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15/06/2005
-
15h08
da Folha Online
Terminou depois de aproximadamente 30 horas a rebelião na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), onde ao menos cinco presos foram decapitados por rivais e tiveram as cabeças expostas na parte superior da unidade.
Por volta das 14h30 desta quarta-feira, os 11 agentes penitenciários que eram mantidos reféns foram liberados. Eles passam bem, mas, de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, foram levados para exames na Santa Casa.
Os amotinados reivindicavam transferências. Parte da penitenciária foi destruída durante a rebelião.
Mortos
O número de mortos ainda diverge. A secretaria confirma que cinco presos foram decapitados. Já o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários dos Sistema Prisional do Estado de São Paulo) diz que o número pode chegar a sete.
O número será confirmado somente após a revista que será feita na unidade.
O juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, Flávio D'Urso, o presidente da OAB em Presidente Venceslau, Marcelo Ferrari Tacca, e o representante da Pastoral Carcerária, padre Wilson, participaram das negociações.
De acordo com o Sifuspesp, pela manhã, os presos chegaram a propor a troca de dois reféns a cada cem sentenciados transferidos.
Rebelião
O motim começou por volta das 8h30 de terça. O sindicato afirma que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) renderam os funcionários e invadiram o local onde estavam as vítimas --que seriam criminosos expulsos da facção e estariam no chamado "seguro", onde ficam os presos ameaçados.
Na tarde de terça, cerca de 160 presos foram retirados da penitenciária e levados para outras unidades da região. Eles não estavam envolvidos na rebelião e corriam risco de morte.
Com capacidade para 680 presos, a penitenciária abriga 780 atualmente e é uma das mais antigas do Estado.
Inaugurada em 5 de dezembro de 1961, a Penitenciária Zwinglo Ferreira enfrentou nos últimos dez anos outras duas rebeliões.
Em 1986, numa tentativa de fuga, 14 presos foram mortos, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo. Já em 2001, detentos da unidade aderiram à megarrebelião promovida pelo PCC. No episódio não houve reféns e nem mortos.
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Termina rebelião em unidade onde presos foram decapitados
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Terminou depois de aproximadamente 30 horas a rebelião na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), onde ao menos cinco presos foram decapitados por rivais e tiveram as cabeças expostas na parte superior da unidade.
João Laércio dos Santos |
Veja imagens da rebelião em Presidente Venceslau (SP) |
Os amotinados reivindicavam transferências. Parte da penitenciária foi destruída durante a rebelião.
Mortos
O número de mortos ainda diverge. A secretaria confirma que cinco presos foram decapitados. Já o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários dos Sistema Prisional do Estado de São Paulo) diz que o número pode chegar a sete.
O número será confirmado somente após a revista que será feita na unidade.
O juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, Flávio D'Urso, o presidente da OAB em Presidente Venceslau, Marcelo Ferrari Tacca, e o representante da Pastoral Carcerária, padre Wilson, participaram das negociações.
De acordo com o Sifuspesp, pela manhã, os presos chegaram a propor a troca de dois reféns a cada cem sentenciados transferidos.
Rebelião
O motim começou por volta das 8h30 de terça. O sindicato afirma que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) renderam os funcionários e invadiram o local onde estavam as vítimas --que seriam criminosos expulsos da facção e estariam no chamado "seguro", onde ficam os presos ameaçados.
Na tarde de terça, cerca de 160 presos foram retirados da penitenciária e levados para outras unidades da região. Eles não estavam envolvidos na rebelião e corriam risco de morte.
Com capacidade para 680 presos, a penitenciária abriga 780 atualmente e é uma das mais antigas do Estado.
Inaugurada em 5 de dezembro de 1961, a Penitenciária Zwinglo Ferreira enfrentou nos últimos dez anos outras duas rebeliões.
Em 1986, numa tentativa de fuga, 14 presos foram mortos, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo. Já em 2001, detentos da unidade aderiram à megarrebelião promovida pelo PCC. No episódio não houve reféns e nem mortos.
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