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15/03/2006
-
09h34
da Folha Online
O chefe de Estado Maior do CML (Comando Militar do Leste), general Hélio de Macedo, afirma que o Exército vai manter as investigações no Rio para identificar os responsáveis pelo roubo de dez fuzis e uma pistola, levados de um quartel no último dia 3. As armas foram encontradas na noite de terça-feira (14).
De acordo com o Exército, o armamento estava em uma trilha ao lado da região conhecida como Esqueleto, próxima à estrada das Canoas, em São Conrado, junto à favela da Rocinha.
"Nós temos que chegar aos responsáveis e saber se foi gente conivente ou omissa (dentro do quartel) ou se foi um meliante externo à unidade. Tenho certeza de que o inquérito agora, com as armas apreendidas, prosseguirá na parte de investigação para levantar os culpados", disse.
O Exército nega que tenha feito acordo com criminosos para a recuperação do armamento, mas admite que as informações que levaram à localização podem ter sido passadas por traficantes, insatisfeitos com a presença dos militares nos morros e favelas, que sufocavam o tráfico de drogas.
Confrontos
Os militares ocuparam, no total, 11 morros ou favelas do Rio desde o roubo das armas --no último dia 3. Na ocasião, sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Durante os trabalhos, confrontos entre os militares e criminosos foram freqüentes. O mais intenso ocorreu no último dia 10, quando quatro pessoas ficaram feridas no morro da Providência, entre elas um bebê.
No dia 6, um rapaz de 16 anos foi atingido por um tiro e morreu no morro do Pinto, enquanto observava a ocupação no vizinho morro da Providência.
No dia 13, o Exército iniciou a segunda fase da operação. Os militares saíram dos morros e favelas e foram priorizadas ações mais seletivas e pontuais.
Com Agência Brasil
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Exército quer identificar responsáveis por roubo de armas
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O chefe de Estado Maior do CML (Comando Militar do Leste), general Hélio de Macedo, afirma que o Exército vai manter as investigações no Rio para identificar os responsáveis pelo roubo de dez fuzis e uma pistola, levados de um quartel no último dia 3. As armas foram encontradas na noite de terça-feira (14).
De acordo com o Exército, o armamento estava em uma trilha ao lado da região conhecida como Esqueleto, próxima à estrada das Canoas, em São Conrado, junto à favela da Rocinha.
Flávio Florido/Folha Imagem |
Exército apresenta armas recuperadas nesta terça |
O Exército nega que tenha feito acordo com criminosos para a recuperação do armamento, mas admite que as informações que levaram à localização podem ter sido passadas por traficantes, insatisfeitos com a presença dos militares nos morros e favelas, que sufocavam o tráfico de drogas.
Confrontos
Os militares ocuparam, no total, 11 morros ou favelas do Rio desde o roubo das armas --no último dia 3. Na ocasião, sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Durante os trabalhos, confrontos entre os militares e criminosos foram freqüentes. O mais intenso ocorreu no último dia 10, quando quatro pessoas ficaram feridas no morro da Providência, entre elas um bebê.
No dia 6, um rapaz de 16 anos foi atingido por um tiro e morreu no morro do Pinto, enquanto observava a ocupação no vizinho morro da Providência.
No dia 13, o Exército iniciou a segunda fase da operação. Os militares saíram dos morros e favelas e foram priorizadas ações mais seletivas e pontuais.
Com Agência Brasil
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