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Comentários de lúcio asfora
Em 24/03/2009 13h29
I - À Sra Leila Brito: acrescente, por gentileza, o nome de James Forrestal, Secretário de Defesa do Governo Truman, na relação dos estadounidenses ilustres que não mercadejaram com os interesses de seu povo. Do presidente não se pode dizer o mesmo, por ter sido o seu Governo o primeiro a reconhecer o novo "estado"; ainda assim, não custa vê-lo desfiar um rosário de mágoas contra o assédio dos sionistas sobre a Casa Branca, em favor da partilha ultrajante da Palestina árabe (Harry Truman - Years of trial and hope - NY, Doubleday and Co.). Aí vão trechos do "Diário de Forrestal" escritos entre 1947 e 1948, portanto em meio ao fogo cruzado das eleições norte-americanas e do furioso lobby judaico pela criação de Israel, e considerado "o mais revelador documento de nosso tempo, pelo NYT:
"Lovett" - o subsecretário de Defesa) "relatou...sobre as crescentescomplexidades da situação da Palestina...Existem indícios de açodamento entre os povos asiáticos e os do Oriente Médio, tendo por base o hobem de cor contra o branco. Disse ele que enquanto tem sido dada muita ênfase a convocações entre os judeus, existe um igual perigo de consolidação de sentimentos entre todos os povos árabes e muçulmanos
"Perguntei ao Presidente se não seria possível deixar a questão da Palestina judia fora da política...O Presidente disse que estava tentando ao máximo, embora obviamente estivesse cético...
"Respondi ao Senador por Rhode Island J. Howard Mc Grafh que preferia correr o risco de perder dois

Em Violência em Gaza
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Em 10/01/2009 14h47
II) dantesca, acrescentou-se à de soldados israelenses que a testemunharam, segundo a mesma senhora da Cruz Vermelha, igualmente paralisados, mas por razões distintas, que talvez um tratado sobre a bestialidade humana explique. Repassando, como agora, a cena daquele cômodo da casinha árabe, creio ter a resposta para a neutralidade que tanto encantava a trista figura. Não é aquela pela qual vêm, ao longo do tempo, batalhando os autênticos homens de imprensa. Longe disso, aquela neutralidade festejada é a imposta pelos senhores da guerra de Israel, o lado mais forte e cruel do conflito. Algum veículo pode até coonestar com seu profissional, mas, com absoluta certeza, não é esta a neutralidade que a mídia gostaria de estar exercendo, que lhe abre todas as portas para fotografar e falar de duas ou três casas atingidas pelos raquíticos "foguetes" do Hamas, e a impede, ao mesmo tempo, de apurar aonde levam os passou dos guerreiros de Olmert. O jornalista - da Colômbia, do México, de onde seja - sabe o que a mídia e o seu próprio jornal pensam disso, mas tanto ele como o jornal comungavam ali, na entrevista, de um interesse comum: ludibriar a boa fé da opinião pública.
Lúcio Asfora.

Em Violência em Gaza
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Em 10/01/2009 14h36
I - Há poucos dias, num site de jornal colombiano ou mexicano, um comentarista se derramava em elogios à neutralidade da imprensa, na cobertura da invasão de Gaza. Será decerto um luminar da mídia, pelo tratamento merecido. Pensei logo: quem sou eu, na minha santa ignorância, para contraditar gente daquele calibre. Confesso, porém, que, numa leitura ligeira, imaginei que era gozação. Afinal não é todo dia que vemos alguém empenhado em passar recibo de idiota em si mesmo, sendo mais cômodo e quase sempre proveitoso usar os outros. O camarada, então, não fora informado da pública e notória censura exercida por Israel em Gaza? E sem a mídia e sua parafernália como levar a sério versões de uma guerra teleguiadas de gabinetes? A que tipo de neutralidade se referia ele então. Em meio a conjecturas, eis que me chega a resposta. À semelhança do sucedido no Iraque - cujos lances da invasão, não custa lembrar, os EUA interditaram à imprensa -, quando um soldado estadounidense, enojado com as atrocidades em Abu-Ghraib, registrou-as numa câmera, em Gaza a verdade chegou também pelas mãos de uma pessoa simples e digna, uma agente da Cruz Vermelha. Foi ela quem rompeu o cerco de Israel e revelou a história que melhor retrata a tragédia: as duas mães palestinas, mortas numa daquelas chuvas de fogo expelidas sobre a região, veladas pelos filhos, 4 pequenos sobreviventes, ali ao lado, paralisadas, incapazes, pelo terror e a subnutrição de emitirem um vagido. À cena dantesca (SEGUE)

Em Violência em Gaza
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Em 28/10/2008 16h31
O poder público assistiu, inerte e incompetente, a uma menina de 15 anos passar 100 horas de agonia, à espera de sua execução, num corredor da morte. A isto se pode simplesmente qualificar de "crime passional"?

Em Cárcere Privado
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