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28/04/2005
-
21h17
da Folha Online
Meninos com idades entre 8 e 14 anos foram seqüestrados, castrados e mortos em Altamira (777 km de Belém, PA), entre 1989 e 1993. De acordo com o Ministério Público, os crimes ocorreram em rituais de magia negra.
Dois médicos, um ex-policial militar, o filho de um empresário local e uma paranaense que supostamente lideraria uma seita ligada a magia negra foram acusados pelos crimes.
Segundo o Ministério Público, o grupo é responsável pela castração de nove meninos --seis deles foram mortos--, por cinco tentativas de seqüestro e pelo desaparecimento de outras cinco crianças.
As crianças mortas e as três sobreviventes tiveram os órgãos genitais tirados com instrumento cirúrgico, segundo laudos periciais realizados na época. Algumas delas foram abusadas sexualmente.
A paranaense Valentina de Andrade seria a líder de uma seita, com sede na Argentina, chamada LUS (Lineamento Universal Superior), segundo promotores. Ela foi apontada, ainda, no desaparecimento de um menino e no assassinato de outro, no Paraná, em 1992. A seita seria acusada, na Argentina, de crimes não esclarecidos.
Julgamento
Quatro dos envolvidos foram condenados. O ex-policial militar Carlos Alberto dos Santos foi considerado culpado pelo Tribunal do Júri por um homicídio e duas tentativas. O comerciante Amailton Madeira Gomes foi considerado responsável por três homicídios.
O médico Anísio Ferreira de Souza foi condenado por participação em três assassinatos e duas tentativas de homicídio. Césio Flávio Caldas Brandão, também médico, foi condenado pelo envolvimento em três homicídios triplamente qualificados e por uma tentativa de homicídio. Já Valentina foi absolvida na época.
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Dois médicos, um ex-policial militar, o filho de um empresário local e uma paranaense que supostamente lideraria uma seita ligada a magia negra foram acusados pelos crimes.
Segundo o Ministério Público, o grupo é responsável pela castração de nove meninos --seis deles foram mortos--, por cinco tentativas de seqüestro e pelo desaparecimento de outras cinco crianças.
As crianças mortas e as três sobreviventes tiveram os órgãos genitais tirados com instrumento cirúrgico, segundo laudos periciais realizados na época. Algumas delas foram abusadas sexualmente.
A paranaense Valentina de Andrade seria a líder de uma seita, com sede na Argentina, chamada LUS (Lineamento Universal Superior), segundo promotores. Ela foi apontada, ainda, no desaparecimento de um menino e no assassinato de outro, no Paraná, em 1992. A seita seria acusada, na Argentina, de crimes não esclarecidos.
Julgamento
Quatro dos envolvidos foram condenados. O ex-policial militar Carlos Alberto dos Santos foi considerado culpado pelo Tribunal do Júri por um homicídio e duas tentativas. O comerciante Amailton Madeira Gomes foi considerado responsável por três homicídios.
O médico Anísio Ferreira de Souza foi condenado por participação em três assassinatos e duas tentativas de homicídio. Césio Flávio Caldas Brandão, também médico, foi condenado pelo envolvimento em três homicídios triplamente qualificados e por uma tentativa de homicídio. Já Valentina foi absolvida na época.
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