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Comentários de Renata D´Elia
Em 15/09/2009 07h25
Quincy Jones e a língua solta. Ok, perdoemos o mestre. Está cheio de ser lembrado pelo pop, pois foi também maestro, produtor e instrumentista com Ray Charles, Nat King Cole, Sinatra, fez cinema. Mas Quincy reclama de barriga cheia. Com MJ, criou um estilo, uma nova linguagem musical, quebrou recordes, ganhou notoriedade em proporções jamais vistas para um produtor e estabeleceu novos padrões em discos como Off The Wall, Thriller e Bad. Ganhou rios de dinheiro. Pra que dizer que isso tudo é menor que tudo aquilo?
É como comparar Billie Holiday a Maria Callas. Sinatra a Caruso.
Quincy achou MJ ingrato quando não foi convidado para trabalhar em Dangerous (1991). Quincy não gostava de Billie Jean, achava fraca, e por mais que o mundo tenha mostrado o contrário, não deve ter sido fácil engolir a velha pergunta: "havia alguma competição entre vocês?", como fez a reportagem de El País, citada pela Folha.
Restaurando a vaidade, Quincy responde: "Acredita que eu poderia ter ciúme de Michael Jackson? Ele não tinha tanto talento. Tenho 7 filhos e participei de 40 filmes. Não tenho tempo para perder com essas bobagens". E fez a festa dos jornais.
Depois disse: "se as pessoas não conseguiam ver em 'Baby of Mine', de MJ, a complexidade de 'Giant Steps', de John Coltrane, elas é que não tinham entendido nada". Ué...
Tudo bem, Quincy, você é genial, mas podia ter ficado sem essa. Afinal de contas, é você que não tem mais tempo a perder com essas bobagens. Não?

Em Michael Jackson
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Em 12/08/2009 11h42
Eu acho até cômico (pra não dizer trágico) quando as pessoas aproveitam a liberdade de expressão neste maravilhoso mundo da internet para assassinar o bom senso e a língua portuguesa de uma vez só.
Tem gente com talento específico pra isso.
Enquanto o outro deseja "cravejar uma estaca no coração de MJ" e prevê que ele vai sair da "tuma" (sic) no dia de finados, Elvis Presley e Michael Jackson devem ter muitos outros assuntos a tratar lá na nuvem dos artistas brilhantes - Lisa Marie que o diga.

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Em 06/08/2009 22h25
É vergonhoso quando a suposta "liberdade de expressão" dá espaço ao moralismo (deveras falso). Tem até quem cite Chico Xavier, apelando para a religião para se referir a alguém como "pederasta" e "pedófilo", embora MJ tenha sido julgado e absolvido das acusações de pedofilia.
Se por um lado pode parecer exagerado e demagogo promover um abaixo-assinado para que o Nobel conceda um prêmio ao cantor -- que de fato se engajou em muitas causas filantrópicas --, por outro é evidentemente hipócrita desmerecê-lo e humilhá-lo dessa maneira. Uma pena que alguns pessoas não consigam se livrar das amarras da moral judaico-cristã para quem sabe conseguir enxergar mais que um palmo à frente do nariz. Julgar os outros por "pederastia" é mais fácil: não precisa fazer força para pensar além do óbvio.
Descambou pra religião. E nem assim deu certo: Chico Xavier -- que pregava tanto amor ao próximo -- ficaria constrangido com seu nome usado em vão para que as pessoas julguem as outras sem conhecimento de causa.

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Em 30/07/2009 17h36
MJ teve vitiligo e há provas em fotos e vídeos. Mas isso não interessa para quem está preocupado em sustentar que ele "negou a própria raça".
O dermatologista de MJ explicou o tratamento contra o vitiligo pelo qual o cantor foi submetido. Trata-se de uma despigmentação da pele por igual. Outros médicos já deram entrevistas à mídia americana, confirmando a indicação do procedimento sobretudo para negros, já que a doença não tem cura e as manchas brancas são inevitáveis. Pesquisem. E somem os efeitos da doença aos traumas de Michael Jackson e aos comentários jocosos da imprensa diante de qualquer "ruguinha" no rosto de qualquer celebridade. Não preciso dizer que, ainda por cima, que Michael Jackson foi a celebridade mais exposta do planeta nos últimos 40 anos, certo?

É comum escutar pessoas se referindo ao vitiligo como "uma doença que deixa as pessoas com a pele de uma vaca malhada". Se Michael Jackson tivesse virado "uma vaca malhada" também diriam que ele era bizarro. O mundo está cheio de gente bizarra querendo apontar as bizarrices estéticas ou comportamentais dos outros.
Michael Jackson não era muito mais bizarro do que a maioria desse povo que se preocupa mais com a grama do vizinho do que com suas vidinhas insignificantes.
Vejam só quantos senhores da razão destilando supremacia moral contra o finado Michael Joseph. Imaginem só quantos segredos mórbidos esses "cidadãos corretos", escondem no fundo de seus respectivos armários...

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Em 24/07/2009 13h26
Quem é Rupert Everett? Quem se importa com Rupert Everett? Rupert Everett, que eu saiba, é um atorzinho do terceiro time cujas maiores glórias na vida foram aparecer como "amigo de Julia Roberts" numa comédia romântica e ceder o colinho para que Madonna sentasse num videoclipe que não fez sucesso nos EUA. Rupert Everett precisou demonstrar em público sua covardia moral proferindo comentários covardes e moralistas contra Michael Jackson & sua aparência física. Michael Jackson era um artista genial, mundialmente famoso - um tanto estranho, verdade - e que padeceu nas mãos de gente bizarra que vive de tirar sarro das bizarrices alheias. Michael Jackson deixa nesse mundo um legado artístico inquestionável. Rupert Everett vai dexar o quê?

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