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Comentários de Rodrigo Crecitella SAO PAULO / SP
Em 21/12/2007 15h58
É incrível como se tenta tampar o sol com a peneira neste país. O que foi feito com relação à infra-estrutura dos aeroportos e controle de tráfego aéreo? Simplesmente nada, a não ser tentar diminuir a demanda de SP por decreto. Então o que se pode esperar, a não ser o mesmo caos que tem ocorrido a cada época de grande movimento? Pessoal, enquanto as causas do caos aéreo não forem atacadas, nada vai mudar. Ou seja, enquanto não forem ampliados os aeroportos de Congonhas e Cumbica (por favor, não me venham falar de um terceiro aeroporto na grande SP, que isso é apenas fonte de corrupção), instalarem-se sistemas que permitam vôos sem visibilidade nos aeroportos de Congonhas, Cumbica, Santos Dumont, Galeão, Curitiba e Porto Alegre, além de se investir nos sistemas e equipes de controle de tráfego aéreo, nada vai acontecer. Os problemas não desaparecem por decreto ou por vontade política, eles desaparecem quando as causas são resolvidas. E esse governo insiste em não atacar as causas, de maneira bem brasileira, procura dar um jeitinho e fazer-se de cego.

Em Crise aérea
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Em 06/12/2007 14h03
A liberação das drogas não melhorou coisa alguma em país algum que a adotou. Aconteceu com a Suiça e agora com a Holanda. Em Zurich, na Suiça, havia uma praça onde era possível se drogar à vontade. A polícia aparecia lá todas as manhãs somente para retirar os cadáveres das vítimas de overdose. Por aqui a coisa piorou de vez quando se desciminalizou o uso da droga, pelo motivo natural dos nossos senadores e deputados ficarem com medo de seus filhos serem presos por porte de droga. Aí ficou realmente uma contradição: como o uso pode ser legal e o tráfico ilegal? Enquanto não houver uma repressão grande no consumo não se consiguirá suprimir o tráfico, pois um somente existe em função do outro.

Em Tráfico de drogas
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Em 21/11/2007 13h31
À primeira vista parece que o Itamaraty acha que a Venezuela está reequipando suas forças armadas, tornando-se a maior potência militar da América do Sul somente para gastar dinheiro. Interessante é que, na seqüência da declaração do Itamaraty, está afirmado que a Venezuela poderá ter atritos com seus vizinhos no futuro. Se pensarmos que o Brasil é vizinho da Venezuela, um dos atritos pode ser conosco. O que realmente o Itamaraty está pensando?
Outro ponto, até onde sei, para um país se integrar ao Mercosul é necessário ser uma democracia. Se o Lula e o Itamaraty consideram a Venezuela uma democracia somente porque ocorreram eleições, então o Brasil nunca viveu uma ditadura, pois durante a República Velha, Estado Novo e período militar existiram eleições. Qual seria então o conceito de ditadura para o nosso presidente e o Itamaraty?

Em Brasil-Venezuela
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Em 21/11/2007 07h53
Muito interessante as afirmações de nosso presidente e também de seu acessor Celso Amorim. Se a Venezuela é uma democracia, então podemos afirmar que o Brasil nunca teve ditaduras, pois durante a República Velha (política do café-com-leite), Estado Novo e também na última ditadura militar existiam eleições. O que seria classificado de ditadura para esses senhores?

Em Brasil-Venezuela
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Em 17/10/2007 08h09
A meu ver, para o Brasil melhorar é necessário antes de tudo fazer uma mudança estrutural no judiciário. Como se não bastasse a lerdeza e corporativismo que existe nesse poder, há também muitos juízes que decidem sem conhecimento de causa. A limitação de 130 passageiros em CGH é ridícula, pois as cias poderiam substituir os passageiros de menos por carga de mais. E esses juízes não decidem o que se chamava antigamente de "óbvio ululante". Ou seja, já se falou que a pista é pequena e precisaria de uma área de escape. Ao invés de exigir da Infraero o aumento da pista, decidiu-se por diminui-la ainda mais. Agora parece que apareceu um pouco de luz e o juiz decidiu que são fatores técnicos, como o peso da aeronave e sua capacidade de frenagem é que devem ser levadas em consideração, não a quantidade de passageiros. Já é um começo.

Em Crise aérea
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Em 11/10/2007 20h51
A reportagem apontou o aumento das passagens no terceiro trimestre. Enquanto no ano passado elas baixaram de preço, mesmo com o apagão da Varig, este ano elas aumentaram quase 29%. O que mudou nesse período? Mudou a malha, fazendo com que os custos aumentassem. E por que isso? Porque não foi investido nos aeroportos onde era preciso. O resultado não poderia ser outro: aumento de passagens. Assim, pessoas que tinham deixado de andar de ônibus para voar, estão voltando para os ônibus. Quer dizer: passagem aérea voltou a ser algo elitizado. Nada mal para um governo que se diz voltado para o povão...

