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O primeiro é o fluxo de capital estrangeiro que entra pela bolsa de valores. O Brasil com a estabilização da moeda, com o crescimento do mercado de consumo interno e seus achados de petróleo, vem atraindo o interesse estrangeiro. Com a desvalorização do dólar perante às outras moedas fortes este movimento é reforçado e ainda recebe um turbinamento extra quando os juros são aumentados.
Pelos fundamentos, quando a oferta é demasiada o preço cai. Assim foi o que aconteceu com o dólar, a sua queda vem dando origem ao segundo movimento.
È que as multinacionais tiveram seus lucros espetacularmente elevados com as variações cambiais. De repente o mesmo lucro em reais se transformaram em muito mais dólares, valorizando suas ações em seus países de origem e tal valorização propagada para cá. Essa valorização, porém, é fictícia porque não tem a contrapartida produtiva. É, como chamam, uma bolha.
A bolha é um fenômeno dinâmico, a manifestação de um desequilíbrio, significando que em algum ponto em algum momento se romperá.
No caso, não vejo mais que dois pontos de ruptura, ou o mundo trabalha mais por menos ou os EUA desvalorizam sua moeda, ou seja, eles trabalham mais por menos.
Em Bolsa de Valores
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A porta de entrada do capital estrangeiro é pela bolsa de valores. Assim, as ações mais procuradas (Vale e Petrobrás) deverão refletir a tendência, sendo valorizadas, ou melhor, inflacionadas. A situação continua instável. Existe uma pressão altíssima inflacionária, em níveis mundiais, decorrente do alto custo da energia e alimentos. As commodities se tornaram refúgio ao capital especulativo. Isto as tornam mais sólidas a medida que mais capital é colocado no mercado futuro, atribuindo-as valores independentemente do mercado de consumo. A única possibilidade da volta a um equilíbrio é por intermédio da inflação.
A negativa de ajudar a Argentina em seu problema com a energia nos deixará sem trigo. Seremos obrigados a comprar a farinha deles, inflacionando o bem e deixando nossos moinhos a ver navios (ou procurando por eles). Outra política que se mostrou errada, que junto com a política monetária, poderá ser a receita certa para o desastre.
Em Bolsa de Valores
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Sabe-se da existência do campo Carioca desde setembro de 2007. Técnicos e estudiosos já falavam em janeiro passado que a reserva na Bacia de Santos poderia chegar a 46,5 bilhões de barris.
Nenhuma novidade, portanto.
O que vale não é exatamente a extensão do campo e sim qual a vazão máxima de extração, a dificuldade e a qualidade do óleo.
Somando a lâmina d'água (espaço compreendido entre a superfície e o fundo do mar) mais a profundidade de soterramento, há poços na Bacia de Santos onde a Petrobras terá de ir a até 7.300 metros de profundidade total. ''É muita rocha'', como já disse o gerente-geral da Unidade de Negócios da Bacia de Santos (UNBS), José Luiz Marcusso.
Na Bacia de Campos, a maior lâmina d'água é de 2.500 metros, no campo novo em Marlim Sul. Hoje, a maior profundidade em operação daquela bacia é no Campo de Roncador, que está a 1.900 metros de lâmina d'água.Na Bacia de Campos o soterramento é, em média, de 1.500 metros. Um ou outro campo ultrapassa três mil metros, mas os grandes campos estão entre 800 e 1.500 metros. Na Bacia de Santos, a média fica na faixa de 4.500 metros, podendo chegar a 5.300 metros de perfuração na rocha.
A profundidade total na bacia de Santos é quase o dobro da de Campos.
Maior profundidade, em regra, representa menor produção.
O campo de Marlim Sul teve a produção média em março (óleo) em 143 mil barris/dia. O campo de Roncador 146 mil barris/dia, os dois somados não alcançaram a produção de Marlim ( até 1.000 metros de lamina dágua) que foi de 357 mil barris/dia.
