá vontde de chorar. Essa medida - a suplência - é uma agressão. Cada Estado pode eleger apenas três senadores, alternando a eleição para duas e uma vaga, a cada quatro anos. Em um Estado como São Paulo, por exemplo, quando da disputa de uma cadeira, suponhamos que o candidato eleito consiga seis milhões de votos e o segundo colocado - por estar em disputa apenas UMA cadeira - amealhe tão SÓ cinco milhões e novecentos mil votos. Em dado momento, por um capricho da natureza, o senador eleito se "licencia" do cargo... Que acontece? Em vez daquele que ficou em segundo lugar assumir, o cargo vacante do licenciado será ocupado por algum apaniguado.
Um dos que fizeram defesa inflamada de Sarney, hoje, ilustra esse caso. O presidente do Conselho de Ética que vai julgar Sarney, idem.
Parabéns a nós!! Viva o espírito republicano.
Em Senado
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Talvez esse seja um dos grandes problemas daqueles que se encontram investidos de poder - supostamente pelo povo que afirma representar. O que todo processo jurídico, de caráter ético, exige, é que as leis postuladas por alguém beneficiem não a si próprio, mas àqueles que o sucedam. Em outras palavras, que beneficiem seu sucessor. Alguém criar uma lei de que estabeleça a reeleição não é um problema, em si: o problema é o legislador ou o propositor da lei se beneficiar das consequências dessa lei - no caso, ele poder se reeleger.
O Brasil já tolerou esse descalabro, no governo do FHC. Agora, convive com o fantasma do terceiro mandato de Lula.
O que está em jogo não é a popularidade do governante, ou a lei que sanciona, mas o aproveitar-se dela para vantagem própria - o que indica que não está em vista o bem maior, o Bem-Comum.
Zelaya, Zeus, Lula, FHC, Chávez... quem quer que seja, deve observar esse princípio. É simples. E os opositores também. Micheletti aleg cumprimento constitucional, mas não se precisou que o atual ocupante da cadeira executiva possa reocupá-la, beneficiado pela proposta de reeleição.
Infelizmente, isso ocorreu no Brasil, com mensalões, mensalinhos, valeriodutos e propinodutos...
Pode-se falar o que quiser, mas, nesse caso específico, FHC tramou para seu benefício.
Lá (Honduras) ou aqui, a história mostra que, quando há maquinações por detrás, a populacha sequer se dá conta de que está ocorrendo usurpação de poder.
Em Honduras
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De tudo, uma coisa é fato: os governantes jogam, não raras vezes, com a vida dos cidadãos. Conclamar insurreição é um direito, mas colocar a vida dos outros em risco, é incitação ao crime, ao homicício ou ao suicídio. As ações temerosas e criminosas impetradas por governados - civis ou militares -, quando deflagradas sob as ordens ou orientações explícitas de um governante ou líder, conspurcam a trajetória desse líder e recaem sobre o mesmo sob pena de responsabilidade.
Conclamar a população a se manifestar, quando persiste um índice expressivo de risco de vida é temerário. E o problema se torna ainda mais grave quando ambos os lados - no caso de Honduras - reclamam agir sob os mantos da lei. Não se pode esquecer que nem todas as leis são justas.
A via diplomática parece ser a menos sofrível, o que pode se traduzir em ações da comunidade internacional cortando investimentos ou relações comerciais (exceção a alimentos e remédios) - isso ocorreu na Faixa de Gaza, ocorre com Coréia do Norte e Irã. De invasões, basta Iraq.
Em Honduras
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É pouco?
São animais, podem afirmar alguns humanos, do alto de sua superioridade racional. Mas são vidas! E o ser humano, em busca da satisfação de seus desejos, em busca do atendimento de suas necessidades, não vislumbra obstáculos. Quantas doenças o próprio ser humano vem provocando? Doenças e tragédias?
Não é alarmismo, nem discurso apocalíptico, mas a simples constatação de que estamos destruindo a Vida no planeta: a vida da qual somos partícipes, queriamos ou não.
Se alguns tiverem dinheiro para fugir para Marte ou Lua, serão uma minoria irrisória; os demais, ou dão um jeito ou vão perecer por falta de água, de ar puro, de alimento (de origem vegetal ou animal). São fatos, tanto quanto são fatos os maremotos, os terremotos, o aquecimento do planeta, os buracos na camada de ozônio, o degelo das calotas polares... Até onde teremos de caminhar para perceber que o rumo está equivocado? Esperar outro Ebola, esperar outras formas de Aids, esperar outra espécie de gripe, dessa vez, humana e fatal?
E, sempre, o interesse financeiro...
Em Gripe suína
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Ora, a questão é se houve ou não um delito, uma transgressão, um crime. Se houve, existe, então, um responsável. Em última instância o emissor da ordem, o comandante em chefe, o dirigente máximo de um país. Essas figuras não existiram, no caso americano?
Se existe um tribunal contra crimes de guerra, seja em Haia ou onde for, que determina a prisão de um governante africano, ou a de um dirigente da Europa Oriental, ou do Oriente Médio... Em suma, se existe um tribunal que se quer corte de justiça internacional, coibindo crimes de guerra, genocídios, afrontas aos direitos humanos, esse tribunal deve ter competência (petência, peito, enfim) para arrostar às suas barras um dirigente americano, "norteamericano", mais propriamente.
Dessas organizações internacionais, porém, quais não são subvencionadas por esses governos ocidentais? Serão, portanto, isentas para denunciá-los?
Agir em cumprimento de ordens... Já se sabe como terminam essas novelas, infelizmente!
