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Comentários de UBIRATAN RAMOS
Em 25/07/2009 15h28
Quarto envio
CONTINUAÇÃO - 3
Quando de sua candidatura o senador Sarney tinha como principais obras: "A pesca do curral" (ensaio), 1953; "A canção inicial" (poesia), 1954; "Norte das águas" (contos), 1969; e, Maribondos de fogo (poesia), 1978 (v. Biografia no site do Senado). A "obra" que o fez se convencer de que estava apto a ocupar a cadeira 38 foi "Marimbondos de Fogo", que nem mesmo popular era; até hoje, anos-luz dista da posição de "best seller". Só se tornou conhecido, mais tarde, por ter sido escrito pelo Presidente da República. Sua eleição ocorreu em 1980 (Figueredo mal acabara de assumir a presidência). Dois anos são insuficientes para se aferir se um livro tem ou não mérito literário. Ainda se encontra sob análise da crítica. Mas ele foi o escolhido. Imortal se tornou. Surpresa e frustração: não só para o Mário Quintana, mas para toda a comunidade literária nacional.
No além túmulo, certamente, o Austragésilo de Athayde teve muito que se explicar ao Machado de Assis; deve estar com a orelha vermelha até hoje. Desejaríamos muito ver era a "cara de borracha" do Sarney frente a Machado de Assis, José de Alencar, Ruy Barbosa, ..., pretendendo seu ingresso na filial da Academia no plano em que estão eles. Para sermos francos, pelo que aprontou por aqui, fazendo-se uma pessoa "incomum", acreditamos que o senador Sarney nem terá acesso ao plano em que estão os verdadeiros imortais.

Em Senado
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Em 25/07/2009 12h39
Terceiro envio
CONTINUAÇÃO - 1
O senador Sarney não é só um simples "manipulador de palavras", como bem o qualificou a ilustre comentarista retro nomeada; é também manipulador de pessoas. Não fosse isso, com suas qualidades morais hoje escancaradas, não estaria persistindo no propósito de continuar presidente do Senado. A consecução de seus objetivos é realizada por vias sinuosas. A Academia Brasileira de Letras não escapou de suas garras. Reparem o que transcrevemos a seguir.
"Eu era presidente e o Sarney veio me pedir apoio para concorrer à Academia Brasileira de Letras. Respondi a ele que isso era uma coisa incorreta. Primeiro, eu achava muito desleal ele, como presidente do PDS, concorrer. Depois, se ele viesse a ganhar, eu teria de ter o dissabor de ir lá na posse dele. Eu até falei: 'Sarney, Sarney, deixa isso de lado. Você só tem aquele livro do negócio dos marimbondos e dois ou três sonetos. Eu, por exemplo, livro não tenho. Mas sonetos, garanto que tenho mais que você. Desiste disso'. Mas ele não desistiu. Taí , acadêmico. Imortal". (JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FIGUEREDO, ex-presidente da República, em depoimentos concedidos a Orlando Brito, ex-editor de fotografia de "Veja" e do "JB", entre 1989 e 1991 - resumo publicado em "Veja" - ed. 1631, 12-01-2000).
CONTINUA

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Em 25/07/2009 12h38
Terceiro envio
CONTINUAÇÃO - 2
Como todo mundo sabe, o Figueredo assumiu a presidência em 1979 (79-85). Era o presidente da abertura política. Mas o Sarney confundiu abertura política com abertura para todo tipo de falcatrua. O "escritor-manipulador de palavras" José Sarney foi candidato a ocupar a cadeira 38, vaga por morte de José Américo de Almeida. Disputou com ele Mário Quintana - dispensa-se comentários a respeito de sua obra. Teoricamente, o senador Sarney não tinha qualquer chance. Aliás, não deveria nem mesmo ser admitido a concorrer, por não preencher os requisitos estabelecidos no art. 2º do Estatuto da Academia Brasileira de Letras: "Só podem ser membros efetivos da Academia os brasileiros que tenham, em qualquer dos gêneros de literatura, publicado obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livro de valor literário". O quanto contido no dispositivo retro citado deixa subentendido que para se pretender acadêmico deve o pretende ser possuidor de obras em quantidade e de reconhecido mérito.
CONTINUA

