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15/11/2005 - 09h31

Após uma década, cirurgia plástica pára de crescer no Brasil

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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Depois de mais de uma década de crescimento, o número de cirurgias plásticas no país estagnou em 2004, aponta pesquisa Gallup Organization encomendada pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). Até então, levantamentos da entidade indicavam crescimento anual de 8% a 10%.

O Brasil continua sendo o segundo mercado em número de cirurgias plásticas, perdendo apenas para os EUA, onde há cerca de 800 mil procedimentos por ano.

Aqui houve 616.287 cirurgias plásticas, entre estéticas e reparadoras, no ano passado --oscilação negativa de 0,8% (621.342 intervenções) em relação a 2003, primeiro ano em que o Gallup fez o levantamento para a SBCP. Os levantamentos de anos anteriores são da própria entidade.

A pesquisa contratada, com 500 dos cerca 4.000 médicos do órgão, tem margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, e foi apresentada ontem, em congresso da entidade.

O diretor científico da SBCP, o médico gaúcho Pedro Martins, diz ser difícil apontar causas para essa estagnação, mas a questão econômica é uma das hipóteses. Segundo ele, apenas com mais pesquisas poderá se saber se é de fato queda ou apenas oscilação.

O cirurgião plástico Oromar Moreira Filho, presidente da regional Minas Gerais da SBCP, também aponta a questão econômica, mas lista como eventual causa a popularização do botox. "Essa toxina suaviza as rugas e, por isso, elas podem estar deixando a cirurgia mais para a frente."

Se na média houve estagnação, o levantamento por regiões indica o Rio de Janeiro como o lugar onde houve a maior queda no número de cirurgias estéticas (24%).

Depois aparecem o interior de São Paulo e as regiões Norte e Nordeste, com queda de 12% nos procedimentos estéticos. Crescimento nesse tipo de cirurgia ocorreu só no Sul (11%) e no Centro-Oeste (15%). Na capital paulista houve oscilação positiva de 3%.

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