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Comentários de Wagner Castro
Em 23/01/2010 12h55
Decididamente é a falência completa da MB Assinamos, e reconhecemos firma, de que não possuímos meios navais à altura da situação no Haiti, para levar nossos próprios auxílios.
A coordenadora de voluntariado do VIVA RIO precisou alugar um conteiner em um navio mercante para levar inúmeros donativos, já que a MB não se pronuncia.
E ainda o Governo Brasileiro deixa vazar mais um eufemismo:
"ficará (o navio italiano) sob as orientações da missão brasileira no país", para suavizar a vergonha da situação
Líder militar da MINUSTAH que aluga meios navais, por absoluta incapacidade de mobilização, não é digna de respeito, e os demais membros dessa missão deveriam se recusar a obedecer-lhe quaisquer ordens.
E hoje pela manhã na Globo News noticia-se que o Force Commander Gal. Peixoto promoveu uma mega operação de distribuição de alimentos para, nas suas palavras, "marcar a presença brasileira" Ora, não haviam dado aos EEUU essa missão para a MINUSTAH se concentrar unicamente na segurança ? Não fazem bem uma coisa com míseros 7.000 homens e então querem subverter seu próprio planejamento a fim de se fazerem notar ? Pode-se levar a sério um comando assim ?
Somente desta forma, com marketing social confessadamente oportunista, é que nos fazemos notar, se nos falta meios e comando à altura
ONU, retire imediatamente o Brasil desse comando ! Ele não está preparado para a magnitude da missão atual e seu comando político e militar nos envergonha.

Em Terremoto no Haiti
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Em 21/01/2010 13h31
Como alguns comentaristas já dizem é a "Doutrina Powell" que apela à força esmagadora apontada para objetivos políticos muito claros, aplicada em tempos de paz.
Para o bem, ou para o mal, entrem com tudo !
Enquanto isso o Force Commander da MINUSTAH insiste em dizer que, diante das imagens que nos chegam do Haiti, a segurança está sob controle, me faz lembrar uma anedota em cujo trecho o protagonista diz: "estou todo borrado, mas tô calmo, tá tudo sob controle"
E o país "líder", mais um eufemismo, o maior deles Sr. Jobim, da MINUSTAH, discute enfandonhamente, aguardando seus parlamentares reunirem-se apenas na semana que vem, afinal ninguém é de ferro, e o que é a tragédia no Haiti para reuniões de emergência em meio ao recesso parlamentar ? Sim, enquanto isso esse país discute dobrar seu contingente militar para 2.000 e poucos soldados
E QUEREM QUE TODOS ESSES MEIOS MILITARES DOS EEUU, TODAS ESSAS BELONAVES, AERONAVES, SEUS OFICIAIS, MARINHEIROS E FUZILEIROS, SE SUJEITEM A UM STAFF POLÍTICO E MILITAR COMO NOSSO ? POR SIMPLES CAPRICHO HIPOCRITAMENTE INVOCANDO-SE UM MANDADO DA ONU ? CUJAS TROPAS NO HAITI SÃO FINANCIADAS PELOS EEUU EM 70% DE SEUS GASTOS ?
Poder é poder, não requer adjetivo, nem mandado, de quem quer que seja.

Em Terremoto no Haiti
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Em 19/01/2010 11h46
Vozes da sensatez, e formadores de opinião, entre os quais o Embaixador Marcos Azambuja, diretor do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, já começam a reverberar o óbvio: o controle da situação no Haiti deve ser passado aos EEUU.
Uma coisa é liderar uma missão de paz num contexto de estabilidade das instituições, um estado fraco mas não falido, outra é liderar uma missão, com poucos 7.000 homens em meio ao caos, aos escombros, em meio aos quais perambulam 2.000.000 de pessoas descontroladas, enlouquecidas, desabrigadas, esfaimadas, sedentas. Uma nação "líder" com limitações flagrantes de projeção de seus próprios meios, que procrastina por razões sabidas, pouco recursos, dobrar seu efetivo de míseros, numericamente falando, 1.300 homens, cujo comandante no terreno, Gal. Floriano Peixoto, a meu ver com atuação inscipiente, abaixo da crítica, com ausente verniz de liderança e decisão, praticamente oculto na situação, seus comandados mortos parecem mais presentes, nega o óbvio e insiste em dizer numa entrevista ao portal Defesanet "QUE NÃO HÁ NECESSIDADE, A SEU VER, DO AUMENTO DO EFETIVO MILITAR E DE QUE A SEGURANÇA ESTÁ SOB CONTROLE." Os fatos desmontam, desmoronam, esta tese. A proximidade, a capacidade de meios, as conseqüências de explosão migratória ao seu território, tudo isso indica a natural liderança dos EEUU para situação, em nada socorrendo discursos ufanistas do Brasil. O Brasil, por uma questão de grandeza moral, deve indicar os EEUU como líder da missão.

