Comentários


Comentários de Lúcia Nunes
Em 21/06/2009 22h37
Já começou o "lobby" das particulares para a "melhoria" dos cursos. Estácio de Sá? O que é isto? Agora o filão será o mestrado, o doutorado, e até pós-doutorado - dos "à força"... Para concorrer com quem? Com os não diplomados (sem mestrado ou doutorado). Quem ganha? As faculdades de jornalismo. Quem perde? Os jornalistas diplomados. Por quê? Porque os jornais impressos ou virtuais admitirão os de outras áreas para não estabelecer um plano de carreira... Já começaram a campanha de nova formatação do "novo" perfil jornalístico: "jornal não precisa de jornalista". Tem um empresário, que, aliás, veio de outro ramo que descobriu este "ovo de colombo", para, nós, brasileiros, os subdesenvolvidos de sempre... Acordem: nosso diploma foi jogado no lixo, para que corporações ávidas de tudo abocanhem esta fatia do mercado: a informação. PS: informação sem compromisso com a sociedade brasileira. Gentinha...

Em Diploma de Jornalista
sem opinião
avalie fechar
Em 18/06/2009 20h31
Caro sr.ministro Celso Melo, para haver regulamentação deve haver um "saber científico" como por exemplo medicina, enfermagem, engenharia, o que excluiria o Congresso, STF (desculpe-me a expressão) - "meter a colher" na "derrubada" de diplomas das Ciências Humanas, tais como Sociologia, Filosofia, Letras, Pedagogia, e obviamente quanto ao Jornalismo? O sr. deu voto contrário à inconstitucionalidade da exigência do diploma. A seu ver profissões ligadas ao intelecto ficam fora da análise do STF porque tais profissões ainda que não provenham da Ciência, afinal tratam de Humanidades, possuem um "saber multi-cultural", intectual? As Humanas não perderiam diplomas porque operam em outro nível de ação sobre o "humano". Engenharia, Medicina usam o método científico como regra. Nas Humanas, entre elas o Jornalismo (no qual sou diplomada) há outras abordagens do "objeto". No jornalismo há isso também (vários "saberes" - noções de lógica, psicologia, antropologia cultural, deontologia da profissão, ética como um todo, e mais as disciplinas técnicas. Então, segundo sua posição, sr. ministro Celso Melo, o Jornalismo e outras Humanidades nem devem ir à regulamentação (pelo caráter intelectual das nossas atividades)? Por esta razão estão excluídas da possibilidade serem "extintas", ou seja, se são profissões que não "matam" ninguém, são entretanto "constitutivas" para a formação de pessoas, e no caso do Jornalismo - por carregarem todas as humanidades, escrutinam os rumos de uma sociedade?

Em Diploma de Jornalista
1 opinião
avalie fechar
Em 18/06/2009 19h07
Um colega jornalista diplomado como eu, afirmou que nos falta regulamentação, e que esta (apesar do Congresso Nacional...) pode ser uma saída para esta "obcecada ocupação/atuação" do Ministério Público, nas pessoas dos sres. ministros do STF, principalmente o sr. Gilmar Mendes. Pesquisemos. Creio que, por serem indicados, portanto não lhes foi examinado o CVitae. Por certo, de nenhum deles; o que importou nas indicações foram suas "possíveis" posturas políticas em relação ao governo do presidente Lula. Estamos diante do mesmo enfoque: a avaliação subjetiva de uma profissão. Subjetivamente (escolha pessoal) são os melhores na ótica do Poder Executivo. Mas, e tecnicamente, para nós - população, que "elegemos" todos eles e pagamos seus altos salários - valem a pena para o País? Imaginemos quantos homens e mulheres talentosíssimos perderam a oportunidade de serem ministros do STF? Afinal a escolha não se dá por currículo ou concurso... Quanto discernimento jurídico-moral, proveniente de estudos de pós-doutorado aqui ou no exterior ? CC's gostam de "derrubar" diplomações, diplomas... Faço sim uma analogia com o diploma de jornalismo, já que jornais mais sofisticados em cidades metropolitanas exigem mestrado para concorrer a uma vaga. Eu humildemente acolhia, já que "só" tenho o diploma e alguns cursos de extensão em humanidades, ministrados por federais e católicas. Agora, piorou. Quem tiver um "look" (não confundir com "book"...),"escreve bem", fez virtual desbanca Harvard...

