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14/02/2006
-
23h46
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha
A casa onde viveu o ex-presidente Juscelino Kubitschek quando era prefeito de Belo Horizonte (MG) será transformada em museu. A residência de 1943, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, integra o complexo arquitetônico e paisagístico da Pampulha, tombado pelo patrimônio federal.
Segundo o prefeito Fernando Pimentel (PT), as negociações para a compra da casa estão em fase final. "A idéia é abrir o local para as pessoas verem como era uma residência dos anos 1940 em Belo Horizonte."
Situada em um terreno de 2.800 m² na orla da lagoa da Pampulha, a casa modernista de 680m², dois andares e três quartos conserva móveis que foram de JK, como uma mesa de bilhar francês, uma espreguiçadeira de madeira, uma cama de casal e uma geladeira européia que ainda funciona.
JK (1902-1976) vendeu o local em 1956 para seu amigo e colega de seminário Joubert Guerra, que também foi político e morreu em 1977. Com a morte da mulher de Guerra, em outubro de 2004, começaram as negociações para a venda do imóvel.
JK viveu na casa da Pampulha do final de 1943 até 1945. Continuou a freqüentar o local quando presidente, de 1956 a 1960.
De acordo com Pimentel, a prefeitura abrigará na casa objetos de JK que estão no museu Abílio Barreto (zona sul de Belo Horizonte), como móveis de gabinete, itens de escritório e decretos assinados por ele quando prefeito da capital mineira (1940-1945). Uma campanha para arrecadar objetos relacionados ao ex-presidente também está nos planos.
Os jardins da casa, com palmeiras imperiais e um lago de carpas na forma da lagoa da Pampulha, são projeto de Burle Marx (1909-1994). Nela há também quadros de Alfredo Volpi (1896-1988) e Paulo Werneck (1907-1987).
O publicitário Marcos Guerra, 42, neto dos proprietários, afirma que a beira da piscina era o local da casa preferido por JK para fazer, por telefone, contatos políticos. O banheiro com porta extra para o quintal, diz, foi apontado pelos inimigos de JK como "saída de emergência" para suas supostas amantes.
A prefeitura e os proprietários não divulgam qual será o valor a ser pago pela casa. De acordo com Pimentel, a negociação é "complicada" pois inclui todo o acervo de móveis e objetos da casa, tombado pelo município.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Juscelino Kubitschek
Casa do ex-presidente Juscelino Kubitschek em BH vira museu
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da Agência Folha
A casa onde viveu o ex-presidente Juscelino Kubitschek quando era prefeito de Belo Horizonte (MG) será transformada em museu. A residência de 1943, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, integra o complexo arquitetônico e paisagístico da Pampulha, tombado pelo patrimônio federal.
Segundo o prefeito Fernando Pimentel (PT), as negociações para a compra da casa estão em fase final. "A idéia é abrir o local para as pessoas verem como era uma residência dos anos 1940 em Belo Horizonte."
Situada em um terreno de 2.800 m² na orla da lagoa da Pampulha, a casa modernista de 680m², dois andares e três quartos conserva móveis que foram de JK, como uma mesa de bilhar francês, uma espreguiçadeira de madeira, uma cama de casal e uma geladeira européia que ainda funciona.
JK (1902-1976) vendeu o local em 1956 para seu amigo e colega de seminário Joubert Guerra, que também foi político e morreu em 1977. Com a morte da mulher de Guerra, em outubro de 2004, começaram as negociações para a venda do imóvel.
JK viveu na casa da Pampulha do final de 1943 até 1945. Continuou a freqüentar o local quando presidente, de 1956 a 1960.
De acordo com Pimentel, a prefeitura abrigará na casa objetos de JK que estão no museu Abílio Barreto (zona sul de Belo Horizonte), como móveis de gabinete, itens de escritório e decretos assinados por ele quando prefeito da capital mineira (1940-1945). Uma campanha para arrecadar objetos relacionados ao ex-presidente também está nos planos.
Os jardins da casa, com palmeiras imperiais e um lago de carpas na forma da lagoa da Pampulha, são projeto de Burle Marx (1909-1994). Nela há também quadros de Alfredo Volpi (1896-1988) e Paulo Werneck (1907-1987).
O publicitário Marcos Guerra, 42, neto dos proprietários, afirma que a beira da piscina era o local da casa preferido por JK para fazer, por telefone, contatos políticos. O banheiro com porta extra para o quintal, diz, foi apontado pelos inimigos de JK como "saída de emergência" para suas supostas amantes.
A prefeitura e os proprietários não divulgam qual será o valor a ser pago pela casa. De acordo com Pimentel, a negociação é "complicada" pois inclui todo o acervo de móveis e objetos da casa, tombado pelo município.
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