Comentários


Comentários de Samuel Nobre SAO PAULO / SP
Em 03/03/2008 23h46
É impressionante como excelentes oportunidades para o Brasil firmar sua liderança regional surgem ocasionalmente, mas sempre desperdiçamos as chances. O Brasil não precisa pedir permissão para mediar, tem o DEVER de fazê-lo. Queremos assento no Conselho de Segurança mas nem nos preocupamos em firmar alguma liderança diplomática regional?? Essas brigas constantes entre Colômbia, Venezuela e, agora, Equador, põem em riscos interesses legítimos brasileiros, mas nossa alta diplomacia prefere não fazer nada. Se o Sr. Lula não quiser a liderança sulamericana, seu colega Chávez estará à disposição para assumir o posto. É possível exercer liderança diplomática e política sem violações à soberania e, dada a importância regional do Brasil, é dever assegurar a estabilidade na América do Sul. Realmente, o Barão do Rio Branco ficaria envergonhado.

Em Brasil-Venezuela
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Em 04/02/2008 12h48
Trata-se de mais um processo cuja finalidade não é a aplicação do Direito, mas a promoção de um Procurador da República e de um magistrado. Para que o juiz pudesse proibir a venda do jogo, teria que comprovar o risco do mesmo para a sociedade e duvido muito que isso tenha ocorrido. Afirmar que o Counter Strike põe em risco o Estado de Direito é ridículo. Essa decisão é inconstitucional, pois proíbe a comercialização de um produto sem comprovar seu perigo real, além de se tratar de censura. Se o jogo não agrada aos ilustres, é compreensível, mas eles têm o dever, principalmente considerando suas funções públicas, de respeitar o gosto alheio. O que vem em seguida, proibir o Super Mario porque ele "estimula jovens a pisotear tartarugas"? Aliás, levem em consideração que um processo judicial consome recursos: o Procurador teve que dedicar tempo para elaborar a ação, o Judiciário empregou recursos para o prosseguimento do processo, etc. E quem mantêm tanto o Ministério Público como o Judiciário somos nós, de forma que vemos servidores públicos gastarem recursos preciosos em uma ação inútil que não trará melhoria alguma para a sociedade, além de ser manifestamente inconstitucional. A tarefa de controlar o que os jovens jogam não é do Ministério Público, mas dos pais e seria bom que certas autoridades deixassem de lado o paternalismo fútil para se concentrarem em problemas mais urgentes, como tráfico de entorpecentes e pessoas, crime organizado internacional, etc.

Em Counter Strike proibido no Brasil
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