Marlim, nosso campo campeão já mostra sinais de esgotamento, em 2002 ele produzia 600 mil barris/dia.
Então a Petrobrás precisava desesperadamente de novas descobertas para suprir o declínio de Marlim. No entanto, dificilmente, a em águas ultra-profundas conseguirá superá-lo.
Em Bolsa de Valores
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Dos seis bancos grandes americanos que deverão apresentar resultados nos próximos dias, três deverão apresentar perdas - Merrill Lynch, Citigroup e Washington Mutual, de acordo com a Thomson Financial.
O JP Morgan Chase, Wells Fargo e Wachovia deverão apresentar queda de ganhos quando comparado ao mesmo período do ano passado, assim como o Bank of America
Para tornar as coisas piores, o consumo tem desacelerado e a taxa de desemprego deu mais um salto ocasionando perdas em outros produtos bancários como o cartão de crédito, por exemplo.
Quando o Fed cortou agressivamente as taxas de juros, ele esperava que tais cortes alavancassem os bancos, mas a economia tomou caminho diverso embora não surpreendente.
No ambiente doméstico, caso o Copom materialize o aumento da Selic (que espero que não aconteça, pois será desastroso para o país), será como um balde de água fria nos investidores e a bolsa deverá aprofundar perdas.
Em Bolsa de Valores
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ANTONIO DELFIM NETTO
O Copom é autônomo
NA ÚLTIMA semana, o Brasil assistiu a um espetáculo de intrigas nos meios de comunicação para "afirmar" a autonomia do Banco Central diante do "jurássico" Ministério da Fazenda.
Como? Iniciando já um movimento de elevação da taxa de juros. O "merchandising" financeiro conseguiu quase unanimidade na direção do movimento. Para evitar eventual processo de formação de cartel, os agentes "fixaram" taxas de juros diferenciadas para a Selic em dezembro: de acordo com a "qualidade" da pseudociência, elas variaram de um modesto 12,5% até um fantástico 13,75%!
Tratou-se de um evidente suporte do "mercado" ao ridículo "terrorismo" da última ata do Copom. A coisa tem um ar estranho. Ouvindo a autoridade monetária e lendo as análises do sistema financeiro, alguém que ontem tivesse chegado de Marte concluiria que o Brasil está sob grave ameaça de voltar a uma superinflação, que deve ser "preventivamente" combatida por um "superjuros".
E ainda ninguem consegui reponder : Para que subir os juros?
Em Dólar
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A redução da taxa Selic nos três primeiros trimestres do ano passado contribuiu pouco para a diminuição do custo do crédito, especialmente das pequenas e das médias indústrias, aponta estudo realizado em parceria entre a Fiesp e o Serasa.
O relaxamento nos juros durante o período --de 13,25% para 11,25%-- foi menos sentido porque o "spread" (diferença entre taxas captadas e repassadas) não acompanhou o mesmo ritmo de queda da Selic. De acordo com a pesquisa "Painel de Competitividade", obtida pela Folha, o "spread" médio de janeiro a setembro foi de 12,9% ao ano.
Se tivesse seguido em linha com a Selic, seria de 8%.
Da mesma forma, o juro médio cobrado de pessoas jurídicas seria de 19,5%, enquanto a taxa real média verificada no período chegou a 24,4%.
Os coordenadores da pesquisa, feita com 10 mil empresas, afirmam que a desoneração do crédito proporcionada pela redução da Selic ficou comprometida porque os bancos não ofereceram sua contrapartida, reduzindo a taxa de "spread".
"No mundo inteiro, o "spread" é proporcional à taxa de juros. Ocorre que o "spread" bancário continua praticamente o mesmo desde 2005", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Decomtec (Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp).
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A razão de tal amputação, a meu ver, é bastante simples. É que após a leitura da reportagem pairou uma pergunta irrespondível pelos fundamentos econômicos:
"SE A REDUÇÃO, NA PRÁTICA, NÃO FOI EM NADA REDUZIDA POR QUE AUMENTAR, JÁ QUE NO FINAL FICA TUDO NA MESMA?
