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Comentários de Rodrigo Volponi
Em 19/06/2009 16h48
...e isso é vital para a transparência dos fatos.
Interesses pessoais à parte, vão ser raros os "botânicos" que terão a mesma habilidade para escrever notícias do que um verdadeiro profissional da área, indo na contra-mão do que disse o Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza.
Botânico, pelo que entendo é a fonte, o especialista no assunto, setor ou área, já o jornalista é o profissional que consegue extrair o que é pertinente com poder de síntese e clareza por meio de técnicas de entrevista, pesquisas e oratória, de forma imparcial. Não é isso que é notícia?
Como lembrou sabiamente o advogado do Fenaj, João Roberto Fontes, a profissão já foi chamada de Quarto Poder da República, será que isso já não bastaria para se definir a questão de que poder sem conhecimento específico pode ser uma arma muito perigosa?
Pelo menos de uma coisa eu tenho certeza, quando for contratar um profissional para meu escritório de comunicação com intuito de escrever um jornal, revista, matéria, reportagem ou uma simples newsletter, terá preferência aquele com o canudo escrito JORNALISTA.
É uma pena que daqui a alguns anos quando meu filho perguntar "o que era faculdade de jornalismo, papai?", terei que responder, "filho, houve um tempo em que pessoas estudavam para serem melhores profissionais e cidadãos, mas isso já faz tempo..."

Rodrigo Volponi, empresário, pai e estudante da 6ª etapa de Comunicação Social com especialização em Jornalismo das Faculdades Integradas Rio Branco

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Em 19/06/2009 16h47
Acompanhei a vergonhosa decisão tomada por aqueles que não fazem jus à primeira letra da sigla atualmente mais proferida por todos do meio.
É com pesar que vejo a forma como futuros profissionais da área da comunicação, como nós, são vistos pelo mercado de trabalho. Acredito que estamos herdando um débito com juros provenientes de matérias, reportagens e documentários feitos no passado sem nenhum dos critérios ensinados nas faculdades.
Dizer que o jornalismo "não depende de um conhecimento técnico específico", como disse a advogada do Setersp, Dra. Taís Gasparian, é equivalente a dizer que meus últimos três anos de estudos e a atenção que dispensei às aulas de ética, legislação, oratória, radiojornalismo e redação foram apenas perda de tempo. E pior ainda: segundo o excelentíssimo presidente do STF e relator do caso, Gilmar Mendes, "a profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia...". Concordar com isso é esquecer de todos os abusos e escândalos causados por péssimos profissionais da área.
Acredito que um diploma não isenta as pessoas da falta de critério na hora da prática diária da profissão, mas é indiscutível que ética e legislação ocupam um espaço importantíssimo na minha formação profissional, após anos sendo "marteladas" por professores aplicados. No caso daqueles que trabalham diretamente com a notícia, ao contrário da matemática, a ordem dos fatores altera o produto ...continua

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