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19/03/2006
-
09h24
MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio
Outros dois processos na Justiça Militar indicam que armamento subtraído de quartéis do Rio foi parar nas mãos de traficantes, embora não haja militares indiciados ou suspeitos identificados.
Um deles é sobre o maior arsenal já localizado em uma favela do Rio -- as oito minas terrestres e 161 granadas foram achados na comunidade da Coréia (zona oeste) em abril de 2004.
Segundo a Justiça Militar, as granadas pertenceriam ao Comando da Aeronáutica. A corporação nega e informa já ter feito conferências em seu estoque que não indicaram a falta dos armamentos. Os traficantes Róbson André da Silva, o Robinho Pinga, e José Renato da Silva Ferreira, o Batata, foram denunciados pelo Ministério Público Militar porque o armamento foi encontrado em seu reduto. Pinga, que está preso, e Batata hoje são rivais.
Outro inquérito, aberto em 2002, apura o envolvimento de um capitão do Exército, não identificado, com o fornecimento de armas e munições exclusivas da corporação para facções criminosas. As investigações não foram adiante porque a Justiça Militar não autorizou a quebra de sigilo telefônico de envolvidos que poderia levar até o suspeito.
O desaparecimento de 35 mil cartuchos para fuzis e pistolas da Seção de Material Bélico da Base Aérea dos Afonsos (Marechal Hermes, zona norte), em 2004, também permanece nebuloso. Não há indiciados.
Em 2003, criminosos invadiram o Parque Material Bélico da Aeronáutica, na Ilha do Governador (zona norte), e subtraíram munições. No entanto, não há militares indiciados pelo crime.
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Investigação mostra envolvimento de militares com traficantes
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Arsenal achado em favela tinha 161 granadas
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Outros dois processos na Justiça Militar indicam que armamento subtraído de quartéis do Rio foi parar nas mãos de traficantes, embora não haja militares indiciados ou suspeitos identificados.
Um deles é sobre o maior arsenal já localizado em uma favela do Rio -- as oito minas terrestres e 161 granadas foram achados na comunidade da Coréia (zona oeste) em abril de 2004.
Segundo a Justiça Militar, as granadas pertenceriam ao Comando da Aeronáutica. A corporação nega e informa já ter feito conferências em seu estoque que não indicaram a falta dos armamentos. Os traficantes Róbson André da Silva, o Robinho Pinga, e José Renato da Silva Ferreira, o Batata, foram denunciados pelo Ministério Público Militar porque o armamento foi encontrado em seu reduto. Pinga, que está preso, e Batata hoje são rivais.
Outro inquérito, aberto em 2002, apura o envolvimento de um capitão do Exército, não identificado, com o fornecimento de armas e munições exclusivas da corporação para facções criminosas. As investigações não foram adiante porque a Justiça Militar não autorizou a quebra de sigilo telefônico de envolvidos que poderia levar até o suspeito.
O desaparecimento de 35 mil cartuchos para fuzis e pistolas da Seção de Material Bélico da Base Aérea dos Afonsos (Marechal Hermes, zona norte), em 2004, também permanece nebuloso. Não há indiciados.
Em 2003, criminosos invadiram o Parque Material Bélico da Aeronáutica, na Ilha do Governador (zona norte), e subtraíram munições. No entanto, não há militares indiciados pelo crime.
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