Em Dólar
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Como já tenho alertado no meu blog, Dream In Love, a supervalorização do real vem deteriorando o comercio exterior com a perda de competitividade de nossos produtos lá fora, e o nosso parque industrial interno sofre com o despejo de produtos chineses a preços irrisórios. O futuro agora depende do que o BC fará com a Selic. Se aumenta, como já ameaçou, e não cuida da contrapartida cambial acelerará o processo de deterioração e em poucos meses nosso setor produtivo destinado à exportação entrará em colapso.
Até agora, o que vem segurando o IBOVESPA é a alta das commodities, no entanto este mercado tem apresentado certa volatilidade, principalmente nos preços do petróleo.
De qualquer forma, a maré não está para peixe. Quem tiver condições de sair melhor.
Em Bolsa de Valores
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Já faz tempo que economia foi deposta do status de ciência, a não ser da ciência do chute, mas se examinarmos a história, esta dirá que atravessamos um momento peculiar. Hoje, ao contrário de aproximadamente 25 anos atrás quando o preço do petróleo chegou aos níveis atuais, a nossa dependência do óleo importado era enorme e qualquer desestabilização da economia americana era desastrosa para a nossa. Hoje a coisa mudou. O país conseguiu estabilizar a moeda e gera aproximadamente a energia que consome. Esta imagem de estabilidade vem sendo fortalecida no cenário internacional com o passar dos anos, atraindo o capital externo, que junto com a política de juros elevados, vem desembarcando aos turbilhões. Tanto que chegou a virar nossa posição de devedor para credor. Ou seja, se antes estávamos como pedintes, hoje estamos quase que nos afogando. Passamos de um extremo ao outro, em grande parte decorrente do mergulho da economia americana. A impressão que se tem é que alguém esqueceu a torneira aberta ou não tiraram a placa "Vende-se" e, por isso, continuam comprando o mesmo país várias e várias vezes.
Economia, ciência ou não, é difícil. E a vida ensina que quando não sabemos, melhor usar o bom senso, e o bom senso é permanecer longe de limites.
Em Bolsa de Valores
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Com a queda da moeda americana, as commodities se tornaram um refúgio para o capital de grandes fundos de investimento, como opinou Nauman Barakat, do Macquaire Futures, a "trading" do banco de investimento Macquarie.
A tendência da moeda americana é de cair ainda mais com o corte na taxa básica de juros pelo Federal Reserve, esperada por todo o mercado cortes de até 2% ao longo dos próximos meses.
Espera-se, ainda que em meados de maio a gasolina nos EUA cheguem a US$ 4 por galão (atualmente em US$ 3,15 + - )
US 4 por galão representa aproximadamente R$ 1,78 por litro.
Vejam como é cara a gasolina brasileira.
Hoje (3/3) a notícia é que o IBOVESPA ganha puxado pelas ações da Petrobrás, embora a maioria das bolsas pelo mundo sofram perdas.
Fico imaginando se não é no rastro da informação fantástica divulgada em 27/2, pela Folha, de que o Brasil poderá responder por até 6% da exportação de petróleo no mundo, que as ações da PB disparem.
Não tenho nada contra os otimistas e sonhadores, mesmo porque meu blog se chama Dream in Love, mas o trabalho, de autoria creditada ao Professor Adilson de Oliveira não tem consistência histórica. Há quase dez anos que a Petrobrás "briga" com o campo "gigante" de Roncador, lamina d'água de 1.850 metros e até agora o que consegue retirar é cerca de 80.000 barris diários. Daí dizer que pelo ano de 2025, o campo de Tupi, com lamina d'água de 3.000 metros produzirá algo como 4 milhões de barris diários é no mínimo assombroso. Definitivamente inacreditável.
Mais fácil que, a exemplo da P-36, tudo vá para o fundo.
Em Bolsa de Valores
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Não que seja inexplicável.