Em Terremoto no Haiti
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Em 18/01/2010 22h56
Há notícias na imprensa italiana do envio de um navio de múltiplos propósitos ao Haiti, o Cavour, com parada no Brasil para embarque de uma equipe médica brasileira.
Em assim sendo, parece-me que a Itália assim o fez para não causar melindres com a diplomacia brasileira, certamente teriam equipe médica completa, mas o fizeram apenas para ter a chancela, digamos assim, do país que "comanda" a MINUTASH
Ajuda bem vinda por certo, o desastre no Haiti deve ficar ao largo de considerações políticas, diplomáticas, e de qualquer outra ordem que não seja humanitária, mas, para quem tem vergonha na cara, algo que a elite política brasileira parece não ter, é assustador precisarmos da capacidade expedicionária de um país do outro lado do atlântico para uma missão no prolongamento norte de nosso mar terrritorial.
Agora, nosso presidente, ciente do descontrole da situação, liga para o presidente Obama e diz que "a ONU não pode fazer tudo, e os EEUU precisam ajudar na distribuição de alimentos para que as tropas da MINUTASH cuidem da segurança" É a inversão dos fatos, quem dava sinais de que estava tudo sob controle da ONU, leia-se Brasil, era o próprio Brasil, que, com seus braços estendidos, viu que não chegaria na cintura do gigante
Sem outra alternativa, pede ajuda das tropas dos EEUU, da Marinha Italiana, e ainda arrota (perdoem-me a expressão), liderança

Em Terremoto no Haiti
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Em 17/01/2010 23h05
Acabamos de ouvir na GloboNews que o ministro Amorim, vulgo texugo..., está sempre pensando em "aumentar o contingente brasileiro no Haiti" (sic), mas que no momento não há nada concreto nesse sentido (sic 2)...
Ora, é sabido que nossos recursos bélicos são limitadíssimos para projetar poder numa situação como aquela, e isso está ficando evidente ao mundo. Aí se começa a descortinar a verdade: o Brasil tenta limitar a projeção de poder dos EEUU, alegando questões jurídico-burocráticas..., bem ao nosso estilo, para que não seja evidenciada nossa incapacidade logística.
Até quando vamos recalcitrar ante os aguilhões !?
O Ministro das Relações Exteriores brasileiro não "acha necessário" aumentar o nosso contingente diante daquele caos e quer limitar a atuação de quem pode fazê-lo ??!!
Vejam, a FAB mandou 30 homens do BINFA para proteger seu Hospital de Campanha recém montando, porque sabe que se precisar contar com os homens da MINUTASH liderados(?) pelo Brasil não terá segurança suficiente.
Na reunião de amanhã no Conselho de Segurança da ONU deverá ser decidido o óbvio: se o Brasil não aumentar seu efetivo para, no mínimo 5.000 homens, que se tranfira o comando das ações aos EEUU nesse momento de caos, depois, qundo houver um mínimo de estabilidade, um caos controlado, com o fluxo de alimentos e remédios fluindo em vias ainda que precariamente abertas, retorne-se o comando ao Brasil.
P.S. Acabo de ler na folha on line que o presidente Barack Obama convocou reservistas para ajuda humanitária ao Haiti, estritamente para a Guarda Costeira e serviço médico...

Em Terremoto no Haiti
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Em 17/01/2010 00h43
Num primeiro momento, a tese de que "as tropas também foram atingidas" era até compreensível, mas torna-se inegável que já no dia "D + 4″ o Brasil, em que pese os esforços de seu contingente militar, está se mostrando aquém das necessidades que o cenário requer.
Não se está defendo a tese de projeção de força bélica num cenário de miséria, não ! Mas de controle do caos, até mesmo para desencorajar oportunistas violentos num país recém saído da anarquia, para que se possa trazer segurança e organização às forças civis de resgate, socorro e reconstrução. O contigente da ONU, liderado(?) pelo Brasil, não está dando sinais de controle da situação, o que, já deveria ter dado.
É inegável que há demora na mobilização de mais contingente brasileiro para envio ao Haiti. A tese de que temos um "mandado" da ONU (destruída no Haiti), que nos impede de tomarmos maiores decisões, parece ser utilizada para ocultar, com um certo alívio, nossa incapaciadade material, logística, e expedicionária, de um país que almeja integrar o Conselho de Segurança da ONU.
Repito, em que pese os esforços do contigente militar brasileiro, é incontestável a reticência na retomada do controle da situação, certamente de responsabiliadade do poder político, incapaz de efetivar sua retórica de Defesa, complexamente elaborada no PND.
Palavras, palavras, palavras, é o que nos sobra, mas o Haiti e o mundo querem ação, e gostemos ou não os EEUU estão às portas para mostrar como se faz, pois se não fizermos, os próprios Haitianos irão abrí-las, escancará-las para que entrem quem sabe, quer, e pode fazer alguma coisa para ajudá-los.

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