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28/03/2006 - 12h21

Presos rebelados mantêm reféns em quatro unidades em SP

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da Folha Online

Os presos de três CDPs (Centros de Detenção Provisória) e de uma cadeia mantêm nesta terça-feira, no total, 15 pessoas reféns no Estado de São Paulo. Os motins começaram na tarde de segunda (27).

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os rebelados não apresentaram reivindicações nos CDPs de Pinheiros, de Diadema e de Osasco.

Há suspeitas de que as rebeliões tenham sido orquestradas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a maioria das cadeias paulistas. No início da semana passada, detentos de outros quatro presídios também promoveram rebeliões simultâneas e renderam 33 agentes. Na ocasião, os motins foram um protesto contra a invasão da penitenciária de Iperó (120 km de SP) pela tropa de choque da PM para conter uma rebelião.

Na cadeia pública de Tatuí (137 km a oeste de São Paulo), a rebelião teria começado com uma tentativa de fuga. Um carcereiro é mantido refém. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, responsável pela unidade, os presos reivindicam transferências. Com capacidade para 48 detentos, a carceragem abriga 273 atualmente.

CDPs

A nova série de motins começou pelo CDP do Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo), por volta das 14h45 de segunda, e durou quase duas horas. Não houve reféns nem foram apresentadas reivindicações. A unidade comportaria até 768 presos, mas abriga 1.336.

Por volta das 15h, presos do CDP 1 de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) também iniciaram uma rebelião e fizeram três funcionários reféns. A unidade tem capacidade para 520 presos, mas abriga 817, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária.

No CDP de Diadema (Grande São Paulo), a rebelião começou por volta das 17h, quando oito pessoas foram rendidas --uma foi libertada à noite. Com capacidade para 576 presos, o CDP abriga 336 atualmente.

No mesmo horário, os presos também se rebelaram no CDP 2 de Osasco (Grande São Paulo), onde quatro pessoas são mantidas reféns.

Em 2001, uma onda de rebeliões simultâneas coordenadas pelo PCC atingiu 29 presídios do Estado.

Com Folha de S.Paulo

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