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14/03/2006
-
14h13
da Folha Online
O Exército ocupou a favela da Rocinha (zona sul do Rio) nesta terça-feira, um dia depois de retirar-se de outros morros e favelas ocupados havia dez dias e admitir desconhecer o paradeiro dos dez fuzis FAL e da pistola roubados de um quartel na zona norte da cidade no último dia 3.
O CML (Comando Militar do Leste) negou ter informações sobre a natureza da operação, mas disse que ela pode ter sido determinada para realizar buscas e apreensões ou para ajudar a Justiça na intimação de suspeitos de envolvimento no roubo das armas.
Informações iniciais dão conta de que disparos de armas de fogo foram ouvidos por moradores da região pela manhã, quando os militares começaram a tomar as ruas da favela, mas ela não foi confirmada.
Enquanto militares ocupam as ruas da favela, um helicóptero do Exército joga sobre a Rocinha folhetos com mensagens de incentivo à denúncia.
O folheto traz a mensagem: "Os bandidos que roubaram as armas não se preocupam com o bem de sua família. Eles vão usar as armas para aumentar a violência contra você. Denuncia os bandidos e os locais de esconderijo das armas." O telefone do Disque-Denúncia é 0/xx/21/2253-1177.
Paradeiro
Na segunda-feira (13), o Exército confirmou o término da chamada primeira fase da operação, de presença ostensiva em morros e favelas do Rio, mas realizou cercos nas favelas do Dendê, na Ilha do Governador, e da Vila dos Pinheiros, no complexo da Maré (ambas na zona norte do Rio).
Nos primeiros dez dias em que permaneceram em até dez regiões da cidade, os militares --ajudados pela Polícia Militar-- apreenderam 228 armas. Nenhuma delas era um dos fuzis ou a pistola roubados do quartel.
O roubo ocorreu na madrugada do dia 3, uma sexta-feira. Sete homens com roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão (zona norte do Rio), renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram as armas que estavam em armários.
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O CML (Comando Militar do Leste) negou ter informações sobre a natureza da operação, mas disse que ela pode ter sido determinada para realizar buscas e apreensões ou para ajudar a Justiça na intimação de suspeitos de envolvimento no roubo das armas.
Informações iniciais dão conta de que disparos de armas de fogo foram ouvidos por moradores da região pela manhã, quando os militares começaram a tomar as ruas da favela, mas ela não foi confirmada.
Enquanto militares ocupam as ruas da favela, um helicóptero do Exército joga sobre a Rocinha folhetos com mensagens de incentivo à denúncia.
O folheto traz a mensagem: "Os bandidos que roubaram as armas não se preocupam com o bem de sua família. Eles vão usar as armas para aumentar a violência contra você. Denuncia os bandidos e os locais de esconderijo das armas." O telefone do Disque-Denúncia é 0/xx/21/2253-1177.
Paradeiro
Na segunda-feira (13), o Exército confirmou o término da chamada primeira fase da operação, de presença ostensiva em morros e favelas do Rio, mas realizou cercos nas favelas do Dendê, na Ilha do Governador, e da Vila dos Pinheiros, no complexo da Maré (ambas na zona norte do Rio).
Nos primeiros dez dias em que permaneceram em até dez regiões da cidade, os militares --ajudados pela Polícia Militar-- apreenderam 228 armas. Nenhuma delas era um dos fuzis ou a pistola roubados do quartel.
O roubo ocorreu na madrugada do dia 3, uma sexta-feira. Sete homens com roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão (zona norte do Rio), renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram as armas que estavam em armários.
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