Comentários


Comentários de Ricardo Pinto
Em 24/06/2008 22h29
O dia do fim do PT já foi pacientemente marcado no calendário da IURD. Os planos de poder de Edir Macedo são ambiciosos e esse episódio do Cimento Social mostra claramente isso. Se uma instituição religiosa consegue uma façanha como essa, de dimensões consideráveis, que envolve a manipulação do poder presidencial e a mobilização do Exército Brasileiro, então podemos concluir que esse pessoal não está para brincadeira. O revoltante nisso tudo é que a moral pregada pela IURD a seus fiéis não resiste às ações políticas malandras de seus bispos e pastores, como essa do Cimento Social tomada pelo Senador (e bispo) Marcelo Crivella, que despudoradamente ainda teima em negar o óbvio já devidamente condenado pela Justiça Eleitoral no dia de hoje que, em decisão brilhante, pôs fim à sua gigantesca manobra eleitoreira (e não sou eu quem diz isso, e sim o Juiz Eleitoral Dr. Fábio Uchoa). De maneira que é uma vergonha ter de assistir o Brasil tornando-se refém do falso moralismo, daqueles que pregam a necessidade de justiça e de ética na política e são os primeiros a abraçar a patifaria. Com exceção do Judiciário, a IURD está presente nos demais poderes da república de forma muito sólida. Basta que se diga estar na Presidência da República. Não irei surpreender-me se em poucos anos os donos da Record e da Record News estiverem dando as cartas por aqui. Ao PT deixo um conhecido ditado aqui da fronteira do RS : "Cria los cuervos que un día te sacaran los ojos!". Pobre povo! Pobre povo!

Em Militares/Providência
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Em 24/06/2008 15h21
É inacreditável a forma como 90% dos leitores desta página encaram a questão do Morro da Providência, ou seja, minimizando a gravidade do crime cometido pelos militares e condenando a atitude do Governo em relação às famílias das vítimas. Como é possível que tentem justificar o injustificável? Como é possível que reduzam a uma mera 'irregularidade' o ato asqueroso e covarde do Exército em entregar 3 pessoas para seus inimigos mortais para que fossem torturados e mortos? É óbvio que fatos como esse devem ser noticiados e ocupar as primeiras páginas dos jornais, em letras garrafais. É óbvio que deve se dar maior relevo ao crime cometido por aqueles que deveriam combatê-lo. É óbvio que o assassínio do cidadão por quem deveria defendê-lo é imensamente mais grave que o cometido pelos delinqüentes contumazes (afinal, eles estão no papel deles - de bandidos). É óbvio que se um criminoso fichado assassinar alguém, deve ser punido severamente, mas se ele tiver o auxílio de um servidor público este deverá ser punido com rigor muito maior, pois comete, além do homicídio, uma traição nojenta ao povo que paga o seu salário justamente para dele obter proteção e justiça. Mas o que é isso? O que está acontecendo com vocês? O que faz com que vocês pensem que só por que os rapazes mortos eram ligados ao tráfico isso justificaria a ação bandida dos militares? Será que é pelo fato de eles serem negros e favelados? Ou será que já é aceitável ver o exército brasileiro em parceria com o crime?

Em Militares/Providência
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Em 22/06/2008 18h56
Sr. Joel Antonio,
A prática de rotular de 'comunistas' as opiniões contrárias aos desmandos do Exército Brasileiro vem de uma época em que os militares torturavam e matavam quem ousasse sonhar com a liberdade de expressão. O Exército tem um papel fundamental na vida da sociedade brasileira que é garantir a soberania nacional. No entanto para que isso seja possível ele deve sempre se manter digno, limpo, honesto, disciplinado e valorizar, acima de tudo, a lei e a ordem. Mas não é o que estamos vendo com essa sucessão de escândalos que assistimos pela imprensa. Aliás, é impressionante como os militaristas adoram enxovalhar a imprensa! Claro, na época em que eram eles que enriqueciam saqueando os cofres públicos, a imprensa era perseguida e amordaçada. Ultimamente tem faltado decência no Exército Brasileiro, e esse episódio (juntamente com outros mais) é a prova disso. Se o senhor acredita que o Exército nada tem a ver com esse morticínio na favela carioca, eu o respeito, ainda que lhe recomende visitar um psiquiatra. Não tenho nenhuma frustração em não ter pertencido aos quadros do exército. Na verdade sinto-me feliz em não ter perdido meu tempo brincando de guerra. E para o seu governo, sou brasileiro nato, nascido no meio do pampa gaúcho, e amo meu país, minha pátria, minha gente, e tanto que repudio toda e qualquer forma de mutilação da Justiça, de agressão ao meu povo. E talvez aí resida exatamente a nossa maior diferença - o amor e o respeito ao povo brasileiro.

Em Militares/Providência
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Em 20/06/2008 14h25
Interessante as opiniões anteriores. Deixa ver se eu entendi: então o papel do Exército Brasileiro nas favelas cariocas é o de cúmplice nos crimes perpetrados pelos bandidos? Se por aqui alguns leitores estão a justificar o crime cometido pelos militares em mais um triste episódio na história do Exército, então que declarem de uma vez, sem rodeios, suas respectivas solidariedades ao homicídio, a bandalheira, a falta de disciplina, de dignidade e de vergonha na cara. Sinceramente com os impostos que pago não gostaria de sustentar uma instituição militar que, além de não cumprir a contento com suas atribuições institucionais ainda submete-se ao ridículo de participar de uma ação totalmente eleitoreira e, de quebra, chafurda na podridão do tráfico aliando-se a ele em relações indignas e que beiram a total falta de virilidade. É absurdo tentar justificar a atitude covarde do Exército em entregar esses jovens - sejam quem forem - a seus inimigos mortais para que fossem torturados e mortos. Na verdade se o Brasil fosse mesmo um país comandado por homens de vergonha, essa escumalha suja que se esconde atrás de uma farda para justificar seus crimes não somente seria presa mas também banida do solo brasileiro para que nunca mais voltasse a mutilar a sociedade em seus princípios de justiça e de direito. É uma vergonha ter de admitir que o Exército Brasileiro - ufano de um passado de patifarias - ainda continue a identificar-se com o desmando, a tortura e a morte. Triste realidade...

Em Militares/Providência
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