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17/08/2005
-
00h12
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Indaiatuba
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou na terça-feira, em Indaiatuba (SP), uma declaração oficial na qual os bispos se manifestam publicamente contra a distribuição de preservativos e de produtos abortivos, o aborto de fetos portadores anencefalia e a utilização de embriões humanos para a pesquisa, além da descriminalização do aborto.
O documento foi aprovado pela manhã em plenário, por cerca de 300 bispos que participam da 43ª Assembléia Geral da CNBB. Com o título "Declaração sobre Exigências Éticas em Defesa da Vida", a declaração será entregue em mãos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela presidência da CNBB.
"Causa-nos repúdio e inquietude uma série de iniciativas do Executivo [distribuição maciça de preservativos, além de produtos abortivos como DIU e as assim chamadas 'pílulas do dia seguinte']", diz um trecho.
A CNBB ainda repudia a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que "permite o aborto de fetos portadores de anencefalia", assim como de "projetos do Legislativo, tais como a Lei de Biossegurança, que permite a utilização de embriões para pesquisa com células-tronco".
Os bispos citam um trecho de uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviada à CNBB no ano passado na tentativa de pressionar o governo a vetar projetos que contrariem "os princípios cristãos". Na carta, Lula diz que "não tomará nenhuma iniciativa que contradiga os princípios cristãos".
"O presidente não pode sancionar projetos que sejam contra a ética e contra a Constituição. A Igreja Católica se empenha na defesa da vida humana sobretudo. O direito à vida precede quaisquer outros direitos", disse o arcebispo de São Paulo, cardeal d. Cláudio Hummes, 71.
Os bispos disseram ser contrários à utilização de embriões humanos nas pesquisas porque, segundo eles, "a vida tem início na concepção" do ser humano.
Em outro trecho, a CNBB reivindica aos "poderes constituídos em todos os níveis, que recusem projetos que atentem contra a dignidade da vida humana e da família, particularmente no que diz respeito à descriminalização ou legalização do aborto e da eutanásia".
O documento ainda cita que projetos sobre as questões de biossegurança teriam sido aprovados no Congresso com ajuda de "lobbies e eventual manipulação de estatísticas".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre aborto
Leia o que já foi publicado sobre métodos contraceptivos
CNBB divulga documento contra distribuição de contraceptivos e aborto
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da Agência Folha, em Indaiatuba
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou na terça-feira, em Indaiatuba (SP), uma declaração oficial na qual os bispos se manifestam publicamente contra a distribuição de preservativos e de produtos abortivos, o aborto de fetos portadores anencefalia e a utilização de embriões humanos para a pesquisa, além da descriminalização do aborto.
O documento foi aprovado pela manhã em plenário, por cerca de 300 bispos que participam da 43ª Assembléia Geral da CNBB. Com o título "Declaração sobre Exigências Éticas em Defesa da Vida", a declaração será entregue em mãos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela presidência da CNBB.
"Causa-nos repúdio e inquietude uma série de iniciativas do Executivo [distribuição maciça de preservativos, além de produtos abortivos como DIU e as assim chamadas 'pílulas do dia seguinte']", diz um trecho.
A CNBB ainda repudia a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que "permite o aborto de fetos portadores de anencefalia", assim como de "projetos do Legislativo, tais como a Lei de Biossegurança, que permite a utilização de embriões para pesquisa com células-tronco".
Os bispos citam um trecho de uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviada à CNBB no ano passado na tentativa de pressionar o governo a vetar projetos que contrariem "os princípios cristãos". Na carta, Lula diz que "não tomará nenhuma iniciativa que contradiga os princípios cristãos".
"O presidente não pode sancionar projetos que sejam contra a ética e contra a Constituição. A Igreja Católica se empenha na defesa da vida humana sobretudo. O direito à vida precede quaisquer outros direitos", disse o arcebispo de São Paulo, cardeal d. Cláudio Hummes, 71.
Os bispos disseram ser contrários à utilização de embriões humanos nas pesquisas porque, segundo eles, "a vida tem início na concepção" do ser humano.
Em outro trecho, a CNBB reivindica aos "poderes constituídos em todos os níveis, que recusem projetos que atentem contra a dignidade da vida humana e da família, particularmente no que diz respeito à descriminalização ou legalização do aborto e da eutanásia".
O documento ainda cita que projetos sobre as questões de biossegurança teriam sido aprovados no Congresso com ajuda de "lobbies e eventual manipulação de estatísticas".
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