Comentários


Comentários de Rodrigo Drummond
Em 08/11/2009 23h28
Os detratores da estudante justificam sua truculência com o argumento de que "ela não estava vestida adequadamente". Mas quem define o que é adequado em termos de vestimentas? A universidade tinha algum estatuto interno proibindo o uso de mini-saias? O ocorrido foi uma brutalidade contra a aluna, que apenas exercia o seu DIREITO de se vestir como bem entender. A Uniban já errou no dia do incidente, quando instruiu policiais e seguranças a escoltarem a aluna para fora do campus. Quem tinha que ser removido do local eram os baderneiros que gritavam absurdos, incapazes de respeitar a liberdade alheia. Deviam ter expulsado quem estava perturbando a ordem, ou seja, a horda de estudantes tacanhos e preconceituosos, inconformados com uma mini-saia! Agora, num erro ainda mais grotesco, a universidade expulsa a aluna, demonstrando estar do lado do preconceito e da intolerância. Com isso a direção da Uniban mostrou ser hipócrita, covarde e omissa, incapaz de ensinar um mínimo de cidadania e respeito aos direitos alheios. Espero que seja processada e condenada a pagar uma vultosa indenização por danos morais à aluna expulsa. O MEC deve mesmo intervir na questão, já que essa arbitrariedade abre preceitos perigosos. Daqui a pouco a dita "conduta imprópria" vai servir de justificativa para a expulsão de todos os que tem comportamentos divergentes do da maioria, como gays e aqueles "excessivamente" tatuados ou cheios de piercings. E vai-se embora a liberdade individual...

Em Expulsão na Uniban
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Em 24/06/2009 10h17
Caros intransigentes,
Vocês já ouviram falar em liberdade de escolha? É um direito que cabe tanto a fumantes quanto a não fumantes, e que deve ser preservado pela justiça (afinal é nessa liberdade que se baseia a democracia). Concordo que a lei deva limitar os "fumódromos" de maneira a preservar os não fumantes do fumo passivo, porém há de se ter bom senso e chegar a um meio termo que garanta os direitos de ambos os lados. Bares exclusivos para fumantes ou "fumódromos" fechados com vidros (nos quais garçons e atendentes deveriam receber adicionais por insalubridade) não apresentam absolutamente riscos para os não fumantes, já que estes podem se manter afastados dos mesmos. Portanto, proibir a existência desses lugares é violar a liberdade dos fumantes, que têm todo o direito de se matar em paz! Lembrem-se que a liberdade de um termina quando começa a do outro, e isso vale nos dois sentidos. Eu não sou fumante, mas defendo a liberdade para todos.

Em Lei Antifumo
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