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Comentários de luis gouveia
Em 24/01/2009 11h54
Dei mais um lida nos comentários e percebi muito desconhecimento sobre a política do bolsa familia.
As pessoas que recebem o bolsa família na sua maioria trabalham. Não precisa ser desempregado para receber. Se não me engano, é preciso ter uma renda per capita inferior a 120 reais. Ou seja, o marido trabalha e ganha 500 reais e tem mulher e três filhos que não trabalham, a familia tem direito ao bolsa familia, pois a renda per capita é inferior. Este mesmo cidadão se arruma um emprego para ganhar 1000 reais perde direito ao bolsa. Será que ele vai desistir de mais 500 reais para ficar com a bolsa? Mesmo a mulher dele, arrumando um emprego de 500 reais, elevando a renda da familia para 1000 reais, não pegaria este emprego para ficar com os 60, 80 ou 100 da bolsa? As pessoas que estão deixando de trabalhar para ficar com a bolsa, estão, na maioria, fugindo de empregos semi-escravos, que pagam, muitas vezes, 100, 200 reais por mês, para cargas horárias de 40, 50 hs semanais, sob condições, não raras vezes, insalubres e perigosas. Alô, classe média paulista, redescubram o Brasil. O problema do bolsa família é o cadastro. Estas políticas conveniadas que envolvem os "coroneis" locais são atrapalhadas pelas suas clãs politicas partidárias. É preciso federalizar este cadastro, ou pela Caixa Econômica, ou pela Previdência. Com a centralização facilita-se a fiscalização, pois a opinião púbica nacional tem mais facilidade de fiscalizar o governo federal.

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Em 24/01/2009 11h16
Federalizar a educação, como propos o senador Cristovão Buarque. Vejam os resultados destas provas todas que analisam a situação da educação. Das escolas públicas, só as federais prestam. A imensa maioria dos municipios e a totalidade dos estados oferecem uma educação absolutamente insuficiente para permitir que a grande maioria dos alunos comuns e medianos (não os super-dotados) possam ascender socialmente e não se transformarem em futuros usuários de políticas públicas assistenciais. O caso dos estados é muito interessante. É incrível como estados ricos, como Rio e São Paulo, não conseguirem fornecer um ensino com um minimo de qualidade.Além destes, Minas, Paraná, Goiás, entre outros. Nos municipios, potentatos locais, evidentemente não têm interesse em ter um povo melhor educado. O bolsa família está fornecendo um colchão social e econômico (econômico sim, porque ajuda dinamizar pequenas economias locais), amenizando demandas sociais, dando um tempo que poderia ser aproveitado por políticas realmente efetivas para gerar transformações, como as educacionais.Atenção classe média: o bolsa família não é um programa só nmordestino. No Paraná, mais de 450 mil familias recebem o benefício. No meu municipio, como 300 mil hab. são mais de 8 mil. Vejam no site do MDS quantas são pagas no seus estados e municipios. Não acreditem nos políticos clientelistas que querem boicotar um política que diminui o poder e a influência deles, mas é preciso federalizar o cadastro ou estadualizar.

Em Bolsa Família
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Em 24/01/2009 10h54
O problema principal do bolsa familia é que o cadastro é realizado pelos municípios. Sabemos que na maioria deles a incompetência absurda dominando administração. Essa incompetência é complementada por níveis elevados de corrupção. Aliado a isso, temos o domínio do coronelismo, classificado por Oliveira Viana, em Populações Meridionais do Brasil, dos "potentatos locais", verdadeiras "clãs", que, infelizmente, na maioria dos nossos municípios ainda domina a política local. O sistema de dominação é a "dominação pessoal", explicada magistralmente, por Maria Sílvia de Carvalho Franco em "Homens Livres na Ordem Escravocrata. A esses potentatos, lideres de clãs, não interessa uma política que gera uma pequena autonomia das famílias pobres que recebem uma ajuda, que se materializa através de um cartão bancário, diminuindo a dependência do clientelismo liderado pelas primeiras damas. Assim, ou por incompetência pura e simples ou por interesses políticos não confessos, boicotam os cadastros, realizando-os sem rigor ou de forma fraudada. Com isso, passam uma imagem ruim de uma política social importante. Ao mesmo tempo, a porta de saída da plítica também depende dos municipios e estados, pois os filhos dos beneficiários são obrigados a frequentarem as escolas. Como a maioria dos municipios e a totalidade são incompetentes para fornecer um bom ensino, os filhos também melhoram de vida e se forma um círculo vicioso.´Parece que é preciso federalizar tudo neste país.

Em Bolsa Família
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Em 21/01/2009 22h44
Não há explicação técnica para o spread cobrado pelos bancos. Li que a inadimplência corresponde a 36% do tamanho do spread. Ora, que grande inadimplência nós temos. Não dizem também que nosso sistema financeiro está "sadio". Que nossos bancos foram responsáveis. Souberam emprestar. Ora, se está tudo bem, porque incluir um percentual tão grande para inadimplência. O que vem antes: o juros absurdo ou a indimplência. Que tal baixarmos os juros, para reduzirmos a inadimplência. Desconfio que o spread bancário no Brasil é tão absurdo pela ausência de uma sociedade civil forte. Oliveira Viana, em "Populações Meridionais do Brasil" explicou esta fraqueza. É verdade que nas últimas décadas a situação melhorou, mas ainda é muito pouco. Por outro lado, temos 200 mil aplicadores, entre pessoas físicas e jurídicas, que ficam com o grosso do que se lucra com títulos públicos. Lucram com os juros que o setor público paga: 200 mil dividem 160 bilhões de reais dos juros que o setor público paga anualmente. Muitos desses 200 mil reclamam porque o governo distribui cerca de 10 bilhões reais para 11 milhões de familias que recebem bolsa família. O dinheiro público só pode servir ao estamento (leiam o último capítulo do livro "Os donos do poder" de Raymundo Faoro). Nosso setor financeiro é forte porque se sustenta na exploração dos pagadores de juros e tarifas, inclusive o Estado. A classe média é ignorante em finanças. Crê num noticiário censurado indiretamente pelo setor financeiro.

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Em 21/01/2009 22h21
É preciso demitir o atual presidente do BC. Ele está lá para atender uma conjuntura que mudou totalmente. Aqueles que o defendiam perderam, faliram, estão de joelhos. É preciso aproveitar este momento de fraqueza. É preciso agir rápido. Vamos Presidente! É o momento!

Em Taxa Selic
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