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Comentários de Miguel Ferreira Palacios SAO PAULO / SP
Em 13/11/2007 16h04
Com a lacuna formada após 1988 com a separação brutal entre os dois maiores partidos da Venezuela da população mais carente e ascendentemente empobrecida, surge uma figura carismática, dita como último caudilho de ótima oratória e persuasão inovadora baseada em princípios teóricos de Aristóteles e Perelman. Este é Chávez! Detentor de um poder exorbitante, de petrodólares intermináveis que não tem medo de nada, nem do Sr. todo poderoso Juan Carlos, um Bourbon! Bem, concordo que é sim, importante que se dê voz ao povo latino-americano tão oprimido e sofrido durante sua história (que o digam hoje colombianos e costa-riquenhos) entretanto também é de tenaz importância a medida e o contrapeso daquilo que é dito. Chávez não raciocinou. Não era a hora em uma cúpula tão importante como a Ibero-americana tendo como país infitrião um dos mais seguros e estáveis depois da saída de Pinochet alguma reação tão infantil e insultos tão fortes a política externa espanhola. O socialismo do século XXI e a revolução bolivariana entram em um dilema: ao passo que o os tentáculos chavistas são estendidos pela América em geral, sua condição de sustentabilidade cada vez mais depende de uma só pessoa, esta detentora de toda uma máquina estatal. A pergunta é: até quando e como a revolução vai se sustentar a longo prazo? Perguntas que somente o último caudilho poderá responder...

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