Em Crise aérea
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Em 04/10/2007 19h17
Senhor Venuto López.
O senhor tem uma certa razão quanto ao fato de que muitos brasileiros achem que a opinião de um estrangeiro valha mais que a de um brasileiro, mas sinceramente não é este o caso. O senhor também tem razão quando afirma que acidentes aéreos acontecem no mundo inteiro e a todo momento, mas também não é isto que está sendo discutido. O relato do sr. Baumgartner comenta que as causas dos acidentes aéreos ocorridos no Brasil não foram resolvidas. O próprio Ministro da Defesa assume isso quando fala que o caos aéreo não foi resolvido. O que os leitores estão comentando é que realmente as causas não estão sendo atacadas, o governo está apenas procurando culpados. Os operadores estão sendo punidos, porém nada se fez para adequar o número de controladores de vôo ao número de vôos que existem no país, nem com relação ao aprimoramento do sistema de controle de tráfego aéreo. Ou seja, o governo está tapando o sol com uma peneira. É isso que os leitores estão cobrando: atitude que realmente resolva o problema e não que apenas levante poeira. Sinceramente, não me interessa ver os controladores ou diretores da ANAC na cadeia, mas mudanças que promovam a segurança dos vôos no país e também o crescimento da aviação civil no Brasil. Pelas atitudes do governo, o número de controladores será adequado ao número de vôos somente pela diminuição dos vôos, ou seja, por retrocesso de um setor vital para a economia do país, não se esqueça que o turismo é vital para o Nordeste.

Em Crise aérea
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Em 04/10/2007 13h22
Mais uma vez vem nosso Excelentíssimo Ministro da Defesa somente levantando poeira, mas resolvendo nada. Concordo plenamente com a afirmação de que um novo acidente aéreo é questão de tempo e sorte, pois realmente nada foi feito no que se refere à infra-estrutura do controle de tráfego aéreo. Por outro lado, pelo menos agora o ministro já admite que os preços das passagens aéreas deverá subir devido ao aumento dos custos das empresas. A Gol já anunciou 47 cancelamentos permanentes de vôos, a TAM já anunciou a diminuição de 5 aviões para vôos domésticos. Isso só demonstra o retrocesso que a aviação civil está sofrendo. E por que? Simplesmente porque, por decisões políticas, a Infraero não investe na ampliação do aeroporto de Congonhas. Um amigo meu, que é um dos maiores especialistas em tráfego aéreo dos EUA afirmou que não há impedimentos técnicos para a ampliação de Congonhas. Inclusive disse que, se SP ficasse nos EUA, Congonhas seria 10 vezes maior do que é. Quando será que teremos gente com bom senso e vontade de resolver os problemas do país no setor público? Será quer um dia teremos algum outro Sergio Motta?

Em Crise aérea
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Em 01/10/2007 12h57
Independentemente de quem administra o setor aéreo nacional, é importante ressaltar as causas do apagão. Graças à eficiência das empresas, as tarifas têm baixado bastante nos últimos anos, o que fez com que muitas pessoas deixassem de usar ônibus e passassem a usar avião. Isso representou um tremendo aumento de demanda, que não foi seguido por investimentos em infra-estrutura. Pelo menos não onde eram necessários. Ao invés de se investir nos aeroportos de Congonhas, Cumbica, Brasília, Manaus e Porto Alegre, investiu-se no Galeão, Viracopos, Bauru, Ribeirão Preto, Campo Grande, etc. Nada foi investido no aumento dos controladores de vôo ou no sistema de monitoração de tráfego, assim como os aeroportos de Congonhas, Cumbica, Porto Alegre e Curitiba não foram adaptados para os sistemas que permitem pousos e decolagens com visibilidade zero. Ou seja, faltou planejamento e os investimentos foram efetuados nos lugares errados. Agora o xerifão da Defesa quer forçar as empresas a utilizarem os elefantes brancos que a Infraero construiu, chamada Nova Malha Aérea. Isso representa um retrocesso de pelo menos 10 anos no tempo, refletindo em cancelamento de vôos (só a Gol já cancelou 47) e aumento das passagens. Outra conseqüência já se vê nas bolsas de valores: o valor de mercado da TAM teve já teve queda de US$ 2,6 bilhões e da Gol cerca de US$ 2,5 bilhões. Será que não seria o caso de privatizar os aeroportos como ocorreu com a telefonia?

Em Crise aérea
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