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Comentários de Solange Oliveira
Em 15/11/2009 17h44
Penso que depois de um acidente como o que houve, investigações devem ser feitas, tanto no âmbito técnico, da engenharia, quanto no âmbito legal, referente às licitações, concorrências e valores apresentados.
Imperativo é não perder de vista a isenção. Nestas reportagens fala-se de termos como: opção por esta ou aquela técnica construtiva para "baratear o custo"
É preciso deixar claro que as concorrências e tomadas de preços para obras deste porte, são feitas normalmente com projetos básicos, que são projetos passíveis de serem alterados durante a evolução dos processos licitatórios que antecedem o início de obras. A opção por uma determinada técnica "mais barata" em detrimento de outra "mais cara" e fato que ocorre. O problema está quando se contrata um determinado forncedor que não tem reconhecida habilidade para trabalhar com o referido produto, ou quando os materiais empregados são de má qualidade, ou de especificação incorreta para o uso que terão e esta é uma das linhas que devem ser investigadas.
Veicular tão somente: "opção por técnica mais barata", guardadas as devidas proporções é uma atitude que nos conduz a um cenário como o do caso da Escola Base.
Sejamos sensatos e isentos, sobretudo.

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