No Titanic, quando este começou a afundar todos correram para a popa, mas acabaram afundando também, só que por último.
O sistema econômico mundial, a exemplo do Titanic, mostra sinais de que está fazendo água pela proa com a ameaça de estagflação da economia americana e inflação na China. Os investidores correm para as commodities no mercado futuro (dentre elas o petróleo) e para nichos de certa estabilidade, como se verifica hoje no Brasil, para salvaguarda de seus papeis.
O petróleo está a apenas $ 99,99. Isto não quer dizer que esteja barato e que a desvalorização do dolar tenha provocado um aumento da demanda, como incrivelmente chegou a noticiar a Folha On Line hoje, 27.02.2007..
Mesmo com toda a inflação americana o óleo está caríssimo.
Para a compreensão do que está hoje acontecendo no mundo, recorremos à teorização feita por André Sautou em seu artigo entitulado "The Smart Creature and the Nasty Trick" , publicado em frances em outubro de 2007 por Les Editions de l'Or Noir :
"the exchange mechanisms between the system's components rest upon the existence of a financial bubble kept under pressure as long as expanding markets allow investors to make profits re-injected into the bubble
When the world economic growth reverses into decline, the bubble pressure will vanish, the exchange mechanisms will crumble down and the whole system will collapse".
Ou seja, os mecanismos de troca entre os componentes do sistema tem como base a existência de uma bolha financeira mantida sob pressão ao tempo em que os mercados em expansão proporciona lucros aos investidores que os reinjetam na bolha. Quando ocorrer retração ao invés de crescimento, a pressão desaparecerá, os mecanismos de troca espatifarão e todo o sistema virá abaixo.
Bom lembrar que, como aconteceu no famoso naufrágio, não haverá bote para todos.
Em Bolsa de Valores
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E o "ditador" cubano? Tentam diminuir a proeza de um homem que desafiou a superpotência por 49 anos bem nas barbas dela, talvez o último dos grandes líderes da história!! É ridícula esta imprensa e dá nauseas de ver tanta ignorância!
Em Eleições nos EUA
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É o fim do "american way of life" baseada na indústria automobilística, construção das "highways", do petróleo farto e barato, que o mundo inteiro se ocupou em copiar.
Agora, paciência.
O pior, continua Kunstler, ao invés de iniciar o duro processo do recomeço para um novo estilo de vida, empreenderemos uma campanha para sustentar o insustentável estilo de vida atual a qualquer custo.
O colunista da Fortune, Stanley Bing, escreveu que Bush foi pedir misericórdia no deserto. Bush falou ao rei que o óleo está muito caro e que está sendo difícil para a economia americana. Pediu para que a OPEC aumente a produção, fundamentando que se a economia de um grande comprador fosse abalada eles poderiam ter suas vendas diminuídas e também serem afetados de alguma forma. Uma lógica pueril.
Como Bing disse, é um modelo para atitude de todos nós. Quando algum produto te parecer caro, não compre, simples, e assim tudo se resolve.
Se a despeito da enorme crise de energia que ameaça a se abater pelo mundo, alguém ainda ousa a se aventurar neste mercado insano, pelo menos que evite as grandes energívoras, como as relacionadas com a indústria do alumínio e do aço, transportes aéreos e por aí vai, e boa sorte.
Em Bolsa de Valores
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A crise imobiliária e uma Wall Street turbulenta ameaçam a saúde da economia americana. O crescimento no último trimestre de 2007 deverá sofrer uma desaceleração para 1,5% ou menos.
As observações de Greenspan acontecem dias depois que o Federal Reserve, agora sob a direção de Bem Bernanke, cortou a taxa básica de juros em mais 0.25 pontos percentuais na tentativa de salvar a economia dos efeitos das recentes crises.
O corte, dessa vez, não provocou o efeito esperado, o mercado esperava um corte maior. Assim, o índice Down Jones subiu antecipando o corte, mas despencou logo depois diante da efetivação de apenas 0,25%.
