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19/03/2006
-
18h35
da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou neste domingo, com um atraso de meio ano, a obra de rebaixamento da calha do rio Tietê. A fim de tentar evitar enchentes, o rio foi rebaixado 2,5 metros, em média, com a retirada de 9 milhões de m3 de terra e lixo do seu leito.
As obras de ampliação da calha do rio começaram em 2002 e custaram R$ 1,1 bilhão. Porém, seu sucesso dependerá de um trabalho de manutenção.
Com os trabalhos, o governo estadual estima que a probabilidade de ocorrer uma inundação no Tietê caiu de 50% para 1%, pois o rio praticamente dobrou a sua capacidade de vazão.
Em maio do ano passado, após três anos sem enchentes, a marginal Tietê voltou a alagar. Em entrevista publicada pela Folha no sábado (18), o secretário Mauro Arce (Energia, Recursos Hídricos e Saneamento) disse que, se a obra já estivesse concluída na época, o problema talvez não tivesse ocorrido. Porém, admitiu que o rebaixamento da calha não é milagroso. "A obra é para reduzir a probabilidade e a freqüência de enchentes. Mas não há uma garantia. Depende da quantidade de chuva e da intensidade."
A obra de drenagem aprofundou a calha do rio em, em média, 2,5 metros --alargando sua base de 20 para até 46 metros. Foram retirados uma média de 12 toneladas de lixo e sedimentos por dia, de acordo com o governo.
Obras
As marginais foram cercadas por jardim, com 24,5 quilômetros de extensão de cada lado do rio.
Durante a inauguração, Alckmin assinou convênios com a secretaria dos Recursos Hídricos, DAEE, Cesp, Cetesb, Sabesp, Ceeteps e Banco Nossa Caixa, para o paisagismo da calha do Tietê, que faz parte da fase dois do projeto.
O governador também autorizou a Secretaria de Energia a realizar estudos para acelerar a parceria público-privada para investimentos e manutenção das obras, de acordo com informações do governo do Estado.
As duas fases incluem serviços de manutenção do paisagismo, taludes, monitoramento da qualidade das águas dos afluentes, manutenção das barragens, investimentos relativos a revestimentos das margens da fase um, entre outros.
Com Folha de S.Paulo
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Com atraso, obra no rio Tietê é inaugurada
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Alckmin inaugura obra de rebaixamento da calha do Tietê
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou neste domingo, com um atraso de meio ano, a obra de rebaixamento da calha do rio Tietê. A fim de tentar evitar enchentes, o rio foi rebaixado 2,5 metros, em média, com a retirada de 9 milhões de m3 de terra e lixo do seu leito.
As obras de ampliação da calha do rio começaram em 2002 e custaram R$ 1,1 bilhão. Porém, seu sucesso dependerá de um trabalho de manutenção.
F.Donasci/Folha Imagem |
Obra no Tietê é inaugurada com regata, em São Paulo |
Com os trabalhos, o governo estadual estima que a probabilidade de ocorrer uma inundação no Tietê caiu de 50% para 1%, pois o rio praticamente dobrou a sua capacidade de vazão.
Em maio do ano passado, após três anos sem enchentes, a marginal Tietê voltou a alagar. Em entrevista publicada pela Folha no sábado (18), o secretário Mauro Arce (Energia, Recursos Hídricos e Saneamento) disse que, se a obra já estivesse concluída na época, o problema talvez não tivesse ocorrido. Porém, admitiu que o rebaixamento da calha não é milagroso. "A obra é para reduzir a probabilidade e a freqüência de enchentes. Mas não há uma garantia. Depende da quantidade de chuva e da intensidade."
A obra de drenagem aprofundou a calha do rio em, em média, 2,5 metros --alargando sua base de 20 para até 46 metros. Foram retirados uma média de 12 toneladas de lixo e sedimentos por dia, de acordo com o governo.
Obras
As marginais foram cercadas por jardim, com 24,5 quilômetros de extensão de cada lado do rio.
Durante a inauguração, Alckmin assinou convênios com a secretaria dos Recursos Hídricos, DAEE, Cesp, Cetesb, Sabesp, Ceeteps e Banco Nossa Caixa, para o paisagismo da calha do Tietê, que faz parte da fase dois do projeto.
O governador também autorizou a Secretaria de Energia a realizar estudos para acelerar a parceria público-privada para investimentos e manutenção das obras, de acordo com informações do governo do Estado.
As duas fases incluem serviços de manutenção do paisagismo, taludes, monitoramento da qualidade das águas dos afluentes, manutenção das barragens, investimentos relativos a revestimentos das margens da fase um, entre outros.
Com Folha de S.Paulo
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