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Em 25/07/2009 12h37
Terceiro envio
CONTINUAÇÃO - 3
Quando de sua candidatura o senador Sarney tinha como principais obras: "A pesca do curral" (ensaio), 1953; "A canção inicial" (poesia), 1954; "Norte das águas" (contos), 1969; e, Maribondos de fogo (poesia), 1978 (v. Biografia no site do Senado). A "obra" que o fez se convencer de que estava apto a ocupar a cadeira 38 foi "Marimbondos de Fogo", que nem mesmo popular era; até hoje, anos-luz dista da posição de "best seller". Só se tornou conhecido, mais tarde, por ter sido escrito pelo Presidente da República. Sua eleição ocorreu em 1980 (Figueredo mal acabara de assumir a presidência). Dois anos são insuficientes para se aferir se um livro tem ou não mérito literário. Ainda se encontra sob análise da crítica. Mas ele foi o escolhido. Imortal se tornou. Surpresa e frustração: não só para o Mário Quintana, mas para toda a comunidade literária nacional.
No além túmulo, certamente, o Austragésilo de Athayde teve muito que se explicar ao Machado de Assis; deve estar com a orelha vermelha até hoje. Desejaríamos muito ver era a "cara de borracha" do Sarney frente a Machado de Assis, José de Alencar, Ruy Barbosa, ..., pretendendo seu ingresso na filial da Academia no plano em que estão eles. Para sermos francos, pelo que aprontou por aqui, fazendo-se uma pessoa "incomum", acreditamos que o senador Sarney nem terá acesso ao plano em que estão os verdadeiros imortais.

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Em 24/07/2009 11h25
"Em meio a novas denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a família do senador preocupa-se em retirar o nome de parentes e aliados políticos de logradouros públicos do Maranhão. Na noite de ontem, a governadora do Estado, Roseana Sarney (DEM), enviou ofício ao Tribunal de Contas solicitando a retirada de seu nome do prédio da instituição" ("UOL. Notícias" - Maranhão)
SUJOU? TEM QUE LIMPAR.!
Parabéns maranhenses. A faxina posta em prática é a maior obra pública que a família Sarney vos lega.

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Em 24/07/2009 11h25
Senhora Licínia Albuquerque (24/07/2009 09h13), nossos sinceros parabéns. Mas permita-nos uma censura ao teu oportuníssimo comentário. Motivo: egoísmo. O "IMORTAL" MÁRIO QUINTANA não é do gaúcho. Parodiando o Galvão Bueno, dizemos: ééééééééé... do Brasil.

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Em 24/07/2009 07h47
"Aliados dizem que Sarney não pensa em deixar a presidência do Senado".
"Segundo os aliados, Sarney resiste em permanecer no cargo porque que tem prestígio entre os colegas e por acreditar que boa parte dos colegas tenderia a absolvê-lo porque já esteve envolvida em situação semelhante. Em conversas reservadas, Sarney tem dito que se afastar da presidência seria humilhante"
HUMILHADA, TRAÍDA e IMPOTENTE se vê neste momento a nação brasileira O senador Sarney se impõe no Senado contra sua vontade. Mas ordeira por tradição, não se dispõe a retirá-lo, não só da presidência mas do Senado, à força. E, diante e tudo quanto tem assistido, a sociedade brasileira não tem esperança de ver seus pares, com amparo no regimento da Casa, cassar seu mandato, pois muitos deles, aos quais também confiou seu voto, padecem dos mesmos imorais defeitos do senador Sarney.
Se é que ao desonesto se pode atribuir gesto de nobreza, este não pode ser maior do que o reconhecimento da própria torpeza. Portanto, a renúncia do senador à presidência do Senado Federal não implicará em humilhação, mas, sim, em gesto nobre. E maior será se renunciar ao mandato.

