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15/03/2006 - 12h22

Governo e Exército evitam detalhes sobre encontro de armas no Rio

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da Folha Online, em SP e no Rio

O secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, e o chefe de Estado Maior do CML (Comando Militar do Leste), general Hélio de Macedo, ainda não deram detalhes de como o Exército localizou, na noite de terça-feira (14), os dez fuzis e a pistola que haviam sido roubados de um quartel em São Cristóvão, no último dia 3.

Segundo Itagiba, as armas foram encontradas após denúncia e trabalho do setor de inteligência. "Mas vamos preservar a fonte porque a investigação não chegou ao fim", disse.

Reportagem publicada pela Folha desta quarta-feira informou que integrantes do Exército negociaram sigilosamente com a facção criminosa Comando Vermelho a recuperação das armas.

Flávio Florido/Folha Imagem
Exército apresenta armas recuperadas nesta terça
Exército apresenta armas recuperadas nesta terça
Ambos negaram que o Exército tenha feito um acordo com os traficantes para a devolução do armamento. Sobre o fato de todas as armas terem sido encontradas em um mesmo local, o general afirma que podem ter sido abandonadas para que os ladrões não fossem pegos em flagrante.

O Comando Militar do Leste admite que as informações que resultaram na localização do armamento podem ter sido passadas por traficantes, insatisfeitos com a presença dos militares nos morros e favelas, que sufocavam o tráfico de drogas.

"Provavelmente as armas foram abandonadas. Isso [a operação Asfixia] causou prejuízo em várias comunidades nas atividades ilegais. Provavelmente o prejuízo levou a esta entrega", disse Macedo.

Ao falar nesta quarta-feira sobre a localização do armamento, Itagiba e Macedo afirmaram que o Exército vai manter a operação até chegar aos responsáveis pelo roubo e planeja uma ação para tentar localizar armas roubadas das Forças Armadas anteriormente.

Armas enferrujadas

De acordo com o Exército, os dez fuzis, quatro carregadores e a pistola foram encontrados em uma trilha ao lado da região conhecida como Esqueleto, próxima à estrada das Canoas, em São Conrado, junto à favela da Rocinha.

As armas estavam enferrujadas, parcialmente desmontadas e com a numeração raspada. De acordo com o secretário da Segurança, o contato com a terra contribuiu para a deterioração, uma vez que as armas precisam de constante manutenção.

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