Comentários


Comentários de Luiz Paulo Santana
Em 25/06/2009 23h22
Não se trata de saber quem teve razão no episódio do Araguaia e na luta intestina travada nas cidades. Trata-se de encontrar os corpos dos que foram mortos - todos, não importa se guerrilheiros, militares ou pessoas comuns - apurar a história de como tudo aconteceu, isto é, quem fez ou deixou de fazer alguma coisa e, finalmente, analisar as ações sob o prisma das responsabilidades. Para disso tudo retirar lições para o futuro. E há o que discutir. Por exemplo: Vamos continuar admitindo a tortura? Pode um funcionário do estado matar o inimigo capturado? Quais as consequências disso para nós cidadãos comuns e desarmados?

Em Crimes da ditadura
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Em 16/09/2008 11h45
Guilherme Lemmi: atualize o seu conhecimento sobre a natureza e estrutura do Banco Central Americano. Trata-se de uma instituição de natureza pública, sem fins lucrativos, e contando com um conselho de governadores nomeados pelo presidente dos EEUU necessariamente referendados pelo Congresso.

Em Crise nos EUA
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Em 30/06/2008 12h43
Não tem jeito, não, Juscelino e outros: meios termos não resolvem. As pessoas têm o direito de inalienável de exercer a sua sexualidade, dentro dos contextos sócioculturais em que vivem. É perfeitamente possível tolerar (a palavra é tolerância) o exercício da liberdade de outrem, desde que não afete a nossa própria liberdade. O resto é preconceito, mesmo! Falta de costume, intolerância. E quanta coisa o cidadão precisa tolerar? As manifestações religiosas de uns, carnavalescas de outros, partidárias de não sei quem, musicais de outro mais, enfim, se não houver tolerância não haverá vida social pacífica. Por isso, a grande questão é debater para estabelecer regras: o que posso fazer em público, no trabalho, em casa, etc., etc.. Regras de convivência. O negócio é dialogar para reavaliar as regras, reformular os planos de convivência. Fazer política, em última análise. Fazer política, que é a arte do diálogo, única maneira de construirmos a nossa civilização.

Em Gays no Exército
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Em 07/05/2008 12h44
Vejo com simpatia a revolta - necessária - do concidadão Luiz Dias, contra os privilégios injustificados dos congressistas. Concordo completamente com o concidadão José Reis Barata, quando adverte que uma coisa é a intituição - necessária, imprescindível à democracia - e outra coisa a qualidade daqueles que nós (não é nem ironia) brasileiros elegemos e levamos até lá. Ora, precisamos nos articular melhor, nós sociedade civil. Precisamos nos organizar para manifestar nossas discordâncias. Precisamos nos organizar para debater e decidir, por exemplo, sobre essa questão da alteração do mandato presidencial, seja para exterminar a reeleição, seja para ampliá-la. Precisamos pressionar para o fim (a meu ver) da tal suplência no senado, em favor de um processo de substituição semelhante ao da câmara dos deputados, privilegiando o voto.
E para terminar, sou pela manutenção das regras quanto a sucessão presidencial (não podemos mudar regras a cada presidente) pelo fim da suplência no senado, pelo fortalecimento da fidelidade partidária, pelo voto distrital e pelo financiamento público de campanhas.
Mas é fundamental que nos organizemos, ou que organizemos comitês de cidadania para aglutinarmos pontos de vista e manifestá-los publicamente. A internet pode ajudar muito nessa tarefa.

Em Eleições 2008
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Em 28/04/2008 12h21
Carlos Augusto, se você prefere entregar o sua cidadania e portanto a sua liberdade para homens vestidos de farda, que não vão lhe perguntar nem escutar o que vc tem a dizer, e foram capazes de torturar e matar à margem da lei os seus oponentes, então vá por esse caminho.
Não se esqueça (parece que você e muita gente mais ainda não aprendeu o jogo democrático) que alterar a constituição para obter um terceiro mandato através do congresso (bem ou mal, nossos representantes) não é golpe.
De minha parte, sou contra a alteração constitucional das regras do jogo. Senão, teremos uma constituição a cada presidente. E o modelo que aí está pode funcionar.
O que falta é nossa participação efetiva, é nossa manifestação em praça pública, contra a corrupção e contra a impunidade. O que falta é a nossa cara, a cara do povo na rua, manifestando sua vontade.
E falta também olharmos, cada um de nós, o nosso próprio comportamento: cumprimos nossos deveres, ou damos desculpas esfarrapadas?

Em Popularidade do presidente
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Em 01/11/2007 11h17
É por demais óbvio que alguns setores tentam tumultuar o debate que cerca a votação da CPMF servindo pratos requentados como essa história de reeleição infinita.
O desarquivamento foi pedido em fevereiro/2007, a proposta foi desarquivada em abril/2007, e só agora está sendo objeto de consideração? Claro que serviu (o desarquivamento) como parte da estratégia da situação: moeda de troca.
Por outro lado, aprovada pela CCJ em 2000, a quem interessaria, na época, a discussão desse tema? O que, de relevante, se discutia naquela ocasião, que pudesse a tese da reeleição servir de moeda de troca?
Ainda que seja democrática a iniciativa, e tramite de acordo com os estatutos em vigor, se ficarmos trocando as regras a cada presidente jamais chegaremos à maturidade democrática.
Agora, levar a sério tais marolas, só para os ingênuos e os mal intencionados.

Em Eleições 2010
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Em 05/10/2007 18h42
Simples. Bastava decidir que a troca de partidos durante o tempo de mandato não não permitida. Por quê? O mandato só é viável e se representa pela soma do candidato e do partido. O eleitor vota neste conjunto: candidatura e partido. O mandato, antes, pertence ao eleitor. Assim sendo, não é possível ao parlamentar eleito trocar de partido. Também não é possível restituir o mandato ao partido, porque o eleitor, a quem pertence a escolha, a unção, votou foi naquele cidadão, e não noutro. Assim sendo, o STF e, mais especificamente, o TSE, deveriam simplesmente determinar que os parlamentares em questão retornassem para as respectivas agremiações. É só.

Em Troca-troca partidário
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