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Em 24/07/2009 04h05
"Em defesa de Sarney, Lula diz que nem tudo é crime de pena de morte."
Num país "sério", governado por um presidente "sério", a situação que enfrenta o senador Sarney seria levada a "sério". Afinal de contas ele é presidente de um dos pilares da Republica Federativa do Brasil. Foi criado um "sério" clima de instabilidade, de "descredibilidade", política no País. Em outro país qualquer essa desordem deixaria o presidente preocupado. Mas aqui não. Diante da crise instalada no Congresso Nacional o Lula parece que se diverte: sempre querendo se fazer engraçado, sai com chacotas, com gaiatices em hora imprópria.
CONTINUA

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Em 24/07/2009 04h05
CONTINUAÇÃO
Quando se falar em quebra de conduta ético-moral e crimes contra o patrimônio público, Lula não deve ser nem o último a ser chamado a opinar. Simplesmente, não deve ser chamado a tanto. Hoje, para ele tudo isso é normal, é de somenos importância. Ele, embriagado pelo poder (não pela pinga!), já achou normal até crimes contra a vida. E vidas de companheiros, fundadores do seu partido, como o Toninho do PT e o Celso Daniel. Preocupado em agendar suas viagens ao exterior - foi o que fez no primeiro mandato -, pouca importância deu aos casos; e pouca porque as mortes de ambos estavam claramente ligadas a interesses escusos do partido. Não fosse isso seria como se tivessem morrido ratos. A preocupação, pois, não foi com as mortes, mas sim com os meios para abafá-las.
O Lula já demonstrou que dele não se deve esperar nenhuma censura a quebra de conduta ético-moral.
Quando chegávamos em casa com uma manga verde, derrubada pelo vento da mangueira de alguém, éramos de logo indagados por nossos pais quanto a origem da fruta. O Lulinha, como num passo de mágica, apareceu com R$10.000.000,00 na conta bancária e até hoje Lula não sabe o que fez ele para alcançar essa graça. Pode-se esperar alguma censura do Lula ?

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Em 23/07/2009 21h56
"Em defesa de Sarney, Lula diz que nem tudo é crime de pena de morte."
Num país "sério", governado por um presidente "sério", a situação que enfrenta o senador Sarney seria levada a "sério". Afinal de contas ele é presidente de um dos pilares da Republica Federativa do Brasil. Foi criado um "sério" clima de instabilidade, de "descredibilidade", política no País. Em outro país qualquer essa desordem deixaria o presidente preocupado. Mas aqui não. Diante da crise instalada no Congresso Nacional o Lula parece que se diverte: sempre querendo se fazer engraçado, sai com chacotas, com gaiatices em hora imprópria.
CONTINUA

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Em 23/07/2009 21h55
CONTINUAÇÃO
Quando se falar em quebra de conduta ético-moral e crimes contra o patrimônio público, Lula não deve ser nem o último a ser chamado a opinar. Simplesmente, não deve ser chamado a tanto. Hoje, para ele tudo isso é normal, é de somenos importância. Ele, embriagado pelo poder (não embriagado pela pinga!), já achou normal até crimes contra a vida. E vidas de companheiros, fundadores do seu partido, como o Toninho do PT e o Celso Daniel. Preocupado em agendar suas viagens ao exterior - foi o que fez no primeiro mandato -, pouca importância deu aos casos; e pouca porque as mortes de ambos estavam claramente ligadas a interesses escusos do partido. Não fosse isso seria como se tivessem morrido ratos. A preocupação, pois, não foi com as mortes, mas sim com os meios para abafá-las.
O Lula já demonstrou que dele não se deve esperar nenhuma censura a quebra de conduta ético-moral.
Quando chegávamos em casa com uma manga verde, derrubada pelo vento da mangueira de alguém, éramos de logo indagados por nossos pais quanto a origem da fruta. O Lulinha, como num passo de mágica, apareceu com R$10.000.000,00 na conta bancária e até hoje Lula não sabe o que fez ele para alcançar essa graça.

