Folha Online - Comentários

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Comentários de Luiz Canazar

Em 15/08/2009 23h44

Quem ainda não leu, deve ler agora mesmo o artigo da revista época "O avanço da pandemia pressiona hospitais e o sistema de saúde".

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Em 15/08/2009 12h32

Acho que um protesto ideal seria fincar umas 300 ou 400 cruzes brancas em frente do MS em Brasília, uma cruz para cada vítima. Seria um espetáculo midiático, sim... mas fazer o quê ? Hoje em dia, as palavras fazem pouco efeito, há necessidade de imagens fortes para chamar a atenção.

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Em 15/08/2009 00h25

Caro Flávio Santos, eu realmente não sei quais as reações químicas que ocorrem. Sei que funciona, é fácil e barato obter água oxigenada e tem uma praticidade que acho importante. Levo sempre no bolso um frasco que era do colírio, contendo a solução já preparada (1 parte de oxigenada diluída em 5 partes de água mineral). Outro dia, estava num vôo quando me deu a coceira na garganta e ingeri a solução, nem precisei me levantar do assento. Tem então este aspecto de praticidade.
Quanto ao ozônio medicinal, sei que há referências científicas acerca do seu valor terapêutico, mas não faço a menor idéia de como obter e aplicar. Por outro lado, o ozônio do ambiente é resultante da poluição, não parece ser boa coisa. Um abração.

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Em 14/08/2009 20h27

Vou postar o que sei sobre a água oxigenada (10 vol, 3% de H2O2, peróxido de hidrogênio), com a ressalva de que não sou médico. Viajo bastante a serviço e levo um frasco de oxigenada na mala, preciso me precaver da gripe, por estar geralmente sozinho em localidades onde não conheço ninguém e nem sei onde fica o médico ou o hospital e como chegar lá.
A oxigenada deve ser usada tão logo comece a coceira na garganta. Ou seja, serve para atacar o primeiro sintoma da gripe. Se a gripe já evoluiu além da coceirinha, a oxigenada fará pouco ou nenhum efeito.
É recomendável jamais ingerir pura. O teor considerado seguro de H2O2 é 0,5% (meio porcento). Portanto, 1 parte de oxigenada para 5 partes de água. Também é recomendável usar pouca quantidade. Assim sendo, minha medida preferida é: 1 tampinha de oxigenada + 5 tampinhas de água. Quantidade mínima, prefiro assim. Isso pode ser ingerido, mas o ideal é fazer gargarejo e higiene bucal, mas vejam bem: a solução precisa atingir o ponto da coceira. O gargarejo deve demorar no mínimo 1 minuto, pois esse é o tempo para a oxigenada ter algum efeito. O gosto que fica na boca parece quando engolimos água clorada de piscina.
Por último, permitam-me dizer que não sou a favor da auto-medicação. Essa prevenção com oxigenada é só PREVENÇÃO, só funciona se ainda NÃO estivermos gripados. Procurem mais informações na net.

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Em 13/08/2009 13h38

275 mortes não sensibilizam os defensores da marolinha. Puxa, que frieza, hein ? Será que são psicopatas ? Seres anômalos incapazes de ter os sentimentos humanos normais. Parece que para eles o que importa é mostrar que têm razão, particularmente quanto a puxar o saco dos governantes ou minimizar a responsabilidade deles.
Os fatos porém teimam em não corroborar a opinião deles. UTIs lotadas, por exemplo. Ora, quem decide se o enfermo deve ser internado ou não ? Não somos nós que estamos revoltados com a situação que vemos. São os médicos que estão cara a cara com os pacientes. Portanto, vai ai uma sugestão para os marolistas: vão percorrer os hospitais, vão lá conscientizar os médicos de que tudo não passa de uma gripe comum, que os pacientes devem ser mandados para casa ao invés de lotar as UTIs. Desta forma, quem sabe, os fatos passem a apoiar a sua teoria.

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Em 12/08/2009 20h50

Sobre a vacina, o que tem sido divulgado na mídia internacional é que uma pessoa precisa tomar 2 doses. Caso contrário, não imuniza. Assim, 1 milhão de doses só daria para 500 mil pessoas.

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Em 11/08/2009 20h03

O governo, as emissoras de TV e outros veículos se empenham em provar que a gripe é uma marolinha. O resultado é que a maioria da população não leva o surto a sério. Tem uma notícia no UOL que atesta como muitas pessoas estão encarando o surto. Diz ela que metade das ligações ao Disque Gestante do governo gaúcho é trote. Poxa, é um serviço que se tenta prestar à população, mas essa alienação toda da marolinha parece que é mais forte.

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Em 11/08/2009 15h21

Me parece que a Folha e este forum (tirando fora alguns colegas) fazem parte da minoria que se preocupa com a gripe A. Observo que a maioria da população está alienada, está pouquíssimo preocupada com a marolinha: continua escarrando nas ruas, espirra sem lenço, a higiene bucal é mínima, etc. E o transporte público então ? As empresas não fazem questão nenhuma de lavar e higienizar os ônibus. Para quê ? Não é só uma marolinha ? Felizmente, minha família não precisa tomar esses coletivos imundos, mas a empregada pega ônibus, o porteiro do prédio pega ônibus, o passeador de cachorro pega ônibus, etc, etc... Será que adianta alguns se precaverem, se o resto está pouco ligando ?

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Em 10/08/2009 21h21

Conheço muito pouco Direito Público, em particular o Direito Municipal, mas me parece que o instituto do "estado de calamidade" ou "estado de emergência" deveria ter gradações. Do jeito que é hoje, parece um oito ou oitenta. Dá para aplicar numa cidade pequena, mas daria para aplicar em SP ?