Em Diploma de Jornalista
4 opiniões
avalie fechar
Em 18/06/2009 12h00
Palavras do sr.ministro Gilmar Mendes: "Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão". Deus! O "abuso" se dá na via contrária, isto é, jornais que querem que o jornalista (diplomado como é o meu caso) leve um bloco de anúncios... Verdade! Aconteceu comigo em jornal do interior! Normalmente quando jornalista é processado é porque o ... "poderoso" da hora não obteve o que desejava - a adesão do jornalista - e mandava bala contra os interesses dos coronéis e seus "políticos", ou secretários de prefeitura, prefeitos que roubam (quer dizer "desviam") merenda escolar, vereadores que patrocinam individualmente pequenos grupos - futuros currais eleitorais, etc. Chega. Meu diploma finalmente vou colocar na parede. Para me lembrar visualmente que valia alguma coisa. Sim, valia, mas foi perdendo tanto o valor ao longo desta batalha, a tal ponto que, cada brasileiro foi "derrubado" junto com o diploma (juramos um código de ética), portanto perdeu a oportunidade de que, nós jornalistas diplomados sejamos sua voz. é uma profissão tão diferenciada que o fruto de sua atividade interfere (honesta ou desonestamente) nos rumos de uma eleição... Eu, antes de ser jornalista, sou uma cidadã brasileira . Perdi minha voz...

Em Lei de Imprensa
7 opiniões
avalie fechar
Em 18/06/2009 11h39
A Associação Nacional de Jornais fala do óbvio, mas omite a causa: é uma prática corrente o exercício da profissão de jornalista nos jornais do interior deste "Brasilsão" porque ao burlarem a lei (recém "derrubada") tornaram isto uma realidade. Triste, precária, subdesenvolvida, mas corrente. Sou diplomada desde 1990 e sei o que tenho enfrentado. O sr. ministro Gilmar Mendes faz churrasco nas festas para o presidente Lula? Sim, porque não é preciso diploma de juiz ou jornalista para fazê-lo...

Em Lei de Imprensa
sem opinião
avalie fechar
Em 17/06/2009 22h31
Esta é uma observação bem típica dos interesses da ANJ, ou seja, que os jornais contratam jornalista sem diploma... Nenhuma novidade. O que é mais importante para donos de jornais, sejam impressos ou online, que o fato de contratarem pessoas sem formação específica e que farão o que for necessário para manter o seu emprego? Nós - jornalistas, os "de fato" - juramos um Código de Ética, que, infelizmente vem sendo rasgado por alguns profissionais do ofício. No entanto, os que ficam se equilibrando entre o risco de distorção e o exercício real da profissão, sem dúvida são os que dão a credibilidade que tais veículos de comunicação gostam tanto de ostentar. Quanto ao resto - que "ataca" de jornalista e os outros que dizem qualquer coisa que o patrão ou entrevistado quer que seja publicado, sem o menor pudor eu diria que esta "arma" se voltará contra vocês dias desses... Informações truncadas, omitidas podem matar populações, e inclusive gente que nós amamos, e até nós próprios. Tsunamis, gripe H1N1, biotecnologias, toxicidade de mares e rios, etc... Como jornalista, formada em 1990, com bastante sacrifício, mas com muito amor pela profissão e, principalmente, convicção, lamento a nossa incoerência enquanto brasileiros. Em outros países, há jornalistas sem diploma inicial em Comunicação, mas é o começo da carreira... Logo, logo mesmo vão em busca da formação específica (seria o mestrado em comunicação aqui), para "melhorarem" o currículo. Bem, EUA e Europa não sabem das coisas...

Em Lei de Imprensa
sem opinião
avalie fechar
Termos e condições


FolhaShop

Digite produto
ou marca