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09/11/2005
-
15h49
da Folha Online
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados de envolvimento na morte do casal Richthofen, em 2002, deixaram nesta quarta-feira a penitenciária de Iperó (120 km de São Paulo). A Justiça autorizou a libertação dos dois.
Os irmãos deixaram a unidade por volta das 15h40, em um carro com os advogados, sem falar com a imprensa. Os pais também aguardavam Daniel e Cristian.
Na terça-feira (8), os ministros da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiram, por 3 votos a 2, estender a eles o habeas corpus concedido em junho a Suzane, filha do casal e que também confessou participação no crime, permitindo que ela aguarde o julgamento em liberdade.
Logo após a libertação da jovem, um habeas corpus havia sido negado aos irmãos.
A decisão que autoriza a saída dos irmãos teve como base razões processuais. A legislação autoriza manter o réu preso até o julgamento em situações excepcionais --risco comprovado de o acusado coagir testemunhas, de fugir do país ou de ameaça à ordem pública. Não foi levada em conta, por exemplo, a confissão.
Os advogados dos irmãos Cravinhos alegaram que a prisão dos três fora decretada pelo mesmo ato judicial, o que tornava a situação deles idêntica à de Suzane. Além disso, os dois são réus primários e têm residência fixa.
O aposentado Astrogildo Cravinhos, 60, admite estar preocupado com o destino dos filhos e a repercussão do caso. Temendo pela segurança, ele pensa em deixar a casa onde mora, na região do Aeroporto (zona sul).
Crime
O casal Manfred e Marísia von Richthofen foi assassinado em casa, no Brooklin (zona sul de São Paulo), em 31 de outubro de 2002. As vítimas foram surpreendidas enquanto dormiam e golpeadas com bastões, ainda na cama.
Dias após o crime, Suzane, com 19 anos, o então namorado, Daniel, e o irmão dele, Cristian, foram presos. Eles serão julgados por duplo homicídio triplamente qualificado --motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Suzane foi acusada de planejar o assassinato dos pais porque eles não aceitavam o seu namoro com Daniel. Os irmãos Cravinhos são acusados de executar o crime.
Com Folha de S.Paulo, em Brasília
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Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, acusados de envolvimento na morte do casal Richthofen, em 2002, deixaram nesta quarta-feira a penitenciária de Iperó (120 km de São Paulo). A Justiça autorizou a libertação dos dois.
MLJunior/Folha Imagem |
Irmãos Cravinhos deixam penitenciária de SP |
Na terça-feira (8), os ministros da 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiram, por 3 votos a 2, estender a eles o habeas corpus concedido em junho a Suzane, filha do casal e que também confessou participação no crime, permitindo que ela aguarde o julgamento em liberdade.
Logo após a libertação da jovem, um habeas corpus havia sido negado aos irmãos.
R.Cassimiro/Folha Imagem |
Irmãos Cravinhos, acusados de matar casal em 2002 |
Os advogados dos irmãos Cravinhos alegaram que a prisão dos três fora decretada pelo mesmo ato judicial, o que tornava a situação deles idêntica à de Suzane. Além disso, os dois são réus primários e têm residência fixa.
O aposentado Astrogildo Cravinhos, 60, admite estar preocupado com o destino dos filhos e a repercussão do caso. Temendo pela segurança, ele pensa em deixar a casa onde mora, na região do Aeroporto (zona sul).
Crime
O casal Manfred e Marísia von Richthofen foi assassinado em casa, no Brooklin (zona sul de São Paulo), em 31 de outubro de 2002. As vítimas foram surpreendidas enquanto dormiam e golpeadas com bastões, ainda na cama.
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Suzane Richthofen (esq.) deixou penitenciária em junho |
Suzane foi acusada de planejar o assassinato dos pais porque eles não aceitavam o seu namoro com Daniel. Os irmãos Cravinhos são acusados de executar o crime.
Com Folha de S.Paulo, em Brasília
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