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Em 10/08/2009 17h01

As peças publicitárias do MS dão a impressão de que a gripe A é uma marolinha e também 90% da mídia está tratando a questão com descaso e desprezo. O resultado é que o povo não está levando a sério, os cinemas e os shoppings estão lotados, ninguém está preocupado. Quem se preocupa é taxado de hipocrondríaco, desagradável. chato. Pelo que vejo e lamento, a absoluta maioria não está nem aí.

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Em 10/08/2009 10h18

Do Correio Braziliense sobre a primeira vítima do DF, narra a via crucis a que nós brasileiros estamos sujeitos:
"Carlos Fernando Noronha, pai de dois filhos e casado havia 25 anos, dividia o tempo entre a casa, a igreja e o trabalho como analista de sistemas no Banco de Brasília (BRB). Ele morreu às 6h de ontem, aos 50 anos, no Hospital Anchieta, em Taguatinga, vítima de grave pneumonia.
Pneumologista e coordenador médico do Anchieta, Roberto Valente disse que o paciente chegou ao hospital há duas semanas com um quadro grave de insuficiência respiratória e só conseguia respirar com a ajuda de aparelhos. "Ele chegou num estágio avançado da doença. Ficou na UTI todo o tempo, e só piorou".
Sete dias antes de dar entrada no Anchieta, o paciente procurou atendimento na rede pública, mas não conseguiu. Quando chegou ao Hospital Regional da Asa Norte, teria sido orientado a procurar o posto de saúde do Núcleo Bandeirante ou o Hospital Regional de Taguatinga. Em ambos, não teria tido o tratamento adequado.
O médico do Anchieta informou ainda que Carlos Fernando não recebeu o Tamiflu: "Ele estava fora do protocolo do Ministério da Saúde, que só permitia dar o remédio a pacientes em estado grave ou com fatores de risco." Só recebeu a medicação quando foi internado no hospital particular, já com o quadro instalado da doença.

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Em 09/08/2009 14h13

Este estilo de redação típico de press release da assessora é robótico, impessoal e despersonalizado, em suma muito hipócrita. Revela que o autor está pouco ligando para a gravidade dos fatos, fala uma coisa agora, depois contradiz na maior cara dura, só fala o que acha que convém, esconde o que não convém. Toda essa manipulação mais desinforma do que informa. O cara só está preocupado em livrar os governantes da responsabilidade pelo que está acontecendo.

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Em 07/08/2009 09h49

No mês passado, Campinas fechou uma creche onde houve 3 casos de contágio. A notícia dizia que 3 casos num mesmo local caracterizam um surto e por isso o estabelecimento deveria ser interditado. Será que isso é uma norma municipal ou faz parte do protocolo do OMS, que o MS diz obedecer ? Se aparecerem 3 casos numa escola (por exemplo, num cursinho), a escola deve ser fechada ? Alguém tem informações acerca deste detalhe ? Grato.

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Em 05/08/2009 17h33

Ao Flavio Santos, acerca do ozônio...
Gostaria primeiro de ressalvar que não sou médico, logo não tenho credencial para opinar sobre o assunto. Só quero lembrar que a gripe de 1918 matou 25 milhões, mas veja bem: 1 bilhão de pessoas pegaram a gripe e sobreviveram. Como ? Na época, não havia antibiótico, penicilina, antinflamatório, não havia nada disso. O que os médicos usaram no tratamento dos pacientes ? Descobri que os médicos usaram o peróxido de hidrogênio (H2O2, a popular água oxigenada). Sugiro pesquisar no google "H2O2 flu".

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Em 05/08/2009 13h26

Pessoal, a ordem é somente uma: NÃO CONTRAIR esta gripe. Enganam-se os que dizem que se trata de uma marolinha. Soube que quem se cura, fica com os pulmões comprometidos a longo prazo, sujeito a pneumonias por qualquer motivo.

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Em 04/08/2009 10h54

Não podemos deixar de aplaudir a iniciativa da Folha de manter este espaço democrático para o debate da pandemia. Num país em que os "representantes do povo" estão pouco se lixando para os problemas que afetam a população, a mídia é um dos poucos canais de manifestação popular. Porém, infelizmente, a maior parte da mídia demonstra descaso ou prefere destacar amenidades tais como a morte do Michael Jackson, a cervejada do Obama e outras futilidades semelhantes. Graças a Deus, temos a Folha para acolher e hospedar este debate público.
E, por fim, nunca é demais lembrar: se você quiser vencer, jamais subestime o inimigo (como é o caso desta gripe).

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Em 02/08/2009 01h58

A internação na UTI de um paciente em estado grave, por exemplo, por uns 7 dias, deve ter um custo bastante alto e, com certeza, muito mais alto do que uma cartela de Tamiflu. Se o remédio, sendo ministrado nas primeiras 48 horas, pode evitar a internação na UTI, evitará também esse custo elevado para o já falido sistema. Pela lógica econômica, não faz sentido a política do MS.

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Em 01/08/2009 14h40

Dizem que a OMS é pau-mandado das empresas que fabricam as vacinas da gripe "suína", entre elas, Baxter e Novartis. A OMS acatou as "recomendações" delas e determinou que a vacinação seja obrigatória no mundo todo, garantindo assim os lucros delas. O que ameaça a fatura é alguma mutação desse vírus transgênico pois pode tornar a vacina inútil. Isso talvez explique porque o Tamiflu seja um remédio controlado.

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