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09/02/2005
-
19h42
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O resultado da apuração do desfile das escolas de samba no Rio, ocorrida nesta quarta-feira, confirmou receitas consagradas pelas escolas e esnobou as que tentaram fazer modificações. A tricampeã Beija-Flor voltou a apostar em um tema religioso, temática que já lhe rendeu polêmica e títulos.
A vice-campeã, Unidos da Tijuca, radicalizou as propostas de alegorias humanas, com mais gente e maior ênfase em movimentos. A terceira colocada, Grande Rio, apostou na fórmula artistas globais e alegorias luxuosas.
De acordo com o presidente da Grande Rio, Hélio de Oliveira, o terceiro lugar foi merecido. "A diferença foi por décimos. Qualquer uma poderia ter sido campeã do primeiro ao quinto lugar", disse.
A escola mais famosa do Rio de Janeiro, a Mangueira, amargou um sexto lugar com a troca do tradicional verde e rosa por um "futurismo barroco", em tons de prata e preto, que não empolgou a avenida.
Já a Mocidade Independente de Padre Miguel, famosa pela bateria nota 10 e pelas paradinhas, abriu mão de inovações: abandonou o estilo futurista e abriu mão das paradinhas que caracterizaram a bateria nos últimos 43 anos, como protesto pelas notas baixas. O resultado foi ainda pior --a escola ficou em nono lugar e a nota mais alta da bateria foi 9,8 pontos.
O caso mais dramático de mudança de personalidade versus resultado indesejável foi o da Portela. A escola ficou em penúltimo lugar e escapou por pouco do rebaixamento. Neste ano, o tema politicamente correto, a presença de personalidades estrangeiras e as falhas na alegoria trouxeram uma escola muito diferente do estilo que sempre caracterizou a Portela.
O resultado na avenida foi deixar a Velha Guarda de fora do desfile em razão de problemas com o último carro.
Especial
Veja como ficou a classificação das escolas de samba do Rio
Leia mais notícias no especial Carnaval 2005
Resultado do Rio confirma receitas consagradas pelo público
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O resultado da apuração do desfile das escolas de samba no Rio, ocorrida nesta quarta-feira, confirmou receitas consagradas pelas escolas e esnobou as que tentaram fazer modificações. A tricampeã Beija-Flor voltou a apostar em um tema religioso, temática que já lhe rendeu polêmica e títulos.
A vice-campeã, Unidos da Tijuca, radicalizou as propostas de alegorias humanas, com mais gente e maior ênfase em movimentos. A terceira colocada, Grande Rio, apostou na fórmula artistas globais e alegorias luxuosas.
De acordo com o presidente da Grande Rio, Hélio de Oliveira, o terceiro lugar foi merecido. "A diferença foi por décimos. Qualquer uma poderia ter sido campeã do primeiro ao quinto lugar", disse.
A escola mais famosa do Rio de Janeiro, a Mangueira, amargou um sexto lugar com a troca do tradicional verde e rosa por um "futurismo barroco", em tons de prata e preto, que não empolgou a avenida.
Já a Mocidade Independente de Padre Miguel, famosa pela bateria nota 10 e pelas paradinhas, abriu mão de inovações: abandonou o estilo futurista e abriu mão das paradinhas que caracterizaram a bateria nos últimos 43 anos, como protesto pelas notas baixas. O resultado foi ainda pior --a escola ficou em nono lugar e a nota mais alta da bateria foi 9,8 pontos.
O caso mais dramático de mudança de personalidade versus resultado indesejável foi o da Portela. A escola ficou em penúltimo lugar e escapou por pouco do rebaixamento. Neste ano, o tema politicamente correto, a presença de personalidades estrangeiras e as falhas na alegoria trouxeram uma escola muito diferente do estilo que sempre caracterizou a Portela.
O resultado na avenida foi deixar a Velha Guarda de fora do desfile em razão de problemas com o último carro.
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