Para complicar, o índice de preços por atacado daquele país, database novembro, deu seu maior salto em 34 anos, fornecendo uma leitura de inflação muito mais alta do que a prevista, tendo como grande vilão o alto custo da energia.
O chamado Índice de Preços do Produtor subiu em novembro 3,2% , contra um aumento de apenas 0,1% em outubro.
A onda de baixa atinge o mundo inteiro. De acordo com a Reuters, as bolsas asiáticas aprofundaram suas perdas nesta segunda-feira (17/12) fechando em baixa não vista há três meses em meio a receios de que a aceleração da inflação nos EUA possa impedir que o Federal Reserve continue cortando a taxa básica de juros.
"Inflação mais alta nos EUA reduzirá o ritmo de corte da taxa de juros. É por causa disso que os investidores estão chateados", disse Francis Lun, gerente geral da Fulbright Securitização em Hong Kong.
Investidores também estão preocupados com um arrocho maior na China enquanto o governo procura controlar a inflação, a maior em dez anos. A economia Chinesa vem crescendo a um incrível passo de mais de 11% em medições realizadas no último semestre.
A questão agora é saber até onde as bolsas podem cair. Analistas em todo o mundo têm em um mais ou menos consenso que as bolsas estão supervalorizadas em razão dos últimos ralis de euforia, tendo o presidente do Banco Central do Brasil alertado para o fato algumas vezes.
As esperanças agora pousam na tecnologia. Os EUA anunciam que irão mexer nas normas reguladoras de eficiência para que veículos mais econômicos sejam desenvolvidos, e assim criar espaço para a indústria automotiva crescer em tempos de altos preços do petróleo, como ocorreu na década de 80.
Em Bolsa de Valores
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Qualquer que fosse o partido governista ele seria a favor da CPMF;
qualquer que fosse o oposicionista, contra a CPMF.
Serra e Aécio, como acreditam ter chances de chegar ao governo, tentam a aprovação, a despeito da posição do PSDB em insistir em disparar contra o próprio pé.
A ARENA, depois PFL e agora DEM não tem chance alguma, futuro para eles inexiste, então eles seguem semeando a desordem e o insucesso.
De imposto, anda todo mundo de saco cheio, principalmente os assalariados, de longe os mais onerados.
Mas por que acabar com um dos unicos impostos que os ricos pagam?
Em Prorrogação da CPMF
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O boato novo é que o ministro iraniano, Gholam Hossein Nozari, estaria colocando menos resistência e teria dito que seu país estaria propenso a aumentar a produção se necessário.
Vários operadores acreditam que a Arábia Saudita, incontestável aliada dos EUA, estaria, já, turbinando a produção a despeito da oposição do Irã, Venezuela e de outros membros da OPEP.
Tudo mais parece jogo de cena se a produção mundial de petróleo já está próxima de seu limite, com o objetivo único de acalmar o mercado.
No entanto, um fato novo e interessante entra em cena; a China congelou o preço dos derivados causando uma escassez não vista há anos, com grandes filas nos postos.
Deduz-se daí que, provavelmente, China e EUA entraram num acordo para que a pressão sobre a demanda cedesse um pouco e os preços pudessem inverter a tendência. Este eventual acordo para a China é interessante, pois preserva o valor de suas grandes reservas em dólar (1,4 trilhões), em contrapartida, os EUA ganham tempo.
Certo é que a produção do petróleo parece não suportar o crescimento pretendido pelos dois países, talvez a Índia também tenha entrado neste bolo.
Com a crise de consumo que se avizinha nos EUA, alguns economistas já dizem ser inevitável que a economia americana pare de crescer em algum ponto no decorrer do próximo ano, pela primeira vez desde a meia recessão de 2001. “ No momento, a questão é saber o quão mal será,” disse David Rosemberg, economista chefe do Merrill Lynch. “ A questão agora é de magnitude.”
A configurar tal tendência o sinal para as bolsas do mundo é: “Longo declive a frente.”
