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09/02/2005
-
19h34
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A Unidos da Tijuca repetiu a receita de 2004 e conseguiu consolidar seu lugar entre as grandes escolas do carnaval carioca este ano. A mistura de criatividade e alegorias humanas levou a escola a conquistar, pela segunda vez consecutiva, o vice-campeonato.
No ano passado, a Beija-Flor ganhou por 0,8 ponto. Neste ano, a diferença foi de apenas 0,1 ponto. O presidente da escola, Fernando Horta, afirmou que os jurados ficam inibidos em dar uma nota baixa para escolas consagradas. "É uma questão de tradição, de pressão. O jurado se sente mais à vontade de tirar pontos da Tijuca do que da Beija-Flor", disse.
Horta também reclamou das notas 9,9 nos quesitos comissão de frente e bateria. Segundo Horta, os mesmos jurados que aplicaram estas notas deram 10 para a Tradição --escola rebaixada que deve desfilar no Grupo de Acesso, no ano que vem.
Apesar da decepção com a diferença tão pequena em relação à liderança, o presidente disse que a escola vai se preparar para conquistar o título no próximo ano.
Desfile
Neste ano, a escola trouxe para a avenida um enredo sobre lugares imaginários. Ambientes, personagens e atmosferas que só existem na imaginação tomaram conta da avenida. O carro abre-alas formado por 247 pessoas representava os movimentos de um pavão, símbolo da Unidos da Tijuca.
Outras alegorias que fizeram sucesso na Sapucaí foram a do castelo de Drácula. Além da clássica figura do romance de Bram Stoker, outros 50 dráculas saíam de caixões de forma coordenada.
Segundo Horta, o carnavalesco Paulo Barros deve continuar na escola no próximo ano. O contrato de Barros vencia este ano, mas de acordo com o presidente deverá ser renovado. O carnavalesco afirmou estar muito agradecido à escola por ter finalmente conseguido ingressar no Grupo Especial. Há dez anos ele tentava emplacar em uma das 14 maiores escolas da cidade.
O sucesso foi tanto que a Porto da Pedra chegou a copiar a idéia de alegorias humanas e incluiu um carro alegórico com um trigal humano, os integrantes faziam desenhos com as mãos durante o desfile.
Especial
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Unidos da Tijuca emplaca segundo ano como vice-campeã
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
A Unidos da Tijuca repetiu a receita de 2004 e conseguiu consolidar seu lugar entre as grandes escolas do carnaval carioca este ano. A mistura de criatividade e alegorias humanas levou a escola a conquistar, pela segunda vez consecutiva, o vice-campeonato.
No ano passado, a Beija-Flor ganhou por 0,8 ponto. Neste ano, a diferença foi de apenas 0,1 ponto. O presidente da escola, Fernando Horta, afirmou que os jurados ficam inibidos em dar uma nota baixa para escolas consagradas. "É uma questão de tradição, de pressão. O jurado se sente mais à vontade de tirar pontos da Tijuca do que da Beija-Flor", disse.
Horta também reclamou das notas 9,9 nos quesitos comissão de frente e bateria. Segundo Horta, os mesmos jurados que aplicaram estas notas deram 10 para a Tradição --escola rebaixada que deve desfilar no Grupo de Acesso, no ano que vem.
Apesar da decepção com a diferença tão pequena em relação à liderança, o presidente disse que a escola vai se preparar para conquistar o título no próximo ano.
Desfile
Neste ano, a escola trouxe para a avenida um enredo sobre lugares imaginários. Ambientes, personagens e atmosferas que só existem na imaginação tomaram conta da avenida. O carro abre-alas formado por 247 pessoas representava os movimentos de um pavão, símbolo da Unidos da Tijuca.
Outras alegorias que fizeram sucesso na Sapucaí foram a do castelo de Drácula. Além da clássica figura do romance de Bram Stoker, outros 50 dráculas saíam de caixões de forma coordenada.
Segundo Horta, o carnavalesco Paulo Barros deve continuar na escola no próximo ano. O contrato de Barros vencia este ano, mas de acordo com o presidente deverá ser renovado. O carnavalesco afirmou estar muito agradecido à escola por ter finalmente conseguido ingressar no Grupo Especial. Há dez anos ele tentava emplacar em uma das 14 maiores escolas da cidade.
O sucesso foi tanto que a Porto da Pedra chegou a copiar a idéia de alegorias humanas e incluiu um carro alegórico com um trigal humano, os integrantes faziam desenhos com as mãos durante o desfile.
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