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28/03/2006
-
21h59
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
O Ministério Público do Amazonas vai convocar famílias, corretores de imóveis e funcionários para investigar denúncia de corrupção do Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus). O projeto é financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e pelo governo do Amazonas.
Segundo o promotor Edílson Martins, da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, o objetivo do procedimento é apurar envolvimento de agente público em pagamentos "por fora" a corretores.
Martins afirma que a atividade é tipificada em crime de improbidade administrativa. "O Prosamim não tem que indicar corretor para família nenhuma. Essa ação do agente público desvia a finalidade do projeto.".
Famílias pobres desapropriadas de suas casas (palafitas), às margens de igarapés, dizem que foram obrigadas a pagar "por fora" a corretores para serem beneficiadas pelo projeto Prosamim. O alvo do esquema é um bônus-moradia que garante a aquisição de uma casa em outro local pelo valor de até R$ 21 mil.
Os corretores particulares encontram uma nova casa no valor do bônus. As famílias disseram que são obrigadas a pagar de R$ 2.000 a R$ 10 mil para não terem dificultado o processo de desapropriação.
O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) cobrou do governo do Amazonas providências sobre a denúncia. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), determinou uma sindicância para apurar o caso.
Segundo a Associação dos Moradores do Igarapé da Cachoeirinha, o Prosamim gerou insatisfação às famílias porque no realojamento não haveria suporte para readaptação ou monitoramento socioeconômico, como prevê o programa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o BID
Ministério Público investiga denúncia de corrupção no Prosamim
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da Agência Folha, em Manaus
O Ministério Público do Amazonas vai convocar famílias, corretores de imóveis e funcionários para investigar denúncia de corrupção do Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus). O projeto é financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e pelo governo do Amazonas.
Segundo o promotor Edílson Martins, da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, o objetivo do procedimento é apurar envolvimento de agente público em pagamentos "por fora" a corretores.
Martins afirma que a atividade é tipificada em crime de improbidade administrativa. "O Prosamim não tem que indicar corretor para família nenhuma. Essa ação do agente público desvia a finalidade do projeto.".
Famílias pobres desapropriadas de suas casas (palafitas), às margens de igarapés, dizem que foram obrigadas a pagar "por fora" a corretores para serem beneficiadas pelo projeto Prosamim. O alvo do esquema é um bônus-moradia que garante a aquisição de uma casa em outro local pelo valor de até R$ 21 mil.
Os corretores particulares encontram uma nova casa no valor do bônus. As famílias disseram que são obrigadas a pagar de R$ 2.000 a R$ 10 mil para não terem dificultado o processo de desapropriação.
O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) cobrou do governo do Amazonas providências sobre a denúncia. O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), determinou uma sindicância para apurar o caso.
Segundo a Associação dos Moradores do Igarapé da Cachoeirinha, o Prosamim gerou insatisfação às famílias porque no realojamento não haveria suporte para readaptação ou monitoramento socioeconômico, como prevê o programa.
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