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Comentários de Michal Suchorzewski RIO DE JANEIRO / RJ
Em 13/11/2007 23h41
A respeito dos incidentes na Cúpula Iberoamericana amplamente noticiados pela mídia latinoamericana e espanhola, cabem algumas observações:
Foi El Rey de Espanha (convidado na qualidade de chefe de estado, com status até inferior aos mandatários latinoamericanos que acumulam também o status de chefes de governo) quem rompeu com o código de conduta ao mandar calar a um presidente democraticamente eleito pelo povo venezuelano, que merece tanto respeito quanto aquele reclamado por Zapatero em relação ao seu antecessor Aznar, mencionado e criticado por Chávez.
No sermão que Zapatero tentou passar em Chávez ele menciona com insistência o fato de seu antecessor ter sido eleito pelo povo espanhol, portanto merecedor de respeito. Ora, este argumento é falho, pois poderia ser aplicado entre outros a Hitler, afinal também eleito democraticamente pelo povo alemão. Devemos respeitá-lo então apenas por isto?
Aliás, não esqueçamos que menos ainda cabe razão ou moral a El Rey de Espanha, que além de não ter sido eleito, foi entronado por Franco, um ditador fascista aliado de Hitler.
Concluo que os editoriais dos jornais brasileiros estão sendo tendenciosos ao se posicionarem a favor dos espanhóis envolvidos no episódio. O desrespeito de El Rey de Espanha também ofendeu a nós brasileiros representados neste encontro... está parecendo que estes editorialistas estão assumindo implicitamente que os líderes latino americanos devam alguma reverência especial à coroa espanhola.

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