Em Bolsa de Valores
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Por aqui continuam acontecendo coisas estranhas. E esta onda de otimismo insólito pode ser atribuido ao campo de Tupi.
O movimento das bolsas é função primordialmente de informações e boatarias, e pelo que tudo indica, o caso Tupi foi uma desses "alentos" provocados para a manipulação do mercado.
Já se sabia da existência deste campo há algum tempo, é um campo relativamente pequeno (5 bilhões de barris representam para o consumo mundial cerca de 70 DIAS) e a produção da Petrobras vem descendo a rampa, como pode ser verificado no site da empresa. Ainda, a produção prevista para o Tupi é de somente 100 mil barris diários para o ano de 2010 ou 2011( 2 milhões de barris diários é o consumo brasileiro hoje) com altissimo custo. E o que vemos na mídia? "Campo gigante", Brasil na opep e outras macacadas. São movimentos especulativos, para que os mega-investidores vendam suas ações pela alta provocada para compra-las mais na frente, talvez, na depressão.
As empreiteiras esquentam suas previsões em cima das monumentais obras que a Petrobras poderá licitar e colocam mais palha na fogueira com a ajuda da imprensa.
Mas o que temos realmente? Pouco ou quase nada.
Vamos acumulando reservas em dolar que poderão virar, como já alertou o presidente do Irã, papel sem valor.
Em Bolsa de Valores
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O que o ministro da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, disse é que o assunto está na agenda da reunião que deverá ocorrer no princípio de dezembro.
“Os comentários do ministro saudita no final de semana não significam necessariamente que eles irão incrementar a produção, não a este extremo, mas o mero fato de ele estar falando a respeito mostra que o assunto está presente entre eles, “ como manifestou Tobin Gorey, estrategista de commodities do Banco da Austrália em Sydney.
O aumento do preço do óleo para alguns é decorrente de pressão da demanda.
Outros acreditam que o movimento é especulativo, em muito no mercado de opções com o óleo em US$ 100. E que chegado a este valor iniciaria uma queda aguda.
O impacto que o investimento especulativo exerce sobre os preços está em debate. Alguns analistas dizem que somente uma pequena parte dos contratos estaria nas mãos de especuladores tais como, bancos de investimento, fundos hedge e outros que não são consumidores finais do bem. Eles apontam o crescimento da Índia e da China como responsável pelo nível dos preços e que eles mesmos poderiam causar uma queda rápida e dramática nos preços quando o mercado mudar a tendência para baixa.
Outros ainda dizem que não existe pressão de demanda e que investidores estariam colocando dinheiro no óleo porque é mais fácil de comprar na margem do que ações. Comprar na margem é quando somente uma pequena parcela do valor do contrato é requerida para efetuar a transação.
Eles dizem que os fundamentos de mercado, tais como a demanda crescente da India e da China, já é sabida há algum tempo e fazendo notar que o preço do petróleo flutuou de abaixo de US$ 50 para perto de US$ 100 em apenas um ano, dizendo ser essa uma evidência de pura especulação.
No Brasil, a expectativa de alta do gás fez piorar o cenário para a inflação projetada para 2008, segundo avaliação da equipe econômica, a crise adicionou um risco que não estava contabilizado nos modelos de inflação do Banco Central como noticiou a Folha.
“O problema com o gás se soma às sucessivas altas do preço do petróleo no mercado internacional --que tem se aproximado do teto de US$ 100 o barril nos últimos dias-- e a um ambiente de crescimento muito forte da demanda, o que já tem gerado pressão nos preços de forma mais generalizada, anulando inclusive ganhos com a valorização do real diante da moeda norte-americana.
Com isso, o mapeamento dos riscos para 2008 piorou, reforçando o conservadorismo da autoridade monetária na condução da taxa de juros.
Para o ano que vem, o modelo do Banco Central não contabiliza nenhum reajuste dos combustíveis, por exemplo. Só que, com a constante elevação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional, a equipe econômica já admite que a Petrobras poderá ter de promover o reajuste de preços.”
