Comentários


Comentários de Lino de Almeida
Em 01/07/2009 00h45
Prezado Presidente José Sarney,
o Brasil é uma República, e, como tal, uma forma de governo em que os indivíduos eleitos pelo povo exercem o poder por tempo determinado. O senhor e tantos outros parlamentares, aproveitando lacunas constitucionais, já permaneceram tempo demais no poder. Parecem verdadeiros monarcas! Sei que o humilde povo do Amapá o ama e vem elegendo-o democraticamente durante os últimos 20 anos. Porém, deixe Brasília, por favor, agora. Dê oportunidade a outros brasileiros. Recolha-se na sua vetustez, de cabeça erguida, enquanto é tempo. Vá tranquilo! O Brasil certamente encontrará no futuro próximo outros líderes, melhores do que o senhor.
Saudações cordiais.
Lino de Almeida
www.estadobrasileiro.com

Em Senado
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Em 26/06/2009 18h41
É incrível, nesse novo escândalo das contas telefônicas, como se vê que deputados e senadores estão em Brasília apenas para defender interesses pequenos, regionais e locais. Ora, isso é de competência das assembléias legislativas e das câmaras municipais. No Congresso, o parlamentar deve ser acima de tudo um brasileiro, defender os interesses do país como um todo, sem, portanto, ter de ficar ligando para o seu estado ou viajando para as "bases", gastando enormes quantias de dinheiro público com telefone e passagens aéreas. E por que o faz? Porque está sempre em campanha, descarada, arrumando uma emenda da União para a sua cidadezinha. E por que existe campanha? Porque existe um maldito instituto chamado reeleição.
A sociedade brasileira precisa se mobilizar contra isso. E uma das primeiras reivindicações deve ser: fora reeleição! Quem estiver comigo, manifeste-se, por favor!

Em Senado
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Em 23/06/2009 16h08
Os conhecimentos e habilidades que o cidadão comum possa ter para o exercício da maior parte das profissões estão guardados em seu intelecto e existem, de fato, pela sua capacidade de entender a matéria, interpretá-la e de saber comunicar suas idéias sobre ela. Não estão, de forma alguma, na poeira da gaveta, num papel tolo, cheio de letras góticas. Nesse sentido, magistral foi o voto do Ministro Celso de Melo, ao fazer uma análise histórica das constituições brasileiras e notar que o Estado brasileiro regrediu na questão do livre exercício da atividade profissional, direito garantido, por exemplo, de forma absoluta, pela Constituição de 1891 e hoje tolhido por instituições como, por exemplo, a OAB, que, insidiosamente penetrou até mesmo o texto constitucional de 88 e não apenas controla a advocacia, como, paralelamente -- e ferindo de morte o princípio democrático --, todo um ramo do governo nacional: o Poder Judiciário. Esta profissão, tomada a título exemplificativo, apesar de tradicional, nunca tratou de "ciência" mas de "prudência", não se coadunando, portanto, com "verdades científicas", cuja falta possa pôr em risco a coletividade e mereça, assim, a exigência legal de diploma, como mesmo votou o ministro Peluso. Caminhemos, pois, também, para a desregulamentação dessa e de outras profissões, que, 'ipso facto', exigem apenas notável saber intelectual, passível de ser aferido em provas. Em tempo: até para ser Presidente da República, não é necessário diploma...

Em Diploma de Jornalista
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Em 23/06/2009 00h17
Getúlio, por muito menos, se suicidou... Pelo menos entrou para a História... Agora, Enfim, mudando de assunto, será que se eu me canditatar a lixeiro da cozinha do Senado consigo os mesmos 12 do "chofer", velho de guerra, ou peço um pouco mais pela insalubridade do cargo?

Em Senado
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Em 22/06/2009 13h12
A situação geral de imoralidade e ilegalidade que hoje se vê no Congresso Nacional é fruto de inúmeros e antigos vícios, que um livro de história de mil páginas apenas esboçaria. Vale aqui, no entanto, destacar apenas um desses grandes erros de nossa organização política: o estatuto da reeleição. Atualmente, tem-se dado enorme espaço ao problema do "terceiro mandato" para os cargos do Executivo, com inúmeras críticas quanto à incompatibilidade desta proposta com o "princípio republicano". De fato, ela é tão incompatível quanto o que vem ocorrendo, há séculos, no Congresso, sem que ninguém se atente para isso. Com a ajuda de nós mesmos, parlamentares se reelegem indefinidamente, permanecendo ali 10, 20, 30 anos, e, é claro, passando a achar que aquilo é propriedade deles. A solução para isso seria uma Emenda Constitucional que proibisse, de uma vez por todas, a reeleição, inclusive no Legislativo. Como sabemos, no entanto, que isso não ocorrerá a curto prazo e sem forte pressão popular, façamos, então, o mais simples: não votar, a partir de agora, em ninguém que lá tenha ocupado uma cadeira nos últimos anos. Se vai melhorar, não sei, mas pelo menos, teríamos a esperança de um recomeço.

Em Senado
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Em 17/06/2009 23h35
Os servidores, sobretudo os marajás que ganham 30, 40 mil reais por mês, inconstitucionalmente e de forma imoral, vão dar um jeito de impedir na Justiça essa medida louvável do Prefeito Kassab. Vão dizer que a medida feriu a "inviolabilidade da intimidade", da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, outro artigo constitucional. É de se esclarecer, no entanto, que a existência de um servidor público e, conseqüentemente, de seu salário, acima de ser uma "intimidade pessoal" é fato comum, de interesse popular, e exige publicidade total. A própria Constituição exige, no seu artigo 39, que "Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos". Quem quiser manter sua "privacidade", que vá, pois, trabalhar na iniciativa privada, em suma, mamar em outra freguesia. O Brasil, aos poucos está mudando, e 2010 será a grande oportunidade para a limpeza geral. Aproveito para convidar todos os brasileiros que amam a sua pátria e querem construir um novo Brasil, livre dos grandes vícios históricos, a participarem do site que criei semana passada, o "estadobrasileiro.com". Sejam muito bem-vindos.

Em Kassab põe salários na internet
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Em 17/06/2009 23h02
moderador, pf, inutilize a anterior:
Embora seja bacharel em comunicação social, estou plenamente de acordo com a decisão do STF em dar um ponto final, mesmo que tardio, à obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão jornalística. A Constituição, embora pessimamente formulada, é clara e devemos obedecer-lhe enquanto outra melhor não for feita. Ali está escrito que a manifestação do pensamento "é livre", sendo "vedado o anonimato" e que também "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". O que me espanta, no entanto, diante de tal obviedade, 20 anos feita letra morta, são os argumentos pífios dos membros do STF em justificá-la. Aliás, corporativíssimo com a sua profissão, não deixou Sua Excelência, Gilmar Mendes, de incluir a "advocacia" entre as profissões que, é claro, jamais poderão dispensar um diploma de "doutor" (sem doutorado).
É incrível como nesse país, nenhuma autoridade profere uma idéia sem ter um interesse mesquinho por trás. Já dizia o arguto Saint-Hilaire, há quase 200 anos: "Une foule de patriarchies aristocratiques, divisées entre elles par des intrigues, de puériles vanités, des intérêts mesquins, étaient disséminées sur la surface du Brésil". E até hoje! Brasileiros! Vamos, enfim, mudar essa história! Vamos nos unir em torno de um interesse maior, nacional! Acabo de fundar um site para isso, "estadobrasileiro.com". Quem tiver interesse, seja muito bem-vindo!

Em Lei de Imprensa
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