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14/10/2005
-
15h13
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
A morte do estudante de jornalismo Rafael Azevedo Fortes Alves, 21, esfaqueado no peito por um colega, chocou alunos da USP nesta sexta-feira. Ele foi morto dentro da Rádio USP, na Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo).
O acusado é o também estudante do 2º ano de jornalismo Fábio Le Senechal Nanni, 21. O crime ocorreu por volta das 9h20, após Nanni procurar a vítima, que trabalhava na rádio como estagiário.
Testemunhas disseram que os dois conversaram por alguns minutos e, em seguida, Nanni sacou uma faca e golpeou Alves no peito. O universitário chegou a ser socorrido, mas morreu antes de receber atendimento médico. Nanni tentou fugir, mas foi detido por funcionários da USP e levado para o 93º Distrito Policial (Jaguaré).
Segundo Bruno Mandelli, 21, diretor do Centro Acadêmico, o crime surpreendeu os universitários. "Ninguém esperava. Ninguém imaginava, principalmente pelo fato de [o acusado] ser também um estudante de jornalismo", disse.
Ainda durante a tarde, estudantes comunicavam alunos e amigos dos envolvidos sobre o crime.
De acordo com Mandelli, ainda não há definição, mas é possível que as aulas desta sexta sejam suspensas. A vítima e o agressor estudavam no período noturno.
Facada
Testemunhas disseram que Nanni entrou na rádio e conversou por alguns minutos com Alves. Em seguida, sacou a faca e golpeou o estagiário.
Segundo a Polícia Civil, Nanni disse, sem dar detalhes, que pretendia resolver desavenças com a vítima.
Os dois moravam em uma república no bairro do Butantã (zona oeste). Eles haviam discutido na noite de quinta-feira (13), mas a motivação do crime será investigada.
O procurador-geral e chefe de consultoria jurídica da USP, João Alberto Del Nero, lamentou o caso. Ele esteve no 93º DP, onde a ocorrência foi registrada, e disse que a USP "lamenta o episódio e se solidariza à família do rapaz morto em igual compaixão com a família do moço acusado".
A reportagem da Folha Online ainda não conseguiu localizar representantes do estudante preso para comentar o fato.
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Editora de Cotidiano da Folha Online
A morte do estudante de jornalismo Rafael Azevedo Fortes Alves, 21, esfaqueado no peito por um colega, chocou alunos da USP nesta sexta-feira. Ele foi morto dentro da Rádio USP, na Cidade Universitária (zona oeste de São Paulo).
O acusado é o também estudante do 2º ano de jornalismo Fábio Le Senechal Nanni, 21. O crime ocorreu por volta das 9h20, após Nanni procurar a vítima, que trabalhava na rádio como estagiário.
Testemunhas disseram que os dois conversaram por alguns minutos e, em seguida, Nanni sacou uma faca e golpeou Alves no peito. O universitário chegou a ser socorrido, mas morreu antes de receber atendimento médico. Nanni tentou fugir, mas foi detido por funcionários da USP e levado para o 93º Distrito Policial (Jaguaré).
Segundo Bruno Mandelli, 21, diretor do Centro Acadêmico, o crime surpreendeu os universitários. "Ninguém esperava. Ninguém imaginava, principalmente pelo fato de [o acusado] ser também um estudante de jornalismo", disse.
Ainda durante a tarde, estudantes comunicavam alunos e amigos dos envolvidos sobre o crime.
De acordo com Mandelli, ainda não há definição, mas é possível que as aulas desta sexta sejam suspensas. A vítima e o agressor estudavam no período noturno.
Facada
Testemunhas disseram que Nanni entrou na rádio e conversou por alguns minutos com Alves. Em seguida, sacou a faca e golpeou o estagiário.
Segundo a Polícia Civil, Nanni disse, sem dar detalhes, que pretendia resolver desavenças com a vítima.
Os dois moravam em uma república no bairro do Butantã (zona oeste). Eles haviam discutido na noite de quinta-feira (13), mas a motivação do crime será investigada.
O procurador-geral e chefe de consultoria jurídica da USP, João Alberto Del Nero, lamentou o caso. Ele esteve no 93º DP, onde a ocorrência foi registrada, e disse que a USP "lamenta o episódio e se solidariza à família do rapaz morto em igual compaixão com a família do moço acusado".
A reportagem da Folha Online ainda não conseguiu localizar representantes do estudante preso para comentar o fato.
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