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30/03/2006 - 11h01

Chuvas matam três no Estado e destroem barracos em São Paulo

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da Folha Online

A chuva que atingiu a região da Grande São Paulo na quarta-feira (29) e na madrugada desta quinta ainda causa estragos. Por volta das 2h30 de hoje, seis barracos foram destruídos por um deslizamento de terra no Jardim Elisa Maria, zona norte de São Paulo. De acordo com a Defesa Civil Estadual, não há feridos. O número de desabrigados ainda não foi divulgado.

Próximo à rodovia Castello Branco, outra queda de barreira obstruiu a entrada de uma casa, mas não deixou vítimas nem desabrigados.

Em Osasco (Grande São Paulo), o córrego Ribeirão Vermelho transbordou provocando alagamentos em ruas, casas e bairros no bairro Rochdale. Segundo a Defesa Civil, também não houve vítimas.

Mortes

Ontem, três pessoas morreram no interior do Estado por causa da chuva. Em Jaboticabal (344 km a noroeste de São Paulo), Arnaldo dos Santos, 58, morreu ao tentar tirar o carro de uma rua atingida pela enxurrada.

Em Pedreira (145 km a norte de São Paulo), mãe e filha morreram após a queda de um muro. Awdrea Cristine Siqueira, 36, e sua filha, Desire Rossetti, 7, foram atingidas na rua Antônio Pedro, no centro da cidade.

Em Piracicaba (162 km a noroeste de São Paulo), árvores caíram sobre veículos, casas ficaram destelhadas e vários pontos da cidade ficaram sem energia elétrica e telefone. De acordo com a Defesa Civil, os ventos chegaram a 130 km/h. O telhado de uma casa foi arrancado e caiu no pátio da escola Moraes Barros, durante o horário de aulas. Não houve feridos.

A Defesa Civil também registrou transbordamentos de córregos em Atibaia (60 km a norte de São Paulo) que não deixaram vítimas. Em Campinas (95 km a norte de São Paulo), também foram registradas quedas de árvores transbordamentos e falta de energia elétrica por causa do temporal.

CPTM

Por causa da chuva, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) interdita o trecho entre as estações Francisco Morato e Jundiaí por cerca de 20 dias.

O problema mais sério aconteceu entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista. Por causa da força das águas, um bueiro localizado sob a linha se rompeu, abrindo um buraco embaixo dos trilhos. Os reparos devem demorar 20 dias para serem concluídos.

De acordo com a CPTM, 7.000 pessoas utilizam o trecho todos os dias. O transporte delas entre as estações será feito por ônibus do Paese (Plano de Atendimento a Empresas em Situação de Emergência).

No mesmo trecho, uma barreira caiu entre as estações Francisco Morato e Botujuru. Na mesma região, entre as estações Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, o transbordamento de um córrego descalçou os dois sentidos da linha.

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