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17/09/2000
-
12h41
da Folha Online
Dois em mil recém-nascidos apresentam pés tortos congênitos. Os meninos têm probabilidade maior de nascer com a deformidade, cuja causa é desconhecida. Uma corrente médica defende a idéia de que o problema é neurológico, mas não há estudos conclusivos a respeito do assunto.
O presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, José Wilson Bonfim, alertou, em entrevista à Radiobrás, que "não se pode confundir o pé torto congênito com o pé torto, que apesar de também ser congênito, se deve à postura da criança no ventre da mãe".
Bonfim, que também é chefe do Grupo de Pé do Hospital de Base de Brasília, explicou que a correção do pé torto postural é mais fácil. "Neste caso, alguns exercícios e gesso resolvem o problema", disse. O pé torto congênito muitas vezes exige intervenção cirúrgica. Os bebês afetados por essa malformação apresentam os dois pés voltados para dentro.
O problema se complica quando as crianças não têm acompanhamento médico na primeira infância e começam a andar, mesmo com a deformidade. "O tratamento, que seria muito simples logo após o nascimento, torna-se complicado devido aos calos e fibromas adquiridos com o esforço da criança para se locomover", afirmou o ortopedista.
No entanto, se o tratamento do pé torto congênito for feito a tempo, no primeiro ano de vida, poderá sanar o problema completamente, garantiu o médico. "Há até atletas e militares que já tiveram pés tortos e hoje levam uma vida ativa normal, sem nenhuma seqüela", disse.
Segundo ele, o Hospital de Base de Brasília oferece atendimento totalmente gratuito a todas as crianças que forem encaminhadas ao Ambulatório de Ortopedia Infantil da instituição.
O atendimento é feito todas as sextas-feiras, das 13 às 15 horas. Mais informações, pelo telefone (0 XX 61) 325-44-95. Informações da Agência Brasil.
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Pé torto congênito afeta mais os bebês do sexo masculino
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Dois em mil recém-nascidos apresentam pés tortos congênitos. Os meninos têm probabilidade maior de nascer com a deformidade, cuja causa é desconhecida. Uma corrente médica defende a idéia de que o problema é neurológico, mas não há estudos conclusivos a respeito do assunto.
O presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, José Wilson Bonfim, alertou, em entrevista à Radiobrás, que "não se pode confundir o pé torto congênito com o pé torto, que apesar de também ser congênito, se deve à postura da criança no ventre da mãe".
Bonfim, que também é chefe do Grupo de Pé do Hospital de Base de Brasília, explicou que a correção do pé torto postural é mais fácil. "Neste caso, alguns exercícios e gesso resolvem o problema", disse. O pé torto congênito muitas vezes exige intervenção cirúrgica. Os bebês afetados por essa malformação apresentam os dois pés voltados para dentro.
O problema se complica quando as crianças não têm acompanhamento médico na primeira infância e começam a andar, mesmo com a deformidade. "O tratamento, que seria muito simples logo após o nascimento, torna-se complicado devido aos calos e fibromas adquiridos com o esforço da criança para se locomover", afirmou o ortopedista.
No entanto, se o tratamento do pé torto congênito for feito a tempo, no primeiro ano de vida, poderá sanar o problema completamente, garantiu o médico. "Há até atletas e militares que já tiveram pés tortos e hoje levam uma vida ativa normal, sem nenhuma seqüela", disse.
Segundo ele, o Hospital de Base de Brasília oferece atendimento totalmente gratuito a todas as crianças que forem encaminhadas ao Ambulatório de Ortopedia Infantil da instituição.
O atendimento é feito todas as sextas-feiras, das 13 às 15 horas. Mais informações, pelo telefone (0 XX 61) 325-44-95. Informações da Agência Brasil.
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