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Em 23/07/2009 21h26
"Em defesa de Sarney, Lula diz que nem tudo é crime de pena de morte."
Num país "sério", governado por um presidente "sério", a situação que enfrenta o senador Sarney seria levada a "sério". Afinal de contas ele é presidente de um dos pilares da Republica Federativa do Brasil. Foi criado um "sério" clima de instabilidade, de "descredibilidade", política no País. Em outro país qualquer essa desordem deixaria o presidente preocupado. Mas aqui não. Diante da crise instalada no Congresso Nacional o Lula parece que se diverte: sempre querendo se fazer engraçado, sai com chacotas, com gaiatices em hora imprópria.
Quando se falar em quebra de conduta ético-moral e crimes contra o patrimônio público, Lula não deve ser nem o último a ser chamado a opinar. Simplesmente, não deve ser chamado a tanto. Hoje, para ele tudo isso é normal, é de somenos importância. Ele, embriagado pelo poder (não embriagado pela pinga!), já achou normal até crimes contra a vida. E vidas de companheiros, fundadores do seu partido, como o Toninho do PT e o Celso Daniel. Preocupado em agendar suas viagens ao exterior - foi o que fez no primeiro mandato -, pouca importância deu aos casos; e pouca porque as mortes de ambos estavam claramente ligadas a interesses escusos do partido. Não fosse isso seria como se tivessem morrido ratos. A preocupação, pois, não foi com as mortes, mas sim com os meios para abafá-las.
O Lula já demonstrou que dele não se deve esperar nenhuma censura a quebra de conduta ético-moral.
Quando chegávamos em casa com uma manga verde, derrubada pelo vento da mangueira de alguém, éramos de logo indagados por nossos pais quanto a origem da fruta. O Lulinha, como num passo de mágica, apareceu com R$10.000.000,00 na conta bancária e até hoje Lula não sabe o que fez ele para alcançar essa graça.

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Em 23/07/2009 05h00
"Gravações ligam José Sarney a Agaciel e atos secretos no Senado".
A ligação de Sarney a Agaciel e aos atos secretos não é novidade. Há pouco tempo (08/05/2009), comentando a manchete "Casal Zoghbi recua e agora nega acusações contra Agaciel Maia em depoimento à Polícia do Senado", dissemos: 'Quando o senador José Sarney, destemperadamente - comportamento não condizente com o que durante toda sua vida política se esforçou para mostrar ao restante da nação brasileira (os maranhenses não o conhecem como pessoa afável, serena, mas sim como o coronel, o cacique, o dono do Maranhão, a quem todos devem reverenciar) -, avocou para si a responsabilidade para a apuração das denúncias feitas pelo casal Zoghbi, determinando que a investigação fosse feita pela Polícia Legislativa, outra não era sua intenção senão calar os denunciantes'. O recuo do casal Zoghbi ocorreu em seguida, incontinenti, a uma reunião mantida com o senador Sarney. Os crimes denunciados pelo casal são de competência da PF, mas mesmo sabendo disso o senador insistiu em manter as "investigações" (?) a cargo da polícia Legislativa. Até para os mais incautos (exceto para o mais incauto dos mais incautos, por conveniência, é claro, o Presidente Lula) evidente estava a ligação do senador Sarney com o Agaciel e os crimes denunciados pelo casal.
CONTINUA

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Em 23/07/2009 04h59
CONT. - 1
A agradável surpresa é a existência dessas gravações, que são prova do quanto pelos coniventes era até então havido como levianas conjecturas. Mas sejamos comedidos. Não nos empolguemos. Não é pessimismo; passado recente nos aconselha cautela. Daniel Dantas não tem "biografia" política. Mas tem uma "senhora biografia" econômica-financeira - que, temos esperança, algum dia restará provado que ajudou a instalar e manter essa espúria estrutura governamental que hoje temos, e que, pelo andar da carruagem, gerirá os destinos da Nação por muito e muito tempo. Viu-se quando de sua prisão comoção de todos os lados da República. Os reclamos mais veementes partiram justamente de quem menos se esperava: do Judiciário, partindo do seu mais elevado órgão, o STF, que, por seu presidente, patrocinou a defesa do banqueiro e do Executivo, que por seu ministro da justiça, denegrindo as imagens de instituições até então havidas como exemplares a nível internacional, como a PF e a Abin, de tudo fez para fragilizar as provas colhidas (escutas telefônicas principalmente), dando, por conseqüência, substância à defesa do denunciado. O senador Sarney tem também biografia econômica-financeira, mas não se tem notícia, ou pelo menos suspeita, que a tenha emprestado para sustentar o governo. CONTINUA

