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26/02/2006
-
05h40
KARINA KLINGER
MARY PERSIA
da Folha Online
Com o enredo "Bem Aventurados Sejam os Perseguidos por Causa da Justiça dos Homens... Pois é deles o Reino dos Céus", a Mancha Verde, que entrou na avenida por volta das 5h35 deste domingo, traça um panorama da intolerância ao longo da história da humanidade.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não disputa o título pelo grupo.
Além de fazer uma crítica ao imperialismo norte-americano e às ações do presidente George W. Bush mundo afora, a agremiação traz para a avenida personagens que foram vítimas de injustiça.
"Vamos lembrar de Jesus Cristo, Mahatma Ghandi, Buda e do papa João Paulo 2º. Todos devem ser retratados em um dos nossos carros", diz o carnavalesco Cebola.
Polêmico, o carnavalesco contou que não se esquecerá dos mártires árabes e dos terroristas como Bin Laden.
Como não poderia deixar de lado, a escola irá abordar a intolerância racial. "Os negros sofrem no país desde a época da escravidão. Uma das alegorias representa os inúmeros quilombos e a luta pela igualdade", diz o carnavalesco, que fará menção a líderes como Nelson Mandela e Martin Luther King.
Uma das apostas neste ano da Mancha são as encenações teatrais que acontecem nos carros alegóricos, que vêm, em geral, com mais de 50 pessoas.
A escola terá com 3.800 integrantes e 22 alas.
O abre-alas também guarda uma série de efeitos especiais. Dragões com 16 metros de altura invadirão o sambódromo em uma espécie de vôo. Já as baianas, outro destaque da agremiação, anunciarão o nascimento de Jesus.
Incêndio
A três dias do início do Carnaval, dois carros alegóricos da Mancha Verde foram destruídos por um incêndio. Ambos estavam na área reservada a eles, no sambódromo do Anhembi.
Cerca de 400 pessoas trabalharam dia e noite e conseguiram recuperar 100% os carros. A escola ainda recebeu ajuda da Império de Casa Verde, que cedeu material.
Desfiles
Antes da Mancha Verde, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera. Depois, a X-9 Paulistana encerra os desfiles do Grupo Especial.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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Mancha Verde deve citar Bush ao falar de intolerância
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MARY PERSIA
da Folha Online
Com o enredo "Bem Aventurados Sejam os Perseguidos por Causa da Justiça dos Homens... Pois é deles o Reino dos Céus", a Mancha Verde, que entrou na avenida por volta das 5h35 deste domingo, traça um panorama da intolerância ao longo da história da humanidade.
Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações, mas não disputa o título pelo grupo.
Além de fazer uma crítica ao imperialismo norte-americano e às ações do presidente George W. Bush mundo afora, a agremiação traz para a avenida personagens que foram vítimas de injustiça.
"Vamos lembrar de Jesus Cristo, Mahatma Ghandi, Buda e do papa João Paulo 2º. Todos devem ser retratados em um dos nossos carros", diz o carnavalesco Cebola.
Polêmico, o carnavalesco contou que não se esquecerá dos mártires árabes e dos terroristas como Bin Laden.
Como não poderia deixar de lado, a escola irá abordar a intolerância racial. "Os negros sofrem no país desde a época da escravidão. Uma das alegorias representa os inúmeros quilombos e a luta pela igualdade", diz o carnavalesco, que fará menção a líderes como Nelson Mandela e Martin Luther King.
Uma das apostas neste ano da Mancha são as encenações teatrais que acontecem nos carros alegóricos, que vêm, em geral, com mais de 50 pessoas.
A escola terá com 3.800 integrantes e 22 alas.
O abre-alas também guarda uma série de efeitos especiais. Dragões com 16 metros de altura invadirão o sambódromo em uma espécie de vôo. Já as baianas, outro destaque da agremiação, anunciarão o nascimento de Jesus.
Incêndio
A três dias do início do Carnaval, dois carros alegóricos da Mancha Verde foram destruídos por um incêndio. Ambos estavam na área reservada a eles, no sambódromo do Anhembi.
Cerca de 400 pessoas trabalharam dia e noite e conseguiram recuperar 100% os carros. A escola ainda recebeu ajuda da Império de Casa Verde, que cedeu material.
Desfiles
Antes da Mancha Verde, passaram pelo sambódromo a Peruche, a Tom Maior, a Acadêmicos do Tucuruvi, a Águia de Ouro, a Unidos de Vila Maria e a Leandro de Itaquera. Depois, a X-9 Paulistana encerra os desfiles do Grupo Especial.
Ontem desfilaram Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre.
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