Em Governo Obama
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Não obstante essa ressalva, há que se ter presente que um crime tem reflexos em outras pessoas da sociedade. No caso do descaminho ou contrabando, existem aqueles que se caracterizam como receptadores: não é só o contrabandista que é criminoso, mas, igualmente, o que o auxilia na apropriação final do produto; no caso, o receptador. Se alguém compra uma frente de rádio (CD ou que quer que seja) de automóvel, ele é indiciado como receptador. Ainda que alegue não ter conhecimento desse fato. Pois bem, no caso da referida "empresa", mesmo depois de denúncias públicas, não foram realizadas festas, inclusive em "desagravò" à proprietária (da dita empresa)? E esses clientes/fregueses/receptadores não continuaram adiquirindo os produtos, quer dizer, não continuaram em uma prática contínua do delito, na cumplicidade da transgressão?
Não, não é o caso de mandato para prender os "clientes/cientes", mas é o caso de se pensar que ninguém se perpetua no crime se não houver aqueles que lhe dão sustentação na outra ponta. Se existe o traficante é por exister o usuário de droga; se existe o contrabandista é por existir o consumidor - mesmo que de grife. Crime sustentando crime, enfim.
Em Fraude na Daslu
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Algumas pessoas argumentam que praticm arte, que deve existir liberdade de expressão... Mas será que aqueles que são atingidos por essa liberdade não podem se recusar a, simplesmente, acatarem o exercício de uma liberdade que ofende? Onde, por outro lado, a liberdade de recusar algo como arte ou mera "expressão" de pensamento?
Fosse em um outro regime, em uma sociedade que, apesar de tudo, pretende ser democrática, é já teríamos jornais incendiados e "chargistas" sendo caçados e condenados à morte. Talvez, no dia seguinte, a foto do chargista, atacado a balas, pudesse ilustrar a página policial.
Será que os responsáveis por formar opinião não devem ter dimensão dos impactos que sua comunicação (ou "arte") provocam? Não devem ser responsabilizados?
Em Governo Obama
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Muitos pobres-coitados não conseguem um mísero crediário devido às exigências escoradas em devassas dos sistemas de proteção ao crédito. Por outro lado, pessoas reconhecidamente caloteiras são beneficiadas com empréstimos vultosos, que não são pagos... Claro que isso provoca uma quebradeira no sistema financeiro e o governo é diligentemente convocado para cobrir o rombo. Mas, "ladrão que rouba ladrão..."
O que mais assusta é verificar a quantidade de criminosos que se travestem de íntegros políticos. Nas câmaras suburbanas de nossos municípios até às altas esferas do Congresso. O filme a que assistimos pode ter qualquer título terrorífico. Mas "A volta dos mortos-vivos" é bem adequada. Depois de 6 processos - que não deram em nada - eis que Renan ressurge das trevas, escudando Sarney. Aí a gente já sabe o que nos espera. E o corregedor da Câmara representa o caso da raposa cuidando das galinhas.
A morosidade e a miopia da justiça, porém, são mais preocupantes. Fraudes, sonegação, crimes trabalhistas... Nada é empecilho ou motivação para colocar uma pessoa "bem relacionada" no banco dos réus. Menos ainda atrás das grades. Como exigir conduta íntegra de nossos filhos, diante de tudo isso? Como ser honesto nesse antro??
Em Eleições no congresso
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A sociedade norteamericana é reconhecida por ser "bi-racial": ou seja, alguém ou é "isso" ou "aquilo", mesmo que o "isso" ou "aquilo" se refira a algo tão conestável cientificamente como a noção de "raça".
Mas, como afirmam os estudiosos, ainda que não existam são um constructo que permite a análise das relações humanas.
Tudo bem!
Mas, se a KKK chega a afirmar que um percentual de sangue negro (decorrente da presença de um antepassado longínquo, como um avô ou bisavô afro-descendente ou negro) torna a pessoa negra, por mais branca (loura, de olhos claros) que possa parecer, como, agora, pervertem sua própria lógica para justificar o inevitável - que eles vão ser CONDUZIDOS, sim, por alguém que classificam como NEGRO, INFERIOR, HERDEIRO DO PECADO (e maldição) DE CAM??
Eis o exemplo da lógica imperfeita e pervertida, mas que ainda é capaz de arrastar milhares de seguidores.
Imaginemos, agora, o que alguns desses seguidores (enrustidos ou disfarçados) pode fazer no interior de um governo democrático?
Em Eleições nos EUA
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Por outro lado, o que aponto é o fato de que alguns são, pelo dever assumido e por sua ética profissional, convocados a agir de acordo com o cargo que ocupam. E a sociedade espera que cada profissional investido em um cargo e função realize aquilo para que foi investido.
É conhecido o caso de um médico que, atendendo no pronto-socorro, prestou atendimento a pessoa ferida que era, de fato, o criminoso que invadira sua casa (ficara ferido em confronto com a polícia). Se fosse agir pela paixão era o caso de negar atendimento ou praticar a anti-medicina e provocar o óbito do paciente.
A paixão cega e as situações-limite podem nos colocar dilemas ético-morais "trágicos" (como afirma Habermas). É quando as profissões cobram seu ônus: quem se faz médico não é para ter boi no pasto, mas para salvar vidas; quem se faz advogado não é para ter barco e carrão, mas para implantar a justiça; quem se faz policial... Têm de ajudar a manter a Lei. Se a lei está errada ou é injusta, VOTEMOS em um legislativo comprometido com a justiça, que teremos leis mais humanas e coerentes.
Em Greve da Polícia Civil
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