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02/06/2005
-
22h23
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
De acordo com o diretor Departamento de Polícia Metropolitana, de Porto Alegre, Paulo César Jardim, o site de relacionamentos Orkut tornou-se uma ferramenta eficiente na identificação de grupos que fomentam idéias neonazistas.
A intenção é identificar os responsáveis e investigar suas reais intenções com a propagação de idéias discriminatórias.
A Folha teve acesso a trechos de diálogos travados a partir de Porto Alegre e São Paulo. Seguem alguns deles:
- Até agora não consigo acreditar, aqui em Porto Alegre será investida uma grana para construir um painel em homenagem aos vermes (judeus). E o pior é que será com o dinheiro público, isso tem que acabar.
- Porra, aí tá infestado de judeu?
- Aqui tem o bairro Bom Fim, onde 70% dos moradores, pelo que sei, são de origem judaica. É f...! Dá vontade de largar uma bomba nesse bairro.
- Em SP tinham que explodir com aquele maldito Shopping Higienópolis e exterminar todos esses ratos do bairro também, malditos judeus. Acho que uma forma boa é o ativismo! Bom, essa é uma sugestão, obrigado!
- Paulo, o jeito é formarmos pequenos grupos para atacarmos de forma agressiva os judeus e seus estabelecimentos comerciais também. Ai em São Paulo, vocês deveriam se unir para atacar. E se o ataque for bem planejado, vocês não precisarão ter medo de nada. Eles precisam é ter medo nós, porque um judeu com medo é igual a um cachorro de rua.
- Camaradas, vocês estão muito visados... Excluam isso logo...
- Verdade, duvido se não tem um judeu lendo tudo aqui... melhor combinar por fora.
Leia mais
Polícia usa site de relacionamentos para investigar neonazistas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre neonazismo
Veja trechos de diálogos travados por neonazistas na internet
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da Agência Folha, em Porto Alegre
De acordo com o diretor Departamento de Polícia Metropolitana, de Porto Alegre, Paulo César Jardim, o site de relacionamentos Orkut tornou-se uma ferramenta eficiente na identificação de grupos que fomentam idéias neonazistas.
A intenção é identificar os responsáveis e investigar suas reais intenções com a propagação de idéias discriminatórias.
A Folha teve acesso a trechos de diálogos travados a partir de Porto Alegre e São Paulo. Seguem alguns deles:
- Até agora não consigo acreditar, aqui em Porto Alegre será investida uma grana para construir um painel em homenagem aos vermes (judeus). E o pior é que será com o dinheiro público, isso tem que acabar.
- Porra, aí tá infestado de judeu?
- Aqui tem o bairro Bom Fim, onde 70% dos moradores, pelo que sei, são de origem judaica. É f...! Dá vontade de largar uma bomba nesse bairro.
- Em SP tinham que explodir com aquele maldito Shopping Higienópolis e exterminar todos esses ratos do bairro também, malditos judeus. Acho que uma forma boa é o ativismo! Bom, essa é uma sugestão, obrigado!
- Paulo, o jeito é formarmos pequenos grupos para atacarmos de forma agressiva os judeus e seus estabelecimentos comerciais também. Ai em São Paulo, vocês deveriam se unir para atacar. E se o ataque for bem planejado, vocês não precisarão ter medo de nada. Eles precisam é ter medo nós, porque um judeu com medo é igual a um cachorro de rua.
- Camaradas, vocês estão muito visados... Excluam isso logo...
- Verdade, duvido se não tem um judeu lendo tudo aqui... melhor combinar por fora.
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