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Em 23/07/2009 04h58
CONT. - 2
Notório é que o senador tem, sim, emprestado sua "biografia política" para dar sustentação a essa corja que nos rege, pelo que, diante das imputações a si feitas, é brava e imediatamente defendido pelo Presidente Lula: "Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", "Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada.", disse ele, irresignado com as denúncias contra o presidente do Senado. Portanto, não nos surpreendamos se o caso Sarney vier a tomar os mesmos rumos do caso Daniel Dantas. Como o Daniel Dantas, o senador Sarney é de importância vital para a perpetuação do PT no poder: um em termos financeiros; o outro em termos políticos. Não esqueçamos que o senhor Gilmar Mendes continua presidente do STF e é conselheiro do senador José Sarney. "Essas crises são passageiras ou retornam de outro modo, mas o Brasil tem uma classe política competente e tem sabido superar as mais diversas crises". Foi o que disse Gilmar Mendes ao Sarney quando este começou a ser picado pelos "marimbondos de fogo". Não olvidemos também que o Min. da Justiça, continua entregue ao Sr. Tarso Genro, que se solicitado for, não temos qualquer dúvida, não hesitará em denegrir, mais uma vez, a imagem da PF, fragilizando as provas por ela colhidas, para salvar a pele do senador Sarney.
Preparemo-nos, pois, para um surpreendente desenrolar dos fatos.

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Em 22/07/2009 08h49
"AS GRANDES INJUSTIÇAS SÓ PODEM SER COMBATIDAS COM TRÊS COISAS: SILÊNCIO, PACIÊNCIA E TEMPO" Lucius Aneu Sêneca).
Alegando ser inocente e injustiçado, em sua defesa, socorre-se o senador Sarney de pensamento do filósofo Sêneca. Não há qualquer ineditismo em sua estratégia. Indevidamente, ele e tantos e tantos outros malfeitores, políticos e não políticos, têm se valido desse sábio argumento para se verem reconhecidos injustiçados. O povo, como se com a lamparina de sua mente apagada, como se hipnotizado - diante do cinismo dessas figuras e de seus demagógicos discursos -, tem se visto confuso e, por temor ao cometimento de injustiça, mantém o silêncio e, como se hipócrita fosse, invoca a paciência para suportar os infortúnios - pelo que é havido como passivo. O tempo tem se encarregado de sepultar os malfeitos. Resultado: eles retornam ao palco de cara limpa, como se nada tivesse ocorrido. Costumamos dizer que temos memória curta. Ao dizermos isto estamos sendo injustos conosco. São tantos escândalos, um atrás do outro, que é compreensível o esquecimento pelo decurso do tempo. Mas ao que parece o povo acendeu a lamparina. "O velho truque" será de nenhuma serventia para a velha raposa da política brasileira. O senador Sarney tem que se convencer de que, pelo menos para ele, a casa caiu. Suas falcatruas, "algumas" agora expostas, extrapolam as expectativas.
CONTINUA

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Em 22/07/2009 08h48
CONTINUAÇÃO - 2
Se não são suficientes para extirpá-lo do cenário político nacional - pela via do "conselho de "antiética" do senado" é inimaginável - são suficientes para fazer cair por terra a "biografia ilibada" que a si reconhece e que tem tentado empurrar goela abaixo do povo brasileiro, impondo até sua veneração. O silêncio foi quebrado: o povo verbera em alto e bom som. A paciência esgotou, o povo se posiciona, vai até o Senado protestar. O tempo? Não há mais espaço para tempo. Muito menos um recesso. O povo, agora, vale-se do próprio ensinamento de Sêneca, para, na contra-mão, dizer que AS INJUSTIÇAS, OS INFORTÚNIOS E AS DECEPÇÕES POR QUE TEM PASSADO, FRUTOS DO MAU CARATISMO DE NOSSOS POLÍTICOS, DEVEM SER COMBATIDAS PELA "QUEBRA DO SILÊNCIO" E "PELO LIMITE À TOLERÂNCIA E AO TEMPO.
CONTNINUA

