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Lembro-me das àrvores caídas
Em Tempos de Guerras
Faltavam:Comidas, àgua, vidas
Tinham:Inimigo, fogo amigo, balas perdidas
Prisões arbitárias
Lembro-me
Que o povo era dizimado, em nome da raça
Raça pura
Através da:Eugenia, do nazismo, do racismo
Lembro-me
Dos corpos cremados:
Nos campos, nos cemitérios, nas câmaras de gàs
Lembro-me
Dos homens notáveis
Dos homens simples
Torturados, condenados, fuzilados e exilados
Desertores,nas frentes de batalhas
Lembro-me
Que as fardas e as rosas
Insígnias militares e religiosas
Já foram símbolos das guerras
Lembro-me
Das guerras passadas
Como um vácuo de tristeza
No meu coração
Assim: Como as guerras atuais
Campos de refugiados
Crianças òrfãos, povo!
Povo sem esperanças, sem fronteiras
Lembro-me
Das florestas destruídas
Das almas perdidas nas trincheiras
Perambulando, sem ramos nas vidas
Raízes arrancadas
Em nome das guerras
Anulando as famílias
Lembro-me
O povo desejava a PAZ
Deseja agora
Mas, as Nações, sempre dizem:
_ Agora não
São Tempos de Guerras.
10/11/06
Em Reféns das Farc
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