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27/03/2006
-
20h41
da Folha Online
Os militares que investigam o roubo de armas ocorrido em um quartel em São Cristóvão (zona norte do Rio) no último dia 3 encaminharam à Justiça Militar nesta segunda-feira um pedido de prisão temporária de um civil, de acordo com o MPM (Ministério Público Militar).
Na sexta-feira (24), o sargento do Exército que havia sido preso dois dias antes por suspeita de ter facilitado o crime obteve um habeas corpus e foi solto, segundo o CML (Comando Militar do Leste).
Ele estava de plantão na ocasião do crime e, segundo a investigação, chegou a receber coronhadas dos ladrões e a desmaiar para disfarçar seu envolvimento na ação.
Os outros dois suspeitos --ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado do Exército Carlos Leandro de Souza, 22-- foram transferidos para a Polinter em Nova Iguaçu. Na quinta-feira (23), o MPF pediu a prisão preventiva dos ex-militares, que cumpriam prisão temporária desde o dia 15.
Armas
No dia 3, sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes) e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado e, para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Morros e favelas foram ocupados. Além disso, foram feitos bloqueios em estradas do Rio.
O CML informou no último dia 14 ter localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul do Rio).
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
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Na sexta-feira (24), o sargento do Exército que havia sido preso dois dias antes por suspeita de ter facilitado o crime obteve um habeas corpus e foi solto, segundo o CML (Comando Militar do Leste).
Ele estava de plantão na ocasião do crime e, segundo a investigação, chegou a receber coronhadas dos ladrões e a desmaiar para disfarçar seu envolvimento na ação.
Os outros dois suspeitos --ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado do Exército Carlos Leandro de Souza, 22-- foram transferidos para a Polinter em Nova Iguaçu. Na quinta-feira (23), o MPF pediu a prisão preventiva dos ex-militares, que cumpriam prisão temporária desde o dia 15.
Armas
No dia 3, sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes) e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado e, para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Morros e favelas foram ocupados. Além disso, foram feitos bloqueios em estradas do Rio.
O CML informou no último dia 14 ter localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul do Rio).
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
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