Comentários


Comentários de Sérgio Carvalho
Em 21/02/2009 02h40
Meus parabéns a Carlos Lungarzo pelos brilhantes comentários... Não acrescento nem uma vírgula...

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Em 05/02/2009 16h59
Caros sehores, gostaria de reproduzir um pequeno trecho do livro "Aulas de Direito Constitucioal", 7a. edição, do autor Vicente Paulo (pág. 155)...
"Caso o indivíduo possa ser condenado no país solicitante à prisão perpétua, a atual jurisprudêcia do Supremo Triunal Federal exige a redução da pena ao limite máximo de prisão admitido no Brasil, que é de trinta anos. Ao firmar essa orientação, deixou assente o tribunal que o deferimento da extradição depende de o Estado requerente assumir o compromisso de comutar, em pena não superior a trinta anos de reclusão, as penas de prisão perpétua impostas ao extraditando, uma vez que a regra contida na alínea b do inciso XLVII do art. 5° da CF, que veda a cominação de penas de caráter perpétuo, precederia a outras de ordem convencional ou legal (Ext. 855/Repúlica do Chile, Rel. Min. Celso de Mello, 26/08/2004)." Em outras palavras, nas atuais circunstâcias, o italiano não pode ser extraditado... Gostaria de ouvir agora dos defensores do Cacciola, mas a favor da extradição do italiano... Infelizmente estarei ausente esses dias e perderei o debate. Que chato!

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Em 04/02/2009 23h02
Pois é, Cacciola não foi extraditado porque é italiano... É fato!
Mas, infelizmente, o que alguns de vocês esquecem de dizer é que:
1 - Mesmo tendo cidadania italiana, Cacciola poderia ser julgado na Itália e lá pagar pelo crime que cometeu.
2 - Segundo as leis brasileiras, este italiano NÃO PODE SER EXTRADITADO, já que foi condenado a prisão perpétua e o Brasil não extradita pessoas condenadas à prisão perpétua (assim como pessoas condenadas à morte, penas de trabalho forçado etc)
Olha, realmente não sei se esse italiano é ou não assassino. Não analisei e nem me pretendo fazer isso... De repente é assassino, de repente não é. O fato é que a Itália "deu um bolo" no Brasil e nada impede de fazer isso de novo... Então, acabamos sendo os palhaços! Acho que este é um ponto que deve servir de lição para que em próximas vezes exista cooperação. Agora essa história de que "a gente pode, mas vocês não" realmente não dá para levar...
Espero que a folha publique essa postagem... Porque ou não colocam ou colocam 500 dias depois... Daí não dá...

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Em 30/01/2009 14h03
Aos que dizem que Cacciola não poderia ser extraditado, gostaria de lembrar que este italiano também não pode: segundo as leis brasileiras, a extradição não é realizada quando o indivíduo vai receber uma pena maior que a nacional. No caso, o indivíduo possui pena de prisão perpétua na Itália, enquanto a pena máxima no Brasil é de 30 anos. Gostaria de lembrar também que a Itália não poderia extraditar o Cacciola, mas poderia julgá-lo no próprio país, fato que não se concretizou... O Brasil, ao contrário, chegou a prender o italiano... Gostaria de lembrar também que a França deu asilo a este cidadão italiano durante anos e nem a Itália fez esses protestos e nem ninguém falou nada da França... Agora quando é o Brasil que oferece asilo, todo mundo "cai em cima"... O povo só lembra de defender o país mesmo em Copa do Mundo, e olhe lá... Lamentável!

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Em 30/01/2009 12h48
O que vejo por parte de Israel e por parte de alguns é a tentativa de justificar o massacre aos Palestinos com os ataques dos terroristas dos Hamas. É certo que o Hamas é um grupo de terroristas (mesmo tendo sido eleitos pelo povo palestino. Assim como Hitler chegou ao poder na Alemanha e, ao meu ver, não representava o seu povo, o Hamas não representa a maioria dos palestinos). Entretanto, quando Israel mata uma quantidade tão absurda de civis, que não tem nenhuma relação com os fatos, acaba se mostrando um verdadeiro Estado-terrorista, ainda que utilize a escusa de combater o Hamas. É como se policiais, para combater o tráfico de drogas, entrassem em favelas e saíssem matando todos, não só os traficantes, mas a população que ali estivesse (fato que, infelizmente, muitas vezes acontece). Israel não pode justificar a matança sob alegação de combate ao Hamas. Assim como Israel não quer que sua população civil seja morta, não deveria também matar a população civil da Palestina. Mas o que fazem é uma ação DESPROPORCIONAL! Ahh, e por favor, sem comentários do tipo "aquela terra é nossa por razões históricas". Se assim o é, então devemos deixar TODO o Brasil para os índios. Desde o período das Diásporas a situação não é a mesma. O fato é que as terras devem ser de quem as ocupam e, ao meu ver, aquelas terras são ocupadas por palestinos e israelenses, e não apenas por israelenses.

Em Violência em Gaza
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Em 23/01/2009 21h34
Caro Edmarcio Ferro, ao afirmar que "Nossa constituição é como a jabuticaba, única, produto exclusivo de uma falsa e mal-intencionada democracia elitizada e corrupta" deveria lembrar que é esse "país de democracia elitizada e corrupta" que acolheu seus antepassados, que passavam fome e estavam desempregados na Itália, de onde foram "chutados".
Verifiquei no dicionário de português o significado da palavra gratidão... Eis o resultado: "s.f. Falta de reconhecimento, de gratidão; qualidade do que é ingrato. // Pagar com ingratidão, não ter reconhecimento." Seria bom o senhor refletir um pouco sobre isso, quando fala tão mal do país que acolheu seus antepassados. Se os seus antepassados ajudaram a construir este país, foi porque este país, Brasil, forneceu-lhes empregos e condições de vida... Algo que eles não encontravam na tão querida Itália!

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Em 23/01/2009 21h12
Aos que dizem que Cacciola não poderia ser extraditado, gostaria de lembrar que este italiano também não pode: segundo as leis brasileiras, a extradição não é realizada quando o indivíduo vai receber uma pena maior que a nacional. No caso, o indivíduo possui pena de prisão perpétua na Itália, enquanto a pena máxima no Brasil é de 30 anos. Gostaria de lembrar também que a Itália não poderia extraditar o Cacciola, mas poderia julgá-lo no próprio país, fato que não se concretizou... O Brasil, ao contrário, chegou a prender o italiano... Gostaria de lembrar também que a França deu asilo a este cidadão italiano durante anos e nem a Itália fez esses protestos e nem ninguém falou nada da França... Agora quando é o Brasil que oferece asilo, todo mundo "cai em cima"... O povo só lembra de defender o país mesmo em Copa do Mundo, e olhe lá... Lamentável!

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Em 20/01/2009 17h15
A folha não publicou meu último comentário, mas tudo bem...
Cacciola realmente não matou ninguém, mas com o dinheiro que foi tirado do Brasil dava para construir vários hospitais e escolas... E salvar vááárias vidas... Muito mais que as 4 retiradas pelo italiano! Portanto, não acho que existe a questão de "eu errei, mas errei menos"... Criminoso é criminoso, e pronto! Lamento pelas famílias das supostas vítimas deste italiano, mas acho também que cooperação exige 2 vias: se o Brasil simplesmente extraditar este homem, levando em consideração o histórico da Itália (com o Cacciola), estará simplesmente estimulando a Itália manter a mesma política internacional que tem com o Brasil. Talvez, após este caso, as autoridades dos dois países melhorem a cooperação.

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Em 19/01/2009 14h31
M Miq, li o seu comentário: "Na Itália, bandido (mafioso ou não) é preso e condenado... exceto quando fogem para o Brasil onde tem a certeza da impunidade."
Acredito que este comentário seja referente aos bandidos que tenham cometidos crimes na Itália. Já para aqueles com nacionalidade italiana que cometem crime aqui, entenda-se Cacciola, parece que sua afirmação não é válida.
Concordo 100% com o amigo Mário Silva: acho que alguns aqui estão tornando a questão política, quando vai um pouco além disso. Pessoalmente seria a favor da decisão tomada, independente de termos um governo do PT ou PSDB...
Por fim, também concordo com o amigo J.R. Infelizmente, creio que por uma questão de baixa estima, brasileiro tem a tendência a achar que o nosso país é o pior lugar do mundo. Apesar de o Brasil ter vários problemas, está muito a frente de vários países. Muitas pessoas acham que a Itália é uma maravilha, mas não imaginam a bagunça que lá é. E se eles querem fazer boicote, que façamos o nosso também: eles que perdem!

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Em 17/01/2009 13h50
Apenas continuando meus comentários anteriores, acho que a decisão brasileira, diante dos fatos ocorridos no caso Cacciola, é razoável e talvez sirva como forma de os países melhorarem a cooperação entre si, em caso de um novo litígio. Por fim, acho que a decisão da extradição dos cubanos foi errada e desrazoada. Entretanto, acho que este caso deve ser analisado de forma dissociada/independete do caso cubano, até porque, como falei, a decisão cubana foi errada.

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Em 17/01/2009 13h44
É estranho alguns políticos italianos reclamarem da democracia brasileira... Concordo até que a nossa democracia possui falhas, mas a Itália não é o mesmo país da máfia siciliana? Não é o país do facismo?
Conforme falei antes, achei um "troco bem dado" à Itália, por não ter extraditado Cacciola ao Brasil. De fato, como bem lembrou a colega Ida Lopes, Cacciola é um cidadão italiano e, por ser cidadão italiano, não poderia ser extraditado, assim como ocorre na lei brasileira. Entretanto, isso não impediria de o mesmo ser julgado e, possivelmente, condenado na própria Itália. Assim, se um brasileiro se envolve em um homícidio nos EUA e este fato é descoberto quando o mesmo já se encontra em solo nacional, o mesmo será julgado no Brasil e não nos EUA. Este exemplo se aplica perfeitamente à questão de Cacciola e a Itália. Mas, ao contrário disso, sabem o que as autoridades italianas fizeram? NADA! Deixaram Cacciola livre, leve e SOLTO... Lembro-me bem das imagens dele na TV, passeando nas ruas em uma moto. Era revoltante! Por isso, cuidado ao afirmarem que o Brasil é paraíso para bandidos, pois se este fato é verdade, a Itália também é. E não foi proposto nenhum boicote contra produtos italianos e nem se falou mal da democracia deles... Nada disso... Alguns se resumem a falar mal do governo brasileiro, mas se esquecem do que os italianos fizeram... Acho essa decisão brasileira razoável (independente do partido que esteja no poder) e talvez seja uma forma de melhorar a cooperação

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Em 16/01/2009 11h28
Creio que o caro colega Alexandre Gonçalves está enganado: quem extraditou Cacciola foi Mônaco, e não a Itália. E apesar dele "não ter matado ninguém", conseguiu fazer belos estragos no sistema financeiro nacional, prejudicando a economia de todo o país...

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Em 15/01/2009 19h40
Independente dos méritos de ser justo ou não asilo político, acho, no mínimo, "bem pregado" para o governo da Itália: não é este o mesmo país que se recusou a enviar o Cacciola para o Brasil?! Agora estão apenas recebendo na mesma moeda...

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