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Em 22/07/2009 08h48
CONTINUAÇÃO - 3
O povo brasileiro, de uma vez por todas, tem que acabar com o temor de cometer injustiças contra políticos. Eles já deram motivos o bastante para neles não confiarmos cegamente. Não são merecedores da presunção de inocência. O povo, mesmo diante de fatos que ensejem dúvidas sobre suas condutas, deve, no resguardo de seus interesses, não se deixar levar por chorosos e demagógicos discursos. "NA DÚVIDA PRO POVO" ("in dúbio pro reo"). Doravante, que valha-se do tempo o político para provar sua inocência.
Dentre as inexpressivas "obras" do senador Sarney encontramos "Saraminda". Contribuamos para o engrandecimento de nossa literatura. Afastemo-lo do Senado, para que ele, longe dos afazeres da Casa, despreocupado com o atendimento das vindicações de seus afins, possa se concentrar, meditar e, inspirado nas maquinações perpetradas durante sua vida política, que agora, certamente, lhe traz sérias dores de cabeça, possa brindar os leitores brasileiros com, talvez, a sua mais significante elaboração intelectiva, que nome mais apropriado não teria do que "Choraminga".

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Em 22/07/2009 08h46
"AS GRANDES INJUSTIÇAS SÓ PODEM SER COMBATIDAS COM TRÊS COISAS: SILÊNCIO, PACIÊNCIA E TEMPO" Lucius Aneu Sêneca).
Alegando ser inocente e injustiçado, em sua defesa, socorre-se o senador Sarney de pensamento do filósofo Sêneca. Não há qualquer ineditismo em sua estratégia. Indevidamente, ele e tantos e tantos outros malfeitores, políticos e não políticos, têm se valido desse sábio argumento para se verem reconhecidos injustiçados. O povo, como se com a lamparina de sua mente apagada, como se hipnotizado - diante do cinismo dessas figuras e de seus demagógicos discursos -, tem se visto confuso e, por temor ao cometimento de injustiça, mantém o silêncio e, como se hipócrita fosse, invoca a paciência para suportar os infortúnios - pelo que é havido como passivo. O tempo tem se encarregado de sepultar os malfeitos. Resultado: eles retornam ao palco de cara limpa, como se nada tivesse ocorrido. Costumamos dizer que temos memória curta. Ao dizermos isto estamos sendo injustos conosco. São tantos escândalos, um atrás do outro, que é compreensível o esquecimento pelo decurso do tempo. Mas ao que parece o povo acendeu a lamparina. "O velho truque" será de nenhuma serventia para a velha raposa da política brasileira. O senador Sarney tem que se convencer de que, pelo menos para ele, a casa caiu. Suas falcatruas, "algumas" agora expostas, extrapolam as expectativas.

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Em 17/07/2009 14h34
"Não estou preocupado com isso. A opinião pública é muito volúvel. ... (PAULO DUQUE - presidente do conselho de ética (?) do senado).
Não há para onde correr! Nosso poder Legislativo é composto de duas casas indecorosas, duas casas de tolerância - Câmara e Senado. Não podemos nos abster de reconhecer este predicado ao Congresso Nacional por dele fazerem parte poucos parlamentares que merecem respeito. Há pouco tempo o deputado Sérgio Moraes, designado relator no processo de cassação do também deputado Edmar Moreira, disse se lixar para o povo, por ter manifestado sua indiferença pela descompostura do indiciado. Por essa declaração nada lhe ocorreu. Agora, o reserva Paulo Duque, guindado a senador sem que um voto sequer o tenha credenciado para tanto, assume a presidência do conselho de "ética" do senado e, desde já, deixa claro que opinará pelo arquivamento do processo, por quebra de decoro, que enfrentará o senador Sarney, asseverando que também se lixa para a opinião pública, diante de seu posicionamento.
CONTINUA

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