Comentários


Comentários de Luiz Lopes
Em 19/12/2009 23h25
Os resultados obtidos na Conferência das Partes das Mudanças Climáticas (COP 15), que foi realizada entre 7 e 19 Dez 09, na cidade de Copenhague, Dinamarca, me alertram para uma possível corrida armamentista a ser desenvolvida pelos países pobres ou em desenvolvimento com a finalidade de protegerem seus territórios e suas soberanias.
Embora o relatório conclusivo da COP 15 ainda não tenha sido divulgado nem assinado pelos governos dos 193 países que participaram da conferência, o que já se pode projetar e ver no horizonte é a preocupação dos governos de proteger a soberania de seus Estados, tendo em vista que poderá haver uma pressão internacional, encabeçada pelos países desenvolvidos, no sentido de colocar em prática políticas de fiscalização de controle do meio ambiente. Os países pobres estarão mais expostos às tais fiscalizações, porque necessitam de maiores intervenções no meio ambiente, em função da necessidade que possuem para desenvolver as suas economias. A conseqüência imediata da intervenção no meio ambiente para favorecer o crescimento econômico desses países pobres, poderá vir a ser a fiscalização por organismos internacionais, sob a argumentação e justificativa de proteger o meio ambiente.
A soberania desses países estará em evidência, tendendo a ser reduzida por força da pressão internacional, a fim de facilitar ou permitir o acesso de organismos internacionais ligados à fiscalização do meio ambiente. A conseqüência imediata dessa ameaça à soberania, não pode ser outra além da corrida armamentista, com o fim de restabelecer o poder soberano desses Estados.
A busca de fontes de energias renováveis para a produção de energia elétrica levará muitos países a desenvolverem dentro de seus territórios pesquisas na área nuclear, de forma a facilitar, também, o acesso aos países pobres à tal empreitada. A escalada do desenvolvimento da pesquisa nuclear no mundo poderá abrir uma porteira imensa para um suposto armamentismo nuclear, o que poderá tornar o mundo extremamente inseguro.
Ninguém precisa ter bola de cristal para ver esse cenário no horizonte, bastando, apenas, desenvolver em si a capacidade de desenhar e projetar estratégias e cenários políticos, econômicos e de guerra.
O Brasil que se cuide, e afirmo aqui, neste momento, que sou totalmente favorável à elaboração e assinatura de contratos armamentistas, como fez com a Rússia, ao pretender a aquisição de 12 helicópteros Mi 35; como fez com a França, ao pretender adquirir cinco submarinos, sendo um nuclear, e também 50 helicópteros EC-725; como fez com a Alemanha, ao pretender adquirir 240 carros de combate; como fará com o vencedor da concorrência do Projeto FX-2, para adquirir os caças de 4ª geração.
Somos um país livre e pacífico, mas sou totalmente favorável às medidas de cunho armamentista que o Brasil tem tomado nos últimos meses, e principalmente àquelas medidas em que houve ou haverá a transferência de tecnologia, com consequente favorecimento ao desenvolvimento da indústria de defesa de nosso país.
Luiz Guilherme Menezes Lopes
Militar inativo, historiador e adesguiano/SC
Site: http://tenente-menezes.blogspot.com

Em Aquecimento Global
sem opinião
avalie fechar
Em 19/12/2009 12h50
O limite do modelo atual será a curva para a mudança.
A série do filme de ficção Max Max revela a todos nós cenários futurísticos estarrecedores que impacta em nossa mente um imaginário de horror e de desastres ambientais irreversíveis, sem retorno e absolutamente incontroláveis.
Os representantes dos 192 países que participam da 15ª Conferência das Partes das Mudanças Climáticas, COP 15 - que se prolongou até a data de hoje, dia 19 Dez 09, na cidade de Copenhague, Dinamarca - ainda não chegaram às conclusões consensuais, pelo menos até a manhã deste sábado, para desenvolverem a redação e a confecção do relatório final que deve apontar os novos rumos que a humanidade deve seguir.
Apontar novos rumos sem fazer alusão à mudança de hábitos, de novos investimentos em tecnologias limpas e sem a adoção de métodos de controle populacional, penso eu, que seja a mesma coisa que "navegar na maionese".
O ser humano, impulsionado pela sua própria natureza, é motivado para consumir, para desenvolver-se, para produzir e para criar, de forma a buscar novas alternativas que traga conforto e segurança à sua própria sobrevivência. O grande problema, porém, é quando ele se depara com os excessos dos seus desejos, que de tão latentes no seu organismo e na sua mente, o leva à ganância, ao egoísmo, à gula e à luxúria.
A sociedade mundial necessita de limites de consumo e de medidas drásticas. Sem isso, correremos o sério risco da nossa extinção.
LUIZ GUILHERME MENEZES LOPES

Em Aquecimento Global
1 opinião
avalie fechar
Em 02/11/2008 02h07
Penso que uma das conseqüências a aparecerem depois da crise financeira atual seja a ressurreição do socialismo em escala mundial. A descrença nos valores do capitalismo deve ter ocorrido na mente da maioria dos ocidentais.

Em Crise nos EUA
53 opiniões
avalie fechar
Termos e condições


FolhaShop

Digite produto
ou marca