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23/02/2006
-
16h48
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O "Diário Oficial" da cidade de São Paulo publicou nesta quinta-feira uma portaria exonerando o secretário-adjunto da Secretaria do Municipal do Trabalho, o jornalista Juarez Soares. De acordo com o diário, o pedido de exoneração ocorreu a pedido de Soares.
A demissão acontece no mesmo dia em que a Folha publicou uma denúncia de nepotismo contra Soares, que mantinha a filha e o genro empregados na secretaria onde trabalha. A portaria, no entanto, é retroativa à ultima sexta-feira (17).
Soares é filiado ao PDT e diz que pensa em se candidatar a deputado estadual neste ano. Em 2004, foi candidato a vice-prefeito de Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho. A jornalista Larissa Soares, filha de Juarez, faz parte da equipe de assessoria de imprensa da secretaria. Seu marido, o também jornalista Enéas Santos, era gerente do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) da Lapa, mas também foi destituído do cargo. Ela está na secretaria desde o início da gestão Serra e recebe R$ 3.200 de salário. Santos ocupou o cargo em dezembro, quando o centro foi inaugurado, e recebe R$ 3.000.
Santos, segundo a secretaria, foi selecionado para o cargo pela Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais), uma ONG terceirizada que, diz a pasta, é responsável por contratar os funcionários do CAT.
Outro Lado
Juarez Soares afirmou à Folha que sua filha foi contratada pela secretaria no início de 2005, antes de ele ser secretário-adjunto, cargo que assumiu em abril. Quanto ao genro, Soares disse que o cargo de gerente do CAT não tem "proximidade física do gabinete".
Segundo a secretaria, Soares já havia manifestado a vontade de deixar a secretaria para para cuidar de sua candidatura à Assembléia Legislativa. O secretário Gilmar Viana, que contratou a filha de Soares, disse que a jornalista foi chamada para por ter um currículo "interessante".
Sobre Santos, Viana ressaltou o fato de ele ter curso superior, exigência para o cargo. Questionado se o gerente tinha alguma formação específica que o capacitasse para coordenar o CAT, o secretário disse que "ele tinha experiência no trato com pessoas", que já havia sido dirigente sindical e trabalhado em organizações sociais. "Tenho o currículo dele e de todos os outros gerentes aprovados", afirmou o secretário.
Procurado pela Folha, Santos disse que falaria apenas pessoalmente. A reportagem foi até o local marcado, mas ele não estava lá. Larissa Soares também foi procurada, mas não retornou os diversos recados deixados.
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da Folha de S.Paulo
O "Diário Oficial" da cidade de São Paulo publicou nesta quinta-feira uma portaria exonerando o secretário-adjunto da Secretaria do Municipal do Trabalho, o jornalista Juarez Soares. De acordo com o diário, o pedido de exoneração ocorreu a pedido de Soares.
A demissão acontece no mesmo dia em que a Folha publicou uma denúncia de nepotismo contra Soares, que mantinha a filha e o genro empregados na secretaria onde trabalha. A portaria, no entanto, é retroativa à ultima sexta-feira (17).
Soares é filiado ao PDT e diz que pensa em se candidatar a deputado estadual neste ano. Em 2004, foi candidato a vice-prefeito de Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho. A jornalista Larissa Soares, filha de Juarez, faz parte da equipe de assessoria de imprensa da secretaria. Seu marido, o também jornalista Enéas Santos, era gerente do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) da Lapa, mas também foi destituído do cargo. Ela está na secretaria desde o início da gestão Serra e recebe R$ 3.200 de salário. Santos ocupou o cargo em dezembro, quando o centro foi inaugurado, e recebe R$ 3.000.
Santos, segundo a secretaria, foi selecionado para o cargo pela Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais), uma ONG terceirizada que, diz a pasta, é responsável por contratar os funcionários do CAT.
Outro Lado
Juarez Soares afirmou à Folha que sua filha foi contratada pela secretaria no início de 2005, antes de ele ser secretário-adjunto, cargo que assumiu em abril. Quanto ao genro, Soares disse que o cargo de gerente do CAT não tem "proximidade física do gabinete".
Segundo a secretaria, Soares já havia manifestado a vontade de deixar a secretaria para para cuidar de sua candidatura à Assembléia Legislativa. O secretário Gilmar Viana, que contratou a filha de Soares, disse que a jornalista foi chamada para por ter um currículo "interessante".
Sobre Santos, Viana ressaltou o fato de ele ter curso superior, exigência para o cargo. Questionado se o gerente tinha alguma formação específica que o capacitasse para coordenar o CAT, o secretário disse que "ele tinha experiência no trato com pessoas", que já havia sido dirigente sindical e trabalhado em organizações sociais. "Tenho o currículo dele e de todos os outros gerentes aprovados", afirmou o secretário.
Procurado pela Folha, Santos disse que falaria apenas pessoalmente. A reportagem foi até o local marcado, mas ele não estava lá. Larissa Soares também foi procurada, mas não retornou os diversos recados deixados.
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