Comentários


Comentários de Rogerio Arlanch
Em 19/11/2009 17h49
O que está em jogo são três coisas. 1) Se o que Battisti cometeu foi crime comum e grave, ou se foi crime político; 2) Se ele foi julgado em um país onde vigora o estado de direito; 3) Se há acordo entre o Brasil e a Itália com regras claras em relação a questões daquela natureza. Todos estes aspectos foram analisados à exaustão pelas instituições brasileiras e italianas. Assim, não há razões para se apelar para sentimentos de outra ordem, nem deixar que paixões ideológicas, sentimentos religiosos ou de outra natureza interfiram ou acrescentem subjetividades onde há critérios objetivos e formais que servem como parâmetros de julgamento. A questão envolve dois países, não dois chefes de estado, nem seus séquitos partidários, pois eles são componentes transitórios, muito aquém do Estado e de suas instituições democráticas. Se Battisti militou como terrorista, seja na direita, na esquerda, no centro, ou onde quer que seja, isso não deve ser levado em conta, pois os crimes que ele cometeu não foram políticos. Assim, ele não deve ser tratado com deferências e atenção especial do Presidente da República do Brasil, sob pena de sermos injustos com o Fernandinho Beira Mar, o Marcola, etc, etc.

Em Refúgio político
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Em 19/11/2009 16h19
Bem, o caso Battisti passou pela instância máxima da justiça brasileira, o que é um aval constitucional, inquestionável. Lá, a decisão foi técnica e recomendou a extradição do terrorista. Hoje, Sarney e José de Alencar opinaram também pela extradição. Haveria alguma razão, ou fundamento jurídico constitucional para o presidente Lula seguir rumo diferente? Se o fizer, é claro, será um escancarado desrespeito à nossa democracia e suas instituições.

Em Extradição
2 opiniões
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