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24/01/2005
-
09h08
da Folha de S.Paulo
"É proibido fumar: maconha!": o refrão bem-humorado emendado pela platéia durante shows do grupo mineiro Skank em uma versão da música consagrada por Roberto Carlos tomou a forma de placas espalhadas por moradores na praia da Almada, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo).
A idéia de colocar as placas surgiu neste verão, depois que usuários da droga deixaram de atender pedidos dos moradores de evitar fumar na areia.
"A gente dizia para eles irem fumar na costeira [formações de pedra nos dois lados da praia], alguns encaravam, mas depois pensamos: 'Não pode deixar fumar em lugar nenhum'", afirma Agnaldo de Souza Martins, 29, presidente da Saba (Sociedade Amigos de Bairro da praia da Almada).
Além de irritar os moradores, diz Martins, a fumaça estava incomodando turistas, a maioria famílias paulistanas que aproveitam as águas tranqüilas e livres de poluição da praia.
Assim, além da placa na praia, a Saba decidiu fixar duas ao lado das costeiras, até então últimos refúgios dos usuários de maconha na Almada. "Agora, se os caras vão para as costeiras, vamos lá e alertamos", conta Martins.
A superlotação da praia, a cerca de 3 km da rodovia Rio-Santos (BR-101), além dos costumes dos caiçaras, trouxe outros problemas, como lixo e, principalmente, cachorros na areia.
"Em 2003, tivemos problemas com o bicho geográfico [parasita presente nas fezes dos cães que ataca os pés humanos]", diz Martins.
A Folha procurou o comando da Polícia Militar em Ubatuba para saber como é o combate ao uso de maconha nas praias, mas não obteve resposta.
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"É proibido fumar: maconha!": o refrão bem-humorado emendado pela platéia durante shows do grupo mineiro Skank em uma versão da música consagrada por Roberto Carlos tomou a forma de placas espalhadas por moradores na praia da Almada, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo).
A idéia de colocar as placas surgiu neste verão, depois que usuários da droga deixaram de atender pedidos dos moradores de evitar fumar na areia.
W.Marques/Folha Imagem |
Placa na praia da Almada |
Além de irritar os moradores, diz Martins, a fumaça estava incomodando turistas, a maioria famílias paulistanas que aproveitam as águas tranqüilas e livres de poluição da praia.
Assim, além da placa na praia, a Saba decidiu fixar duas ao lado das costeiras, até então últimos refúgios dos usuários de maconha na Almada. "Agora, se os caras vão para as costeiras, vamos lá e alertamos", conta Martins.
A superlotação da praia, a cerca de 3 km da rodovia Rio-Santos (BR-101), além dos costumes dos caiçaras, trouxe outros problemas, como lixo e, principalmente, cachorros na areia.
"Em 2003, tivemos problemas com o bicho geográfico [parasita presente nas fezes dos cães que ataca os pés humanos]", diz Martins.
A Folha procurou o comando da Polícia Militar em Ubatuba para saber como é o combate ao uso de maconha nas praias, mas não obteve resposta.
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