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Comentários de Marcel Alves Martins
Em 01/09/2008 21h24
ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM SÃO PAULO
Eleições municipais, trocas de ofensas ou enaltecimento do ego através das "minhas obras"? É assim que transcorrem as propagandas eleitorais em São Paulo. "Eu fiz, fulano não fez"; "quando eu era prefeito aconteceu, agora está tudo parado"; "eu fiz mais que todos os anteriores juntos"... Já se tornou enfadonho! Deveríamos falar para eles que, primeiramente, eles não fizeram nada! Fomos nós que fizemos através da contribuição com os impostos. Segundo, se eles "fizeram", não fizeram mais que a obrigação, afinal foi para isso que delegamos este poder a eles! Então por quê ficar gabando-se com obras que cada um realizou? No mínimo é demagogia.
Soma-se a isto as propostas idênticas dos candidatos, até parece que eles combinaram, traçaram propostas juntos para apresentarem à população. Diferente mesmo, só os ataques e exasperações um contra o outro. Quanto a isso, me parece que eles sabem onde estão os votos a serem conquistados, já que as mesmas regiões (Zona Leste, Parelheiros, etc) e as mesmas áreas (saúde, escola) são abordadas em suas campanhas. Não que estas áreas e estas regiões não mereçam uma atenção especial, porém aproximadamente quatro apresentarem as mesmas propostas é bastante curioso.
A meu ver, somente uma candidata trouxe à discussão aspectos problemáticos de nossa Cidade. Não que eu ache a sua proposta a melhor ou esteja certo de votar nela, porém somente o fato de apresentar esta discussão sem nenhum tipo de ataques ou agressões verbais já é louvável. Creio que falta aos nossos políticos mais vontade para resolver os problemas sociais e menos vontade de se aparecer, o que é difícil em uma sociedade em que o aparecer é mais importante que o ser.
Outra questão que dificulta bastante na hora de decidir em quem votar é a grande descaracterização partidária ocorrida nos últimos anos. Temos um partido "novo", ou melhor, que mudou de nome e está no poder, sendo vice de um candidato de um outro partido, que agora tem candidatura própria, rompendo a aliança. Este partido, em outra ocasião desejava fazer aliança com o outro partido, que sempre foi oposição. Que por sua vez, já não é tão oposição assim, afinal também chegou ao poder. Complicado?! Mais ainda decidir em qual deles votar.
Diante desta situação corre-se um risco: votar na pessoa, esquecendo que ela está afiliada e atrelada a um partido político, que tem estatutos, normas, história e uma forma de conduzir sua política. Isto parece insignificante, mas é fundamental na hora de escolher seu candidato.
Devido estes fatos, está muito difícil escolher um candidato na cidade de São Paulo. Aumenta minha preocupação assim que percebo que as eleições estão aproximando-se. Um grande ponto de interrogação instala-se quando penso: em quem votar para prefeito em São Paulo?

Em Eleições 2008
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Em 01/09/2008 21h13
ELEIÇÕES NOS EUA
Se as previsões se confirmarem, teremos o primeiro presidente negro dos EUA: Barack Obama está à frente nas pesquisas de intenção de votos. Um sujeito carismático, com grande apoio e prestígio popular. Obama caminha rumo a presidência na Casa Branca. Para chegar lá, saiu vitorioso na disputa com Hilary Cliton no partido Democrata e agora falta superar o candidato do desprestigiado partido Republicano.
Não que esteja duvidando da capacidade e do trabalho de Obama e de seu partido, mas a impopularidade e a alta rejeição do atual presidente dos EUA, George W. Bush, estão contribuindo para a ascensão do candidato democrata. A prova disto é o fato de o atual presidente americano estar ausente ou distante dos palanques Republicanos, uma tentativa de não aparecerem juntos Bush e McCain, para que este não seja associado à rejeição daquele. Na convenção Republicana, que será realizada nestes dias, Bush estará presente no primeiro dia, enquanto McCain só aparecerá no último. Será que este fato não está ligado à impopularidade do atual presidente?
A tentativa de desvincular a imagem de Bush com a de McCain até rendeu algumas críticas do candidato republicano ao atual presidente, no que diz respeito às torturas aplicadas a suspeitos de terrorismo.
E assim caminha as eleições americanas: um Democrata negro e popular, tentando ser contido por um candidato Republicano, que além de disputar com seu oponente, disputa contra a rejeição do atual presidente, que é de seu partido.

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