O crescimento implica em crescimento de consumo de energia. Então, pelo que parece, as bolsas permanecerão deprimidas pela pressão exercida pelo preço do óleo.
Em Bolsa de Valores
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Esta pequena recuperação de hoje é mais provável que seja devido à alta dos preços das ações da Petrobrás, com a descoberta da reserva de 5 a 8 bilhões de barris no campo Tupi.
O presidente do FED, Bem Bernanke, alerta sobre a ameaça de alta inflação e fraco crescimento. As razões destes temores são a crise no “subprime”, o bilionário prejuízo da GM e a disparada dos preços do petróleo. Ele também não descarta a possibilidade da economia americana enfrentar uma recessão em tempo próximo.
Os preços do petróleo sobem e a demanda parece não ceder, talvez porque exista uma enormidade de dólares em circulação no mundo. A China tem em reservas US$ 1,4 trilhões e a Índia cerca de US$ 260 milhões.
Não havendo um relaxamento na pressão de demanda, a tendência é que os preços do óleo continuem em escalada, podendo até acelerar caso haja alguma ruptura na produção dos poços no Oriente Médio.
Pelo que tudo indica, acabaram-se os tempos do petróleo barato. O preço se aproxima ou já bateu o recorde de 1980 quando a guerra Irã-Iraque estabeleceu o óleo em US$ 38 dólares o barril, que corrigidos dariam de US$ 96 a US$ 101, dependendo do método de correção.
Dizem os analistas que, vencendo a barreira psicológica dos US$ 100, não haverá mais limites para a escalada.
Em Bolsa de Valores
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As bolsas que deveriam espelhar a perspectiva de evolução do sistema produtivo, sinalizam para uma alta que não condiz com as recentes também altas do preço do óleo no mercado internacional. Historicamente alta da energia significa recessão e inflação.
Ou acredita-se que o preço do petróleo não vai conseguir sustentação e despencará para patamares de antes de agosto ou uma bolha vem sendo criada sinistramente para engolfar os incautos. Seguindo a euforia a inevitável depressão. Onde apostar?
“Se você pensa que o preço do petróleo está alto hoje, espere até quarta feira” disse a CNNMoney, opinião compartilhada por Sieminsky, economista ligado a questões energéticas no Deutsche Bank: “ Se o FED cortar os juros, ele provavelmente empurrará os preços do óleo ainda mais para cima.”
Existem duas razões simples de que taxas mais baixas ocasionam preços do óleo mais altos. A primeira é que taxas mais baixas são projetadas para promover crescimento econômico via custo mais barato para o financiamento. Crescimentos mais fortes, em compensação, requerem o uso de mais energia e maior demanda puxam os preços. Segunda, baixas taxas de juros usualmente causam a queda da moeda americana o que torna o investimento no país(EUA) menos atrativo ao capital estrangeiro.
O oleo, como varias outras commodities, tem seu preço fixado em dólar. Se o dólar cai, as nações produtoras de óleo, como as pertencentes a OPEC, necessitam um preço maior por barril com vistas a manter o mesmo nível de receita. E também eles não estariam dispostos a aumentar a produção por força de uma demanda crescente em países da Europa, em que o óleo se tornaria mais barato.
A questão central é: Estaria a baixa taxa de juros já exaurido seus efeitos sobre o preço do barril, e se não, até onde ele pode crescer?
“Alguma parcela já foi transferida, mas podemos esperar mais” , foi o que disse Neal Dingmann, um analista da Dahlman Rose & Co.
Isto poderia estabelecer novo recorde de preços nominais, de quando, com a correção dos preços pela inflação, o petróleo atingiu o equivalente a algum valor entre US$ 96 e US$ 101, no ínicio dos anos 80, durante a guerra Irâ – Iraque.
Da mesma opinião compartilha a autoridade do Deutsche Bank
Quanto ao Bacen, fora a nota singela emanada na última reunião do Copom, ainda